Verdades escondidas
Quando se esgotam as várias respostas de intervenção às crianças em risco, surge a institucionalização.
Por norma, só se internam menores, quando não existem outras possibilidades de intervenção.
Alguns dos objectivos destas estruturas são promover cuidados essenciais ao bem-estar físico e emocional das crianças e/ou jovens, estabilidade emocional, auto-confiança e segurança.
São enviadas para estas estruturas, por acordo com os pais ou responsáveis pelos menores, ou por intervenção judicial, para que sejam retiradas da situação de risco.
E a verdade é que grande parte destas instituições desempenham um papel fundamental na intervenção com estes menores.
No entanto, em alguns casos, como todos nós sabemos, o que acontece é que estamos a transferir uma criança/ jovem de uma situação de risco, para uma outra muito mais grave, originada dentro da própria instituição que o deveria proteger!
É algo que se tenta esconder, que se tenta manter dentro de portas, abafar mas, por vezes, chegam ao conhecimento público casos de maus tratos físicos ou abusos sexuais. São crianças/ jovens que acabam por estar permanentemente em risco.
E, nesses casos, quem as poderá socorrer?...