Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Gostámos tanto da nossa escapadinha de Natal do ano passado, à Serra da Estrela, que resolvemos lá voltar este ano. E desta vez acompanhados: levamos a minha filha e o irmão do meu marido!
Desta vez, vamos ficar instalados em Seia.
E programámos uma visita mais virada para as crianças: além da imprescindível visita à Torre, se conseguirmos, decidimos levá-los a visitar o Museu do Brinquedo.
E o Museu do Pão.
Espero que gostem, se divirtam e aproveitem, tal com nós adultos, porque não se sabe quando voltaremos a ter condições para prendinhas destas!
Sinopse
Uma lição de grande actualidade de um astrónomo, que nos retrata a pequenez da Terra perante o Universo.
O presente texto, com mais de um século, foi construído com um cuidado pedagógico fabuloso, e é tão claro na sua exposição que nos reduz de forma inteligente à nossa insignificância, fragilidade e pequenez perante o universo cósmico, deixando-nos a possibilidade de extrair toda uma série de hipóteses acerca do que nos espera neste tempo próximo, que será curto. Por via dos nossos exageros e ambição fomos e continuamos a ser o motor da aceleração dessa transformação que se anuncia (não significa um acabar deste mundo, mas uma transformação da terra, conforme já aconteceu noutras ocasiões). Este texto é apenas mais um entre alguns, apresentando-nos o futuro como uma pequena grande lição da história do universo.
Se o mundo acabasse de cada vez que é anunciado esse acontecimento, já cá não estaria a escrever este post!
O que me parece é que, não acabando nao dia anunciado pelas profecias, adia-se para nova data a catástrofe. Todos os dias acaba o mundo para muitas pessoas. E temos a certeza que para todos nós, mais cedo ou mais tarde, ele irá acabar.
Neste momento, a crise, as guerras, os massacres, os atentados, a fome e tantos outros factores, contribuem em grande escala para isso.
A verdade é que, desde o seu aparecimento, a vida na Terra tem sido sucessivamente ameaçada. O que o futuro nos reserva? Não sabemos! E provavelmente não estaremos cá para ver. É possível que o mundo acabe, um dia.
As teorias são muitas - desde asteróides ou meteoritos a atingir a Terra, causando terramotos, tsunamis, escurecimento do céu e tornando o planeta num local pouco recomendável, a erupções vulcânicas tão intensas que poderão deixar o ar irrespirável, devido às cinzas, o sol encoberto e os dias transformados num longo inverno vulcânico.
Bem podia ter esperado mais uns aninhos! Não precisava ser tão pontual, senão mesmo adiantada, porque não tínhamos pressa!
Mas, enfim, cá está ela a dar os primeiros sinais de chegada:
- as odiadas borbulhas na cara, principalmente na testa,
- o crescimento dos pelos púbicos e axilares,
- o crescimento das maminhas,
- dores de barriga frequentes e, parece-me, uns ameaços de menarca.
Parece que ainda no outro dia andava pela casa, pequenina, de chupeta na boca, e já está praticamente uma mulher!
"Na antiguidade, o infanticídio era uma prática habitual. Eliminar filhos ilegítimos, deficientes ou prematuros, controlo da natalidade ou crenças religiosas eram alguns dos motivos apontados para justificar tais actos.Os recém-nascidos eram sacrificados em altares, projectados contra as paredes, ou abandonados nus às intempéries. Era também comum a venda de crianças para prostíbulos, bem como prostituição de crianças em templos ou casas de prostituição. Em algumas sociedades, os castigos humilhantes eram usados para educar. Só a partir do século XVIII, começam a surgir as primeiras instituições para educar e proteger as crianças. Mais tarde, criaram-se várias medidas e leis de protecção. No entanto, ainda hoje algumas sociedades continuam a permitir situações de abuso e a suportar várias formas de maus tratos infantis, aceitando-as como formas de educação e interacção entre adultos e crianças..."
Ao tomarmos conhecimento dos ideais e práticas que eram apoiadas e exercidas em épocas passadas, ficamos com a sensação que, aquilo a que hoje em dia se apelida de maus-tratos, e como tal considerado crime punível é, na verdade, uma versão muito mais leve e quase aceitável como normal!
Claro que, qualquer tipo de maus-tratos, independente da forma ou gravidade que apresentar, sejam eles severos ou brandos, bárbaros ou discretos, nunca deverá ser aceitável.
Felizmente, tem havido uma cada vez maior consciencialização, preocupação e interesse, que resulta no surgimento de legislação mais específica e respostas mais adequadas para este fenómeno que nos acompanha desde a antiguidade.
Alguns tipos de maus tratos foram abolidos, outros permanecem, outros ainda têm vindo a surgir (fruto, em parte, de uma evolução tecnológica).
Há, de facto, comportamentos muito enraizados em determinadas sociedades, na sua história e cultura, que são difíceis de alterar. Como tal, é de reconhecer a mudança que já se conseguiu operar, desde épocas mais remotas até à actualidade, em algumas dessas sociedades.
No entanto, ainda muito mais haverá a fazer no combate à violência e aos maus tratos infantis em todo o mundo.