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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Momento embaraçoso do dia

6 coisas (boas e ruins) que só quem é envergonhada entende - VIX 

 

Aquele em fiquei a olhar para uma pessoa que, aparentemente, me conheceu e me cumprimentou, tratando-me até pelo nome, sem eu saber quem era!

A cara não me era estranha, mas não fazia a mínima ideia de como se chamava, nem de onde conhecia tal pessoa.

E a dita cuja, ao perceber que eu não a estava a conhecer, lá me elucidou.

 

Se isto pode acontecer a qualquer um?

Pode.

Mas, comigo, acontece quase sempre.

E com esta pessoa, já é a segunda vez!

 

Está cientificamente comprovado que a minha memória está mais para peixe, que para elefante!

Posso até, em raras ocasiões, ver uma pessoa e recordá-la daí em diante. 

Mas, regra geral, esqueço-me de quase todas, se não lidar com elas no dia a dia.

Sabem aquele momento...

Resultado de imagem para envergonhada

 

...em que tentamos passar despercebidas, e acabamos por chamar a atenção de todos sem querer?!

 

Não foi bem esse o caso, mas quase!

Já por uma ou duas vezes tentei abrir uma saqueta de bolachas com muito cuidado, para não haver acidentes.

E o que é que aconteceu? 

Quando dei por isso, a saqueta abriu demais, as bolachas saltaram todas do pacote, e fiquei com pedaços de bolacha partida do chão à minha volta!

 

Ai, a minha memória

Resultado de imagem para pensar

 

Estou eu sentada, a aguardar a minha vez de ser atendida, na Conservatória do Registo Civil, quando entra um homem com uma senhora mais velha a acompanhá-lo.

O dito homem fixa o olhar em mim, com um ar muito sério, que me incomoda. Depois lá se distrai com outra coisa mas, uns segundos depois, volta a olhar e começa a dirigir-se a mim. Penso para com os meus botões "estarei bem aqui"?

Olho, e o homem começa a dizer que me conhece. Fico admirada. Não me lembro de alguma vez o ter visto.

Diz que foi há uns 15 ou 16 anos atrás. A mãe diz que foi há mais. Diz que me conhece da escola, por isso a mãe tem razão. Ainda assim, não me lembro. Pergunto-lhe o nome. Mas o nome não me diz nada. Pergunto-lhe se éramos da mesma turma. Diz que não. Que me conhece só de vista.

Uau, que grande memória, digo eu. Quem me dera ser tão boa a recordar pessoas e caras. A minha fraca memória já me valeu alguns embaraços.

Este homem, fiquei a saber pela mãe, teve um acidente aos 22 anos (tem agora 36), e esteve em coma um ano. Do acidente para a frente, nada fica na memória dele. Mas lembra-se de tudo o que aconteceu antes. E, ao que parece, também de mim.

Já eu, fiquei na mesma.