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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Tica e a mosca

Diz a mosca: "Nossa, nossa, assim você me mata!"

 

E pensa a Tica: "Ai se eu te pego, ai, ai se eu te pego!"

 

E pegou mesmo, matou e saboreou-a como se de um verdadeiro pitéu se tratasse! Em seguida, olhou para nós a lamber-se toda!

Parece-me que alguém já se está a adaptar à alimentação do futuro :)

Sobre a licença de maternidade

“Num momento, sentia saudades da minha filha, e ansiava pelo seu regresso para a encher de mimos. Noutro, já com ela em casa, desejei que o tempo voltasse atrás!”

 

 

 

Ao que parece, há cada vez mais mulheres a gozar o tempo mínimo de licença de maternidade optando, grande parte delas, pela licença partilhada.

A que se deve esta nova tendência? Possivelmente, a vários factores.

A crise é um deles. O dinheiro faz falta, e as mulheres que têm o privilégio de ter um trabalho preocupam-se em mantê-lo, abdicando de parte do tempo da licença que lhes é concedida por direito. Por outro lado, são cada vez mais as famílias em que os homens estão desempregados, enquanto as mulheres passam a ser o pilar e fonte de sustento do lar. Assim, é natural que sejam os pais a gozar a licença de paternidade.

A mudança de mentalidades também deu o seu contributo. Antigamente, as mulheres serviam para cuidar do lar e dos filhos, enquanto os homens trabalhavam. Hoje, existe partilha de tarefas, de cuidados, de atenção, de carinho, de amor…Hoje, sabe-se que ambos os progenitores são essenciais na criação e