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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Bola de Ping Pong

 

Por vezes sinto-me uma bola de ping pong! Ora sou lançada para um lado, ora sou lançada para o outro. Ao meio não posso ficar...

Por vezes, sinto-me uma boneca de trapos, a quem puxam de um lado, e puxam do outro, ao mesmo tempo. E se, de tantos puxões levar, a boneca se rasgar?

Por vezes, sinto-me um árbitro em pleno estádio de futebol! A tentar perceber de que equipa foi falta e a quem tenho que mostrar cartão.

Por vezes, sinto-me um polícia, a tentar manter a ordem...Um bombeiro, a acudir a um incêndio daqui, a um acidente dali.

Por vezes, sinto-me um juiz, que todos os dias tem que zelar para que a justiça seja feita, avaliar de que lado está a razão, a validade dos motivos...

Por vezes, sinto-me num debate a fazer mediação!

Tento desdramatizar, desvalorizar, contornar, dar a volta, manter um equilíbrio. Mas há momentos em que se torna difícil.

Como diria uma perita nestes assuntos, pessoas que vivem nesta situação são as mais susceptíveis de vir um dia a apitar bem alto, a dar o grito que ninguém esperava ouvir.

É uma posição ingrata...

Avaliação Final

"A Inês é uma aluna aplicada, empenhada e trabalhadora"

"A apreciação global situa-se no nível Muito Bom"

 

 

Em dia de reunião escolar para entrega das avaliações do 3º período, os parabéns foram para a filha e para a mãe.

Com apenas 20 aulas assistidas, das 42 dadas, a Inês conseguiu uma boa avaliação. Até se safou nos testes intermédios, com Satisfaz bem no de Língua Portuguesa, e Satisfaz e Satisfaz Bem no de Matemática.

 

O primeiro ano correu muito bem. Já este, foi um ano bem mais complicado, sem dúvida. 

Primeiro a mudança no comportamento, que nunca lhe tinham visto antes, as chamadas de atenção, os recados na caderneta. Consequentemente, os resultados mais baixos do 1º período. Seguiu-se a praga dos piolhos! Depois, a melhoria geral e o regresso à Inês que todos conhecemos, com as notas a subirem, tendo pela primeira vez Excelente em uma ou duas fichas.

No 3º período, o derradeiro, o mais curto, aquele em que se dá tudo por tudo para consolidar ou subir, surge o internamento.

Várias semanas sem poder ir à escola, a ter aulas em meia dúzia de horas em casa, dadas pela mãe.

O regresso tão desejado em semanas de testes e fichas de avaliação.

Mas terminou, sentimo-nos aliviadas - missão cumprida!

Agora é deixá-la aproveitar as férias, sem descurar algum estudo, e prepará-la para que o próximo ano seja menos atribulado!

A (má) política dos exames

Estamos em épocas de exames, testes, provas e outras invenções que se lembraram de aplicar à educação ao longo dos anos.

Eu devo dizer que não gosto. Não sou a favor. Não acho justo. E não é por considerar que não devam ser feitos, mas por não concordar com o peso que lhes atribuem na avaliação final.

É certo que estes métodos de avaliação incluem matéria que, supostamente, foi dada ao longo do ano e, quem sabe durante o ano todo, também saberá no fim do ano.

Mas o ensino não é semelhante em todas as escolas. Até dentro da mesma escola, os professores podem ensinar de formas diferentes.

Por outro lado, sabemos que cada um de nós se deve habituar a lidar com a pressão, que pode aparecer em qualquer fase da nossa vida.

Mas também é sabido que, nestas ocasiões, o nervosismo, o stress e a pressão podem ter um efeito negativo. Por vezes, bloqueamos. Sabemos tudo, mas naquele momento parece que tudo se apaga.

E não é justo que um simples exame tenha o peso que tem, quando um aluno se esforçou durante meses a fio. Mais injusto é quererem aumentar ainda mais a percentagem, e o número de disciplinas sujeitas a exame.

Não acho bem...e tenho dito!

 

O calor deu-me para isto!

 

Hoje é, provavelmente, o dia mais quente de 2012. Pelo menos até agora. E neste dia de autêntico verão, o meu cérebro decidiu questionar e reflectir sobre coisas que consideramos como "dados adquiridos"!

É muito simples - ontem estava em casa a ouvir rádio, por volta das 20.30 horas, e a locutora disse "...só boas músicas neste final de tarde!".

Eu concordo com o termo utilizado, uma vez que para mim, ainda não era noite. No entanto, há quem não concorde comigo e afirme que a partir das 20 horas já é noite, e não tarde.

Ora, como é óbvio (ou não), comecei a divagar sobre isto e a questionar tudo.

Para começar, quando é que é manhã, tarde e noite? Quem é que assim o determinou? Porque é que não posso dizer bom dia à tarde, se a tarde faz parte do dia? Porque é que dizemos, por exemplo, 4 horas da manhã, se a essa hora é de noite. E voltamos à mesma questão - a partir de que horas é que é manhã? Partindo do princípio que, até ao meio dia é manhã, porque é que dizemos bom dia em vez de boa manhã? Quando é que é considerado dia e quando é que é considerado noite?

Para mim, dia é quando começa a clarear e o sol nasce, e noite, depois de o sol se ter posto, quando escurece. Seguindo esta minha lógica, apesar de, supostamente, ser tarde das 12 às 20 horas e, a partir daí, noite, não é assim que eu considero.

No inverno, quando cumprimento alguém a partir das 18/ 19 horas, já digo "boa noite", enquanto que no verão, às 21 horas, provavelmente ainda digo "boa tarde"!

E fico-me por aqui, antes que o meu cérebro atrofie mais com tantas perguntas!

 

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