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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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"18 Dádivas", na Netflix

18 Dádivas estreia hoje na Netflix

 

Uma mulher grávida descobre que tem cancro e que, provavelmente, dada a gravidade da situação, ou aborta e inicia de imediato os tratamentos que poderão apenas adiar o inevitável, ou leva a gravidez adiante, e arrisca-se a nem sequer conhecer a filha.

Com a decisão tomada, Elisa quer aproveitar ao máximo o tempo que lhe resta e deixar presentes à sua filha, por cada aniversário desta, até aos 18 anos, sendo essa missão o que a mantém firme e lhe dá um propósito ao longo daqueles meses.

Já Alessio, tem alguma dificuldade em aceitar o diagnóstico, a sentença de morte dada à mulher que ama, e em imaginar o futuro como pai a cuidar da filha sozinho.

 

O filme começa com Alessio a conhecer a filha, ainda na maternidade, e ao longo dos 17 anos de Anna que, como podemos perceber, a partir de determinado momento, se complicam, com ela a recusar os presentes deixados pela mãe, a questionar a verdade, e a não querer mais celebrar os seus aniversários.

No dia do seu 18.º aniversário, Anna foge da família, depois de um incidente durante os treinos de natação, e acaba por ser atropelada.

E, de repente, quando acorda, é a sua mãe, grávida, que a auxilia.

 

Ao longo dos meses, Anna irá conviver com os próprios pais, como se fosse uma estranha que nenhum deles reconhece, recuando ao tempo em que ainda estava na barriga da mãe, tendo agora a oportunidade de a conhecer, e de perceber que está mais do que na hora de se libertar da mágoa e da raiva que carrega dentro de si.

 

Porque será que precisamos de ver, para crer? De viver, para perceber? De passar pelas situações, para mudar o pensamento?

Porque são precisos estes “abrir de olhos”, para compreender o quão errados estávamos, e o quão magoávamos que só nos queria ajudar, quando também eles precisavam de ajuda e apoio?

Um bom filme para mães, pais e filhos verem, e darem mais valor ao que têm, em vez de passar o tempo a lamentar aquilo que não têm.

 

 

 

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