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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Under pressure - Sob Pressão

 

Em semanas de fichas de avaliação e provas intermédias, penso que estou mais agitada, nervosa, preocupada e ansiosa do que a minha filha!

É verdade que é ela que vai ser avaliada mas, por detrás da avaliação dela, é como se também eu estivesse a ser avaliada!

Será assim que se sente um professor? Mesmo sabendo que fez um óptimo trabalho, não estará sempre, nestes momentos, um pouco apreensivo quanto aos resultados do mesmo, na prática?

Eu sei que, como mãe que sou, e professora que não sou, fiz o melhor que pude, expliquei como consegui e tentei, com vários exercícios, prepará-la em casa, da mesma forma que a professora preparou os colegas dela na escola, para que mantivesse classificações semelhantes às que tem tido ao longo do ano.

Agora, apenas nos resta aguardar. Só que, de uma certa forma, da avaliação que ela tiver, conseguirei depreender se o meu trabalho e esforço foram úteis, ou se foram em vão.

A ver vamos... 

 

 

Ainda não terminou

 

Hoje é dia de nova consulta médica.

O regresso à escola não foi bem-sucedido - em dia e meio que foi, na semana passada, as inflamações dos vasos sanguíneos agravaram-se e as dores nas pernas voltaram. Felizmente, o fim-de-semana ajudou a melhorar o quadro, mas segunda e ontem voltou à escola, pela ficha de avaliação, e para ver como evoluia a doença.

O que é certo é que 6 semanas já passaram, mas pesquisando um pouco mais sobre esta púrpura, existem quadros mais prolongados, que variam entre 3 a 12 semanas, podendo mesmo chegar aos 4 meses. As manchas acastanhadas, podem permanecer durante meses, até um ano.

Uma criança com púrpura, deverá fazer análises de 6 em 6 meses, e ser vigiada entre 5 a 10 anos após a doença, para controlo da parte renal.

Há recorrências em cerca de 20% dos casos de crianças com púrpura.

Neste tipo de doença, e respondendo à pergunta comum que todos fazem "se é uma inflamação, porque não lhe receitam um anti-inflamatório?", não o receitam porque, nestes casos, os anti-inflamatórios simplesmente não funcionam. Tal como não funcionaram os corticosteroides que ela ainda tomou durante 5 dias.

Mas, afinal, o que é que se pode fazer?

Nada?

Esperar?

Até quando vamos andar nisto?

Até quando vai ter que andar limitada?

Tantas perguntas para as quais a médica provavelmente não terá resposta...

E é uma sensação de impotência para quem nada pode fazer...

 

 

 

Natalidade - nas nossas mãos?

 

Ser mãe...é algo indescritível! Algo que não se explica, mas que se sente.

Ser mãe faz-nos crescer, faz-nos rever a nossa forma de ver, e viver a vida. Faz-nos criar novas prioridades, torna-nos fortes, protectoras, verdadeiras "leoas" no que se refere ao bem-estar das nossas crias.

É um ser tão pequeno e indefeso que depende de nós! Há uma ligação muito forte desde o momento em que se começa a gerar até ao fim da vida.

Ser mãe traz-nos alegrias infinitas, proporciona-nos momentos únicos...

E eu tive o privilégio de experimentar tudo isso! 

Hoje, quando vejo outras mulheres grávidas, quando a minha filha pede uma irmã, quando o meu namorado me fala em filhos, não posso deixar de pensar que gostava de ser mãe novamente.

Mas, ser mãe, acarreta muitas responsabilidades, muita entrega, muita dedicação e muitas abdicações. Ser mãe é um trabalho contínuo, sem folgas nem períodos de descanso. Ser mãe, por mais que tentem mostrar o contrário, é dispendioso em termos financeiros.

Hoje, quando olho para a minha filha, não posso igualmente deixar de pensar que tão depressa não quero ser mãe.

São sentimentos contraditórios, é verdade.

Mas ninguém quer fazer de um filho mais um número para estatística. Ninguém quer ter um filho se não tiver condições físicas e psicológicas para o fazer. Ninguém quer trazer ao mundo uma criança para ficar entregue aos cuidados de amas, avós e afins, e vê-la uma hora por dia. Ninguém vai arriscar uma gravidez, se souber que esse bebé que aí vem corre o risco de passar necessidades e dificuldades.

Cada vez mais, a natalidade é uma opção nossa. E já nem é só uma questão financeira. Embora o nosso governo não contribua em nada para ver a natalidade aumentar em Portugal, o que, de facto, limita grande parte das mulheres/ casais que querem ter filhos, essa não é a única causa da baixa natalidade no país.

Mesmo havendo condições financeiras, há muitos outros factores a ter em consideração - a vida profissional, a disponibilidade de tempo, o instinto maternal/ paternal, a vontade de assumir essa enorme responsabilidade que é a maternidade/ paternidade.  

Há quem diga que custa mais educar um filho, que criá-lo! Eu penso que os dois lados da balança estão equilibrados. Dependem um do outro, tal como um bebé depende dos seus pais. 

Por isso mesmo, é uma decisão que está, acima de tudo, nas nossas mãos!

O Top Ten

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Assistimos ontem à primeira gala do Ídolos, na qual ficámos a conhecer, como eles lhe chamam, o Top Ten.
E, para mim, destes 10 candidatos a Ídolo de Portugal, nem todos deveriam lá estar.
Penso que a decisão do público influenciou, e limitou bastante, a tarefa do júri, com muito boas vozes a ficarem dependentes deles, e tão poucos lugares disponíveis.
Na minha opinião, e tendo em conta todo o percurso feito até aqui, a Margarida, o João e até a Catarina, não deviam estar entre os 10 finalistas. A Débora devia ter sido escolhida.
De todas as actuações, concordo que as da Solange, do Pablo, do Diogo, da Catarina e do Paulo não foram as melhores da noite. Também não achei extraordinária a actuação do João, apenas abonando a seu favor o facto de ter cantado em português.
Estão de parabéns a Mariana, que cantou uma bela música da Adele, e que eu até achei parecida nas expressões, a Inês, a Mónica, a Teresa e o André Cruz que, embora eu não simpatize com ele (nem sei bem porquê), tiveram excelentes prestações.
À Catarina, valeu-lhe ter superado a adversária Débora à capela.
Outro aspecto que me chamou a atenção, foi o facto de quase todos os concorrentes, ao contrário das edições anteriores, se movimentarem no palco e dançarem, logo na primeira gala. Mas parece que quanto a isso, tão depressa o júri pensa que é uma mais valia, como os critica por o fazerem.
E, mais uma vez, ficou provado que o palco do Ídolos é perigoso, até para quem está habituado a pisar palcos sob saltos altos! Não fosse, como a própria Bárbara disse, o "braço de ferro" do Manuel Moura dos Santos, e havia mais uma queda na história do concurso!

And the winner is...

...Sweden!

 

 

Não há muito a dizer sobre esta edição do Festival Eurovisão da Canção em Baku, mas confesso que "sofri" até chegar a meio da votação.

Como já vem sendo hábito, Portugal não conseguiu qualificar-se para a final. Talvez tenha sido melhor. Ou arriscava-se a ficar nos últimos lugares.

Como sempre, há músicas divertidas, acrobacias que mais parecem saídas do circo, músicas que não valem nada, belas e poderosas vozes, canções mais indicadas para discotecas, mulheres que tentam conquistar votos através dos seus atributos não vocais, melodias que caem em graça, favoritas, e potenciais vencedoras!

Como em tudo na vida, gostos não se discutem, e existe aqui uma miscelânea de músicas para vários gostos.

Para mim, as candidatas à vitória seriam a Islândia, a Roménia, a Suécia e a Alemanha, embora tenha gostado de mais algumas. Penso que, pela primeira vez, uma música minha favorita vence!

A Sérvia também tinha o meu aval como vencedora.

O que me estava a tirar do sério, e me deixou completamente estupefacta, foi o facto de Rússia estar a receber tantos votos de vários países, tendo ficado em segundo lugar!

Andará tudo doido? Começo a pensar que Portugal ganharia mais se arriscasse enviar ao concurso um grupo de alentejanos cantando à sombra de um chaparro, ou então uma brigada do reumático!

É que não compreendo como é que as avozinhas da Rússia, com aquela canção, conquistaram até os portugueses, que lhes deram uma das mais altas pontuações!

Felizmente, a Suécia começou a destacar-se e a ganhar terreno face às suas adversárias!

E no final...euphoooooooooooooriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

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