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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Tradição injusta

 

Ainda há uma longa e dura batalha a travar, em defesa dos direitos humanos, num mundo em que ainda persistem tradições que atentam justamente, contra o direito à vida e à justiça.

Num mundo em que são as próprias vítimas a ser condenadas por crimes que contra ela, outros cometeram.

No Afeganistão, um grupo de polícias raptou, violou e torturou, durante cerca de cinco dias, uma jovem afegã, de 18 anos. Um dos homens identificados, terá sido enganado por um familiar da jovem, e foi esta a forma que encontrou de fazer justiça pelas próprias mãos.

Manda a tradição tribal afegã que, quando a mulher mantém relações fora do casamento (ainda que forçada), desonra a família e, portanto, deve tirar a própria vida para evitar que a humilhação afecte a família, limpando assim a honra da mesma. Caso não o faça, compete ao pai e aos irmãos fazê-lo.

Significará isto que, quem pratica o verdadeiro crime, fica impune, e a vítima paga pelos actos do criminoso? Que a justiça para quem sofreu o que sofreu, é ser condenada a pena de morte? Haverá alguém mais desonrado que a própria vítima? Uma vítima que nada tinha a ver com os acertos de contas entre terceiros e que, à custa disso, está agora a um passo da morte?

Felizmente, o clã de jovem violada ousou desafiar a tradição ao, pedir justiça para que a sua filha não tenha o triste destino que tantas outras, provavelmente, tiveram.

É, de facto, uma tradição muito injusta!

Madagascar 3

 

Tal como prometido, a segunda paragem pelo cinema teve como escolhido o filme Madagascar 3.

E confesso que o início do filme não me cativou muito. Aliás, nem o começo, nem o meio, nem o fim!

Os tempos mudam e, com eles, há que inovar nas sequelas dos filmes. Foi o que fizeram neste - inovaram.

Mas eu estava habituada género do primeiro. No segundo, a história era diferente, mas não desiludiu. Neste terceiro, há demasiada fantasia.

De qualquer forma, foi engraçado. E a minha filha adorou! 

Inconsciência

 

 

Actualmente, é cada vez maior a informação sobre os malefícios dos raios ultravioletas, e multiplicam-se as campanhas de prevenção do cancro da pele e protecção contra queimaduras solares.

Como é óbvio, tal como acontece com outras questões, existem sempre pessoas que pouco ou nada querem saber sobre o assunto. Por isso, continuamos a vê-las expostas ao sol, tipo lagostas. Se as condeno? Penso que são suficientemente crescidas para saberem o que fazem e as consequências que daí resultam.

Eu confesso que já fui mais descuidada, mas também não sou excessivamente cuidadosa, pelo menos comigo. Com a minha filha, sou mais, porque não quero que ela apanhe os escaldões que eu cheguei a apanhar.

Na semana passada fui à praia, tal como vou todos os anos quando estou de férias, Também todos os anos, vejo pessoas tipo camarão, a torrarem ao sol.

Mas o que ainda nunca tinha visto, e que tive a infelicidade de observar este ano, foi uma criança com uns 2 ou 3 anos, com as pernas completamente vermelhas do escaldão. Coitada! Eu nem quero imaginar as dores que aquela menina iria ter nos dias seguintes, já para não falar em consequências mais graves que daí poderão resultar.

A isto se chama inconsciência!

 

Quando a esmola é grande...

...o desempregado nem sempre desconfia!

 

E algumas vezes dá-se mal por acreditar em tudo o que lhe dizem.

No outro dia, vimos o caso daquelas pessoas a quem lhes foi prometido trabalho, adiantaram o dinheiro das fardas, e acabaram por perder o dinheiro e continuar sem trabalho.

Outras empresas há que, após entrevista com o candidato, lhe dão para a mão um contrato de trabalho sem termo para assinar, uma farda para começar a trabalhar, um posto à escolha entre vários, e lhe informam para estar atento ao telemóvel porque na semana seguinte vai ser chamado. 

Mas os dias passam, e nada. O candidato liga para a empresa, e esta tranquiliza-o, afirmando que estão a criar as condições necessárias para o desempenho da função. Mas a verdade é que, no suposto local de trabalho, não existe ainda nada, nem tão pouco se sabe quando irá existir, uma vez que já outras pessoas, há meses atrás, foram ao mesmo local, à procura do mesmo.

Temos então um desempregado que, na sua boa fé, acreditando que, na posse da farda da empresa e com um contrato assinado, comunicou ao centro de emprego que já tinha conseguido trabalho, perdendo o direito ao subsídio de desemprego, e que se vê em casa sem nada de concreto em que se fiar.

Um desempregado que está cheio de vontade de trabalhar e que, à custa do suposto emprego que tinha encontrado, deixou de ir a entrevistas e testes de outras empresas que entretanto o chamaram. Um desempregado que mudou completamente a sua vida em função desse trabalho que lhe prometeram.

Mas como as despesas ao fim do mês não são pagas com as pessoas sentadas à sombra de um posto de trabalho que ainda não existe nem tem data prevista para iniciar, pendente de respostas de eventuais clientes, há que virar para outro lado, e não desperdiçar oportunidades.

E, assim, o desempregado que aparentemente já tem trabalho, vai a uma entrevista e é seleccionado para iniciar num posto de trabalho um pouco mais longe, a trabalhar mais horas, mas com mais garantias de veracidade.

Pelo menos o local de trabalho existe, e é já para começar no início do próximo mês. A ver vamos...  

 

Volta ao mundo em menos de um minuto

Assim vai o mundo por estes dias:

Enquanto cá em Portugal, os bombeiros se dividem pelos inúmeros incêndios que deflagram em várias localidades, na China os habitantes são confrontados com chuvas torrenciais.

No Iraque, atentados em 14 cidades. Na Síria, o cenário não é muito diferente.

Por outro lado, no Colorado (EUA), a ficção cruza-se com a realidade. E se no grande ecrã da sessão de cinema os espectadores esperavam ver as aventuras do Batman, fora dele, foram esses mesmos espectadores os protagonistas da acção, transformando-se em vítimas de um tiroteio.

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