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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sugestões para o fim-de-semana

(cliquem na imagem)

 

 

Todas as semanas, o Fantastic apresenta algumas sugestões culturais, com concertos, peças de teatro, espetáculos ou outros eventos que poderão visitar. Nesta edição do Fora de Casa, conheçam algumas das propostas para a semana de 27 de abril a 3 de maio, entre as quais:

 

  • A Ovibeja;
  • A comédia Agregado Nada Familiar
  • O espetáculo Os Maias
  • O Sines Tall Ships Festival
  • Hip Hop Internacional Portugal

 

e muito mais! 

 

 

Transcendence: A Nova Inteligência

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Um filme que tem fantasia a mais para o meu gosto, mas que nos faz pensar em algumas coisas como:

- ter cuidado com aquilo que desejamos porque, um dia, quem sabe, isso pode vir a ser concretizado, e tornar-se mais assustador do que benéfico

- a ciência é espectacular, mas há certas coisas que devem permanecer como estão, e deixar a natureza seguir o seu curso, sem interferir

- por muito boas que sejam as intenções de alguém, quando se lança nestas experiências, até que ponto a capacidade de controlar tudo e todos, e o próprio mundo, não desviarão alguém do seu carácter, e a sede de poder não a levará a actos abomináveis?

- poderá uma máquina substituir um humano a todos os níveis, e ser vista pelos demais como se fosse a pessoa, e não a máquina, que ali está à sua frente?

 

 

 

Sinopse:

"Will Caster é um dos mais importantes investigadores no campo da Inteligência Artificial, dedicando toda a sua vida a criar uma máquina capaz de pensar e sentir por si mesma. As suas experiências e criações controversas tornaram-no famoso na sua área de estudo, mas transformaram-no também num dos principais alvos dos grupos extremistas antitecnologia. Com o projecto quase concluído, Will é atacado por um grupo terrorista e deixado gravemente ferido. Antes que ele morra, Evelyn, a sua mulher, insere no seu cérebro um protótipo que lhe retira a consciência e a transfere para um supercomputador. Evelyn verifica que a mente de Will ressuscitou no processador da máquina e que continua a funcionar na perfeição. Porém, Caster revela uma vontade de adquirir conhecimento que parece ter perdido qualquer noção dos limites. Decidido a ganhar poder e controlar o mundo, ele tem um objectivo muito específico: tentar convencer a mulher a ligá-lo à internet para que ele se possa propagar por todos os computadores existentes e criar uma inteligência colectiva. Apesar de isso significar o sucesso de décadas de estudo e total dedicação, Evelyn percebe o impacto que poderá ter não apenas na sua vida, mas na de toda a Humanidade." 

Fui eu que escrevi isto?

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Já vos aconteceu lerem algo que escreveram há bastante tempo, olhar para aquelas palavras, para aquele texto, e perguntarem-se "fui mesmo eu que escrevi isto?"?

 

Acontece-me tantas vezes! 

E penso "não sei como é que estas palavras saíram, mas se fosse hoje, nunca conseguiria escrever isto".

De uma forma geral, parece que tudo o que escrevo hoje, não sai tão bem como o que escrevia há uns anos atrás.

Mestres da Ilusão 2

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Todas as críticas que li sobre este filme foram, de uma forma geral, negativas.

Ainda assim, e porque prefiro ser eu a tirar as minhas próprias conclusões, vi-o no passado fim de semana.

No primeiro filme, havia um objectivo concreto, e a surpresa no final foi enorme, quando percebemos quem esteve por detrás de tudo aquilo.

Neste segundo filme, os cavaleiros voltam ao ataque, com uma missão em que acabam por ver o tiro sair pela culatra, sendo que os próprios ilusionistas irão ser enganados, e eles próprios vítimas de um truque, que os leva a ter que sobreviver sozinhos, em Macau.

Como se isso não bastasse, o seu líder é denunciado, e vê-se obrigado a juntar-se ao homem que anteriormente enviou para a cadeia, para salvar os seus companheiros.

 

 

Este filme serve, sobretudo, para mostrar duas coisas:

Por vezes, não gostamos que haja alguém que nos lidere, e desejamos ser nós mesmos esse líder, achando que faremos melhor. Ora, basta que algo corra menos bem, e nos vejamos numa situação propícia, para pôr em prática aquilo que há muito queríamos. A questão é que querer nãoé o mesmo que estar preparado, e conseguir. Quando nos falta humildade e o poder nos sobe à cabeça, deixamos de ver, e as coisas podem correr mal.

É nessa altura que chega o verdadeiro líder que, apesar da traição, continua ao nosso lado e nos ajuda nos momentos que dávamos por perdidos. 

 

Quando estamos cegos pela vingança e sede de justiça, acreditamos apenas numa única verdade - a nossa. Mas nem sempre as coisas são o que parecem, nem sempre os maus são assim tão maus, nem os bons assim tão bons. E, num momento de lucidez, tudo aquiloem que sempre acreditámos pode ser deitado por terra, e mostrar que, muito do que fizemos, foi em vão.

 

 

O que menos gostei neste filme foi o regresso de algumas personagens do primeiro filme, quando poderiam ter trazido novas, que trouxessem um novo mistério.

O facto de continuar sem saber ao certo qual o papel de uma determinada personagem na organização denominada "O Olho". O meu marido diz que ele é "O olho", mas eu acho, ou desejo, que não. Que haja mais para além disso.

No primeiro filme, sabemos que um grande ilusionista perdeu a vida ao tentar um truque arriscado. Mas ele próprio dizia que tinha sempre um truque na manga.

Por isso, e havendo um terceiro filme (parece que já existem negociações para tal), gostaria que fosse esse ilusionista "O Olho". Que ele tivesse sobrevivido ao acidente, com o tal truque na manga, e que estivesse por detrás de tudo.

 

 

A não ser assim, ou este terceiro filme traz algo de muito surpreendente e novo, ou acabará por ser mais do mesmo, sem qualquer lógica.

 

Encontras-me no Fim do Mundo, de Nicolas Barreau

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Depois de toda a novela com a aquisição deste livro, que se encontra esgotado em algumas lojas, e noutras não, chegou-me às mãos pela Leya.

 

É um livro pequeno, que se lê bem, e que gostei, embora estivesse à espera de muito mais do que aquilo que ele tem para oferecer.

 

Jean Luc é um homem que, depois de uma carta de amor mal sucedida na adolescência, e da reacção à mesma por parte da sua amada, jurou nunca mais voltar a escrever outras cartas.

A par com essa resolução, Jean Luc é hoje um homem que vive rodeado de várias mulheres, sem nunca se envolver a sério com nenhuma. Elas são tantas que, por vezes, é difícil tentar descobrir qual delas poderia ter enviado aquela carta misteriosa que recebeu na sua caixa do correio.

Assinando como Principessa, e escrevendo num tom a fazer lembrar séculos passados, esta misteriosa mulher lança-lhe um desafio: escrever-lhe de volta, e tentar descobrir quem ela é.

Jean Luc achou que seria muito fácil e que, com as palavras certas, a convenceria a mostrar-se em pouco tempo.

Mas a Principessa revela-se uma mulher inteligente, que lhe vai dar a volta, fazendo-o apaixonar-se por si, fazendo-o respeitá-la e, num determinado momento, até sofrer com o seu silêncio, até que ele procuncie as palavras mágicas, que o levem a encontrar-se com ela, no fim do mundo.

É quando ele percebe que, no fundo, ela estava ali tão perto, e nunca tinha reparado nela!

 

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