Ler - um prazer para a vida
"A vida não poderia estar a correr melhor a Evan Casher: com apenas 24 anos, é já um realizador de documentários famoso e é feliz com a namorada, Carrie. Após um telefonema urgente da mãe, faz uma viagem inesperada a Houston. Aí encontra a mãe brutalmente assassinada e escapa por pouco a uma tentativa de homicídio. Raptado do local do crime por um mercenário enigmático movido por razões desconhecidas, Evan vê-se confrontado com a dura realidade: toda a sua vida não passa de uma mentira meticulosamente construída."
Ler é, para mim, um dos maiores prazeres que a vida me pode dar!
Filha de um homem que desde pequena me despertou o gosto pela leitura, que me tantas vezes me levou com ele à Biblioteca Municipal, incentivando-me a escolher livros que me interessassem, não foi difícil criar este hábito tão saudável e construtivo.
O meu pai já leu muito, ainda hoje lê, e muito embora tenha apenas a 4ª classe, posso afirmar com toda a certeza que ele é um homem culto!
Um homem que já escreveu, ele próprio, um livro. Não se preocupou se as vendas não foram famosas ou se não teve sucesso, era o livro dele, sobre o que ele quis escrever.
E assim se poderá dizer que, me influenciou igualmente para a escrita! Talvez seja uma capacidade inata, ou talvez hereditária!
No fundo penso que, no meu caso, a leitura e a escrita se complementam - foi através dos livros que fui cultivando este meu estilo próprio de escrever e de me expressar!
Houve uma época da minha vida em que "devorava" livros - nessa altura tinha tempo de sobra para me dedicar a esse prazer, e fazia-o diariamente.
Quer fossem livros a mim oferecidos, requisitados na Biblioteca, ou emprestados, havia sempre um para me acompanhar.
Na sua maioria, eram romances ou policiais, ou sobre temas e situações problemáticas da vida.
Os romances faziam-me sonhar, viajar, criar as minhas próprias histórias!
Já os policiais, davam-me adrenalina, suspense, mistério e deixavam-me presa até ao final!
Curiosamente, nunca gostei de livros de poesia. Mas também não podemos agradar a todos, e gostos não se discutem!
Hoje em dia, apanham-me mais facilmente a ler livros de histórias infantis à minha filha. Com o pouco tempo livre que disponho, quando não estou a trabalhar, a cuidar da casa ou da minha filha, ou a namorar, posso dizer que leio em média um livro por ano!
E que saudades que eu tenho de ler, cada vez mais sinto essa necessidade. Preciso de me voltar a sentir presa a uma história interessante, de me cultivar, de me inspirar...
Ontem, enquanto andava às compras, parei em frente às prateleiras repletas de livros - ora pegava num, ora pegava noutro...e pensei "Porque não comprar um? Também mereço!"...Difícil foi decidir qual deles seria o feliz contemplado! Apetecia-me levá-los todos - desde o "Casada à Força" ao "Caderno da Maya", de Nicholas Sparks a Danielle Steel, do "Pânico" ao "Adrenalina", eram todos tão interessantes, tão cativantes...
Mas elegi para sucessor do "Desespero", do Vladimir Nabokov, o "Pânico", do Jeff Abbott!