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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Aperto

 

Naquela tarde de sábado, última de praia, antes do regresso ao trabalho, ela queria aproveitar ao máximo. Mas, por vezes, a felicidade não é completa.

Naquela tarde, depois de alguns dias passados a três, seriam só ela e a sua filha.

Desta vez, ele não poderia estar com elas. O trabalho esperava-o.

E foi com um aperto no coração que ela se despediu dele e o deixou em casa, sozinho, seguindo com a sua filha para a paragem do autocarro.

Naquele início de tarde, foi particularmente difícil a separação…

Problemas de visão na família

Na sequência de um post anteriormente publicado - Constatações - em que falo de uma forma informal sobre o problema de visão da minha filha, recebi um convite para escrever um artigo que abordasse o tema, relatando a minha experiência enquanto mãe.

 

Como é ter alguém na família com problemas de visão? Como lidar com esta realidade quando ela ocorre na infância e na adolescência?  

 

Aceitei o convite, e aqui está o primeiro artigo que escrevi para o blog da Consulta Click, e que podem ler em:

http://consultaclick.pt/blog/2012/09/21/problemas-de-visao-na-familia/ 

 

 

Mau feitio

 

Sim, por vezes tenho!

Quando dou por mim, lá estou eu a reclamar por tudo e por nada. E não é que não tenha razão para o fazer. Muitas vezes tenho.

Quando dou por mim, lá estou eu a rejeitar à partida, sem margem para negociação possível, qualquer coisa que saia fora dos planos previstos.

Devia controlar mais esta impulsividade, esta inflexibilidade, esta intransigência...

Nem sempre estou bem-disposta e com paciência. Há momentos em que estou exausta e já irritada por variados motivos, e isso reflecte-se.

Volto a dizer, não é que não tenha razão. Mas essa razão deixa de ser válida quando nem me dou a mim própria tempo para pensar, e acabo por deixar aqueles que amo tristes, com as minhas decisões irredutíveis.

Se, e somente se, for possível, não prejudicar ninguém, não causar grandes transtornos, e fizer alguém feliz, talvez não seja má ideia ser mais condescendente, uma vez ou outra, para variar!

Se sair à rua, tape o nariz!

 

Se não o fizer, arrisca-se a deitar cá para fora o pequeno almoço que acabou de tomar e que tão bem lhe soube! Isto, claro, para quem tem a sorte, ou o azar, de andar a pé.

É que os senhores da recolha do lixo, que zelam pela preservação do ambiente e da saúde pública, cada vez que vêm fazer o serviço, deixam pela estrada fora o rasto da sua passagem.

Resíduos que vão salpicando as ruas, líquido que escorre não sei de onde, e um cheiro nauseabundo que nos obriga a deixar de respirar, sob pena de nos sentirmos mal e cair para o lado.

Talvez não seja mal pensado começar a sair com uma mola de casa…just in case!

 

O Regresso dos Piolhos ( numa escola perto de si...)

 

Parece que, neste mês de regresso às aulas, os alunos não foram os únicos a aparecer!

Ainda no outro dia dizia eu para a minha filha: “Agora que vais voltar para a escola, tenho que estar com sete olhos no teu cabelo”! Parecia que estava a adivinhar.

Mais cedo do que eu pensava, assistimos à estreia menos aguardada de sempre pelos pais (e filhos) - “O Regresso dos Piolhos”!

O que vale é que, quando é a primeira vez, apanha-nos de supresa. À segunda, já sabemos de antemão como tudo se vai desenrolar.

E, pelo menos desta vez, consegui detectar numa fase ainda recente, o que me dá mais esperança de que os danos não sejam tão devastadores como o ano passado.