Março
"Em Março, chove cada dia um pedaço"
E que pedaço! Nunca o ditado assentou tão bem como este ano.
Chove, chove, chove...e não parece querer melhorar.
Se o Abril lhe seguir o exemplo, estamos feitos. Já estou farta deste tempo.
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"Em Março, chove cada dia um pedaço"
E que pedaço! Nunca o ditado assentou tão bem como este ano.
Chove, chove, chove...e não parece querer melhorar.
Se o Abril lhe seguir o exemplo, estamos feitos. Já estou farta deste tempo.
Em plenas férias da páscoa, altura propícia para os estudantes e adolescentes se divertirem e cometerem alguns excessos, muitas vezes fatais, aqui fica um artigo sobre algumas das dependências pouco saudáveis destes jovens, para se sentirem bem consigo, e no meio em que se encontram.
A ler na íntegra em http://consultaclick.pt/blog/2013/03/27/diversao-sim-mas-sem-dependencias/
No outro dia, ao almoço, estava o meu pai a conversar com o meu marido sobre política, partidos, eleições e a importância do voto.
Na opinião do meu marido, e provavelmente outras tantas pessoas, existe uma grande diferença entre a abstenção e o voto em branco. Para ele, a abstenção é sinónimo de desinteresse, alheamento e indiferença para com o futuro do nosso país. Pelo contrário, o voto em branco, é uma participação activa, o cumprimento do nosso dever de cidadãos e, simultaneamente, a manifestação dos nossos desejos.
Até pode ser...em teoria! Na prática, os efeitos são exactamente os mesmos.
Em Portugal este voto não é relevante para a contagem dos votos expressos na eleição presidencial, não tendo influência no apuramento do resultado das eleições. Na verdade, abstenção, votos nulos ou votos em branco acabam por ser formas diferentes de transmitir a mesma mensagem - a rejeição dos candidatos, mas sem qualquer efeito prático.
Eu não voto, pertenço à categoria das abstenções. Deixei de exercer um dever e um direito que me assiste, de escolher um governante para o meu país. Porquê? Porque nenhum deles merece o meu voto. Estou, portanto, a deixar em mãos alheias uma decisão para a qual eu deveria contribuir. Como tal, não me posso depois queixar dos resultados.
Mas, quem vota em branco, estará a contribuir para alguma coisa? Se entre 4 ou 5 candidatos, não escolhermos nenhum, estaremos a decidir alguma coisa? Não. Estaríamos sim, se votássemos num qualquer deles, em detrimento de outro. Não é o caso do voto em branco. Este, por enquanto, ainda não serve para eleger lugares vazios, nem tão pouco tira poder ou força a quem for eleito.