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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Saúde 24 - o número que nos liga à saúde...

...e à redução ou mesmo isenção do pagamento das taxas moderadoras nas urgências hospitalares!

Para isso, bastará que os utentes tenham ligado primeiro para a Linha Saúde 24, antes de se dirigirem a um serviço de urgência. 

Parece que a ideia do Ministério da Saúde é retirar doentes às urgências, que passam assim a ser atendidos pelos operadores da linha Saúde 24. Estes funcionarão, então, como uma espécie de triagem, enviando para os serviços de urgência apenas os utentes que considerem que realmente deverão ir. 

Eu aposto que, em tempos de crise, e atendendo ao valor das taxas moderadoras, haverá muita gente a ligar, para tentar obter consultas gratuitas! Retiram-se utentes às urgências para "entupir" a linha Saúde 24! 

Mas, se aliarmos à eficácia, por vezes, questionada desta linha, o seu "entupimento", é provável que os utentes desistam, e voltem a recorrer directamente ao hospital.

Pessoalmente, já liguei umas 3 vezes para a Saúde 24 - em duas delas, enviaram a minha filha para o Serviço de Atendimento Permanente da área da residência (que eles insistem em chamar de Centro de Saúde), e numa outra não foi necessário.

Se esta ideia for mesmo avante, pergunto-me se, na dúvida e por "descargo de consciência", a linha não enviará a grande maioria dos utentes para a urgência? Pergunto-me se não haverá muito boa gente a inventar mais sintomas do que os que tem para ser enviada e consultada de borla? Pergunto-me se, para evitar estas situações, irá o Ministério da Saúde inventar multas, para todos aqueles que o tenham feito. E, se fosse a puxar o fio à meada, muitas mais dúvidas me surgiriam, mas é melhor esperar para ver no que vai dar esta ideia, sem grandes divagações...

 

 





Poesia caseira III - O Falcão Peregrino

Mas que vida a nossa: agora a professora lembrou-se que os alunos tinham que ser poetas, e mais uma vez tivemos que puxar pela imaginação.

O tema era a ave migratória que há uns dias atrás tinham pesquisado - no caso da Inês - o falcão peregrino!

 

 

Aqui no Canadá

com o Inverno a chegar

que frio que está

vou ter que me pôr a voar

 

Para o Brasil vou viajar

em busca de alimentos

a minha vida é migrar

e passar por mil tormentos

 

Já sinto o sol a aquecer

ao chegar ao meu destino

Consegui sobreviver

pois sou o falcão peregrino!

Um azar nunca vem só...

 

Sabem tão bem estes feriados a meio de uma semana de trabalho! E o dia correu tão bem!

Esteve cá o irmão do meu marido a passar o dia connosco. Fomos às compras, almoçámos, brincámos e a tarde foi de praia, com direito aos primeiros mergulhos do ano!

Depois, sabe sempre bem um banhinho e um bom jantar. Enquanto o meu marido foi levar o irmão a casa, fiquei a arrumar tudo e a despachar-me a mim, afinal, amanhã é dia de acordar cedo. Deveria ter sido uma viagem rápida...mas não foi!

Ao ir a umas bombas de gasolina com o padrasto - único sítio onde saiu do carro - deve ter deixado cair a carteira e o telemóvel sem dar por isso. O que vale é que a carteira não tinha dinheiro e o telemóvel ficou sem bateria e já andava meio avariado. Mas não evita a despesa extra que vai ter por ter ficado sem documentos nenhuns - cartão de cidadão, carta de condução - e o trabalho que dá ligar para os bancos a cancelar cartões. 

Ainda assim, depois do choque e desespero inicial, seria uma questão fácil de ultrapassar (que remédio). O problema é que, a juntar a tudo isto, o carro avariou (mais uma vez)!

E eu, que sempre fui uma acérrima defensora do nosso "boguinhas", começo a achar que foi um mau negócio. Em pouco mais de 2 anos, já gastou mais dinheiro a arranjá-lo do que aquele que o carro vale.

Sem carro, resta-lhe ir para o trabalho (como se a motivação fosse grande), em transportes públicos, que também não lhe facilitam, de todo, a vida.

Resta saber se vamos ter dinheiro para mandar arranjar o carro (se é que tem arranjo), ou se vai ter que ficar parado à porta. E ainda faltam uns bons meses para acabar de o pagar...

Mais um contratempo para ultrapassarmos juntos. O que não nos derruba, torna-nos mais fortes!

 

 

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