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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Qual a idade certa para a primeira consulta de planeamento familiar?

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Muitas mães, e pais, pensam que os filhos são sempre pequenos e só pensam nos amigos, brincar e pouco mais. Sobretudo, as filhas.

"Ah e tal, ainda é muito nova para pensar em namoros. Ah e tal, ela é certinha. Ah e tal, se houvesse alguma coisa, eu sabia."

 

Pois as miúdas começam cada vez mais cedo a pensar em rapazes, em curtir, namorar ou seja lá o que for. Ainda mais se têm amigas mais velhas que já o fazem.

Hoje em dia, com a internet, com os colegas ou com a própria escola, elas já sabem mais do que nós, na idade delas. E os pais vêem aí a possibilidade de escapar a certas conversas, porque já há quem o faça por eles. 

Levar as filhas a uma consulta de planeamento familiar? Nem pensar, alguma vez! Isso é para quem está a pensar ter filhos! Para muitos, levar uma miúda de 12/13 anos a uma consulta dessas, é a mesma coisa que estar a dar permissão para que ela inicie a sua vida sexual, é estar a incentivar ao sexo na adolescência.

 

Mas é um pensamento errado. 

A consulta de planeamento familiar não é exclusiva para futuras mamãs, nem tão pouco serve exclusivamente para entregar preservativos e pílula grátis.

É uma consulta aconselhada logo que os adolescentes atingem a puberdade, e que pode ajudar a lidar com as mudanças no corpo, que esta fase implica.

E sim, pode ser uma forma de, sobretudo as adolescentes, esclarecerem dúvidas, de se informarem e prevenirem de forma consciente, ainda que, por vezes, nada disso evite que haja gravidezes não desejadas, abortos e transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.

 

Mas isso não é desculpa para descartar a consulta, como algo que não serivá para nada. E se bem não faz, mal também não há-de fazer.

Existe idade certa para começar a fazer a depilação

 

Sortudas as mulheres que foram favorecidas pela mãe natureza, e nunca tiveram que se preocupar com a depilação.

As restantes, têm que enfrentar este problema dos pelos, a melhor forma de os tirar sem dor, os produtos mais eficazes, os que têm um efeito mais prolongado, os que se adequam mais à sua pele, e outras preocupações associadas à depilação.

Mas a principal pergunta é: com que idade podemos começar a fazer a depilação? Existe uma idade certa? 

Com a puberdade, há uma transformação completa do corpo das crianças e pré adolescentes. Também nessa altura, começam a preocupar-se mais com a sua aparência e, como não podia deixar de ser, com os tão indesejados pelos! Podem surgir os complexos, a vergonha, o ter que andar tapado para não se ver. Se forem poucos, há quem aconselhe a descoloração. Mas, para pernas (e outras partes do corpo) sem pelos, a única solução é mesmo a depilação!

E se, um dia destes, a vossa filha vos disser que quer começar a fazer a depilação?!

Alguns médicos acreditam que a idade ideal para se começar é entre os 10 e os 13 anos. Outros, preferem aguardar pela primeira menstruação, que normalmente também é por volta desta idade.

No entanto, estão de acordo ao afirmar que, quanto mais precoce for o contacto com substãncias químicas, maior a possibilidade de desenvolver alergias e sensibilizações. Isto porque a pele das crianças é mais fina e sensível devendo o uso de ceras, cremes depilatórios e lãminas (entre outros) ser evitado ao máximo.

Convém ainda relembrar que devem utilizar materiais descartáveis e, no caso da cera, a temperatura não pode ser muito alta, sob pena de queimaduras.

Na momento em que as nossas filhas querem iniciar a depilação, é uma questão de experimentar diferentes métodos e ver com qual deles elas se dão melhor. E, de preferência, nos primeiros tempos, fazer apenas quando se mostrar mesmo necessário.

 

 

A puberdade ainda é um tabu?

 

A puberdade é um período, que faz parte da adolescência, em que ocorrem mudanças biológicas e fisiológicas. É neste período que o corpo se desenvolve, tanto fisica como mentalmente, tornando-se maduro, e os adolescentes ficam capacitados para gerar filhos.

Nas últimos tempos, temos assistido a uma “aceleração secular do crescimento”, ou seja, de século para século, o crescimento torna-se mais rápido e, no caso das meninas, a menarca chega mais cedo. Após alguns estudos, os parâmetros foram alterados, passando o período, considerado normal, da puberdade feminina, a situar-se entre os 8 e os 13 anos, e da masculina, entre os 9 e os 14 anos.

