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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

My Happy Place?

As praias da Ericeira, principalmente a Praia do Sul, ou Praia da Baleia, onde passei todos os verões da minha infância, adolescência e onde continuo a passar as minhas férias com a minha filhota e namorado!

 

 

Porque é junto do mar que eu recupero a minha paz e tranquilidade, é lá que eu deixo tudo o que me afecta, e ganho renovadas energias para enfrentar o dia-a-dia. É um bom refúgio, um óptimo lugar para quando precisamos de espairecer, pensar na vida, estar a sós. Mas também um excelente local para brincar com as crianças e namorar! 

Não acredito, mas...

 

Já parece aquela velha frase "não acredito em bruxas, mas que as há, há"!

Neste caso, não se trata de bruxas, mas de algo que algumas pessoas classificam de fantasmas ou espíritos.

Ora, eu nunca acreditei em nada disso. Sempre considerei que, mesmo para situações estranhas, haveria necessariamente uma explicação lógica.

Portas ou janelas que batem - é o vento. Objectos que desaparecem - fomos nós que os colocámos em qualquer lado e não nos lembramos onde. Alguma coisa cai sem ninguém lhe tocar - provavelmente estava mal posta. E por aí adiante...

Quando era pequena, tinha medo do escuro, e lembro-me que isso se devia ao facto de eu estar sempre a ver passar vultos de um lado para o outro. A minha filha, nesse aspecto, puxou a mim. Diz que houve barulhos estranhos à noite e passos. A explicação lógica (ou talvez não) - são crianças, e as crianças têm imaginação muito fértil. Além disso, o medo também pode explicar essas visões e sons imaginários.

Mas, acreditem ou não, têm acontecido algumas situações para as quais eu não encontro explicação, e que me levam a pensar se existem, de facto, acontecimentos inexplicáveis.

Ontem estava deitada na cama, há uns 15 ou 20 minutos e, de repente, foi como se estivesse a assistir a uma cena comigo mesma! Senti os cobertores a levantarem, como se algo estivesse a entrar para a cama, e vi não sei bem o quê, mas era como se o meu espírito estivesse a entrar na cama para encaixar no corpo que lá estava deitado. Senti mesmo essa junção e, de repente, voltei a ser apenas eu deitada na cama, acordada e a mandar uma mensagem para o meu namorado a contar-lhe o que tinha acontecido!

O pior é que já não é a primeira vez que sinto a presença de algo no meu quarto, ao pé de mim, coisas estranhas a acontecerem quando estou deitada. No entanto, o que sinto e vejo (se é que se pode dizer que se vê), não são aqueles espíritos como nos filmes e nos relatos que tantas vezes vemos e ouvimos. É algo que eu sei que lá está, mas completamente invisível, transparente...

O mais engraçado é que, no meio de tudo isto, só depois de algum tempo é que associei espíritos a morte, ou seja, espíritos são teoricamente de pessoas que já morreram. Mas aquilo que eu sinto ou vejo, não tem que ser, necessariamente, espíritos. Pode haver qualquer outra explicação.

Talvez seja mesmo só o cansaço a dar sinais... Talvez sejam apenas sonhos que se confundem com realidade...

Como diria a D. Milu - Mistério...

 

   

O "Cerne" da questão

 
Quem assistiu no passado domingo à 4ª Gala do Ídolos teve a oportunidade de ver um dos vencedores do programa a cantar, agora como profissional. Falo do Filipe Pinto!
Desde os tempos em que ele era um mero concorrente, sempre gostei da humildade e simplicidade que demonstrava além, claro, da bela voz e da forma singular como interpretava cada música.
Passados mais de 2 anos, percebe-se que soube aproveitar a oportunidade, mas com os pés assentes na terra.
Não teve sede de fama, nem de sucesso instantâneo. Não quis gravar um CD a jacto, com êxitos temporários e música da moda para vender.
Foi compondo as suas próprias músicas, ao seu ritmo, e preparando um trabalho à sua medida.
Pode não ser aquilo que muitas pessoas gostariam de ouvir, mas foi o caminho que ele escolheu, com que se identifica, e que mostra a pessoa que é. 
Agora que já nos presenteou com algumas músicas do seu Cerne, aguardamos então o lançamento oficial do CD, com o menu completo.

 

Vai uma voltinha?

 

 

"Quem já andou de avioneta, também anda de avião!"

"Quem já andou de avião, também anda de avioneta!"

 

Será?

 

Com as notícias que todos os dias nos chegam aos ouvidos, é difícil dizer o que é mais ou menos seguro, ou para que lado pendem as probabilidades de queda.

Além disso, acredito que sejam viagens totalmente diferentes e emoções que nada têm em comum, a não ser o facto de não estarmos com os pés assentes na terra.

Nunca andei de avião. De avioneta, já não sou estreante. A primeira vez que andei foi com o meu pai - tinha uns 10 anos e, para mim, foi uma festa!

Alguns anos mais tarde, voltei a repetir a experiência, e já tive uma perspectiva diferente da viagem. Para quem não é muito dado a adrenalina, andar da avioneta dá alguma.

A parte que eu mais gosto é quando estamos a levantar, e quando andamos por cima das nuvens branquinhas de algodão (claro que para isso temos que escolher um dia ideal, com as condições propícias).

O pior são as curvas! É que, nessa altura, começamos a ver o céu ao nosso lado, em vez de estar em cima, e o chão do outro lado, em vez de estar em baixo!

E confesso que, embora um passeio sobre a praia seja muito mais interessante, mete-me um pouco de medo quando estou lá em cima, a sobrevoar o mar.

No outro dia passei com o meu namorado pelo Aeroclube de Torres Vedras, mais conhecido por Aeródromo de Santa Cruz, só para ele ver as avionetas, e informarmo-nos sobre os percursos actuais e preços.

Sinto-me tentada a repetir mais uma vez a experiência. E o meu namorado, que no início não estava interessado, agora já pensa no assunto!

A verdade é que há sempre uma mistura, entre o receio de alguma coisa não correr bem e morrermos logo ali, e aquela vontade de viver uma experiência diferente.

A ver vamos...