Um azar nunca vem só...
Sabem tão bem estes feriados a meio de uma semana de trabalho! E o dia correu tão bem!
Esteve cá o irmão do meu marido a passar o dia connosco. Fomos às compras, almoçámos, brincámos e a tarde foi de praia, com direito aos primeiros mergulhos do ano!
Depois, sabe sempre bem um banhinho e um bom jantar. Enquanto o meu marido foi levar o irmão a casa, fiquei a arrumar tudo e a despachar-me a mim, afinal, amanhã é dia de acordar cedo. Deveria ter sido uma viagem rápida...mas não foi!
Ao ir a umas bombas de gasolina com o padrasto - único sítio onde saiu do carro - deve ter deixado cair a carteira e o telemóvel sem dar por isso. O que vale é que a carteira não tinha dinheiro e o telemóvel ficou sem bateria e já andava meio avariado. Mas não evita a despesa extra que vai ter por ter ficado sem documentos nenhuns - cartão de cidadão, carta de condução - e o trabalho que dá ligar para os bancos a cancelar cartões.
Ainda assim, depois do choque e desespero inicial, seria uma questão fácil de ultrapassar (que remédio). O problema é que, a juntar a tudo isto, o carro avariou (mais uma vez)!
E eu, que sempre fui uma acérrima defensora do nosso "boguinhas", começo a achar que foi um mau negócio. Em pouco mais de 2 anos, já gastou mais dinheiro a arranjá-lo do que aquele que o carro vale.
Sem carro, resta-lhe ir para o trabalho (como se a motivação fosse grande), em transportes públicos, que também não lhe facilitam, de todo, a vida.
Resta saber se vamos ter dinheiro para mandar arranjar o carro (se é que tem arranjo), ou se vai ter que ficar parado à porta. E ainda faltam uns bons meses para acabar de o pagar...
Mais um contratempo para ultrapassarmos juntos. O que não nos derruba, torna-nos mais fortes!