Somente se acontecer em idades inferiores estaremos perante um quadro de puberdade precoce. Nesses casos, é aconselhável procurar ajuda especializada, que trate tanto os factores biológicos como psicológicos da criança.

De qualquer forma, precoce ou não, a puberdade implica sempre mudanças físicas, psicológicas e sociológicas, que podem afectar a criança e condicionar o seu comportamento diante da sociedade. É nesta fase que começam a surgir inúmeras dúvidas sobre o seu corpo. Por outro lado, a criança poderá ficar ansiosa, sentir-se rejeitada por ser diferente, sentir vergonha, isolar-se, tornar-se agressiva ou ficar deprimida.

Para lidar com esta nova etapa da criança, é preciso que os pais, antes dela, estejam preparados para a ajudar, esclarecer as suas dúvidas, dissipar os seus medos e preocupações.

A puberdade é uma fase do crescimento absolutamente normal, e deve ser encarada como tal, tanto pelas crianças, como pelos pais, e até mesmo pelos professores, nas escolas, não fazendo disso um “bicho de sete cabeças”.

Embora, hoje em dia, as crianças aprendam cedo como funcionam os diversos aparelhos do nosso organismo, incluindo o reprodutor, ficamos com a sensação de que, no que respeita a alguns sintomas da puberdade, ainda existem alguns tabus, nomeadamente em relação à menarca. Nem sempre os professores, por exemplo, sabem como gerir essa situação, até mesmo em relação à restante turma, e se for um caso isolado.

Sendo um dos sinais mais tardios da puberdade, não tem idade certa para aparecer e pode surgir sem sintomas prévios, considerando-se normal o seu aparecimento entre os 9 e os 18 anos. A idade média para a primeira menstruação tem diminuído ao longo dos tempos, podendo ser influenciada por fatores como clima, nível socioeconómico, fatores genéticos e étnicos, atividade física e estado nutricional.

Ora, se uma criança se encontra na fase da puberdade e está a ter um crescimento mais rápido que as restantes colegas, tanto os pais como os professores têm que fazer com que essa criança não se sinta diferente, nem excluída. Isto não significa anunciar a toda a gente o que se está a passar, mas também não implica esconder como se fosse algo negativo. 

É preferível conversarem com as crianças, explicarem-lhes que é uma situação normal e que todas elas, mais cedo ou mais tarde, vão passar pelo mesmo.

Se os conteúdos e programas curriculares já lhes ensinam como é constituído o seu corpo, como funciona a reprodução e quais os órgãos sexuais, e se as crianças têm acesso a tanta informação, das mais variadas formas, porquê continuar a alimentar este tabu, em vez de o eliminar?

Pequenas mulheres


"Parece que ainda há pouco tempo, andava ela pela casa, de chupeta na boca, a fazer traquinices. Ainda há pouco tempo, estava ela a entrar para o Jardim de Infância, a habituar-se à escola primária, a festejar o seu aniversário com os colegas de turma. Ainda há pouco tempo, brincava com a mãe no parque, com baldes na praia, e dormia com o seu peluche preferido. Mas, de repente, o seu corpo começa a sofrer modificações, a enviar avisos – a menina está a transformar-se numa mulher…com apenas 8 anos!"


No que diz respeito à puberdade, ainda existem alguns tabus a quebrar. Nem sempre os pais ou os professores sabem como lidar com ela, principalmente, quando esta chega mais cedo. E isso reflecte-se na própria criança, e no seu comportamento diante dos seus colegas e amigos, dos adultos e da sociedade em geral. Saibam mais neste artigo que escrevi para o Consulta Click aqui !


Puberdade? Já?

 

Bem podia ter esperado mais uns aninhos! Não precisava ser tão pontual, senão mesmo adiantada, porque não tínhamos pressa!

Mas, enfim, cá está ela a dar os primeiros sinais de chegada: 

- as odiadas borbulhas na cara, principalmente na testa,

- o crescimento dos pelos púbicos e axilares,

- o crescimento das maminhas,

- dores de barriga frequentes e, parece-me, uns ameaços de menarca.

Parece que ainda no outro dia andava pela casa, pequenina, de chupeta na boca, e já está praticamente uma mulher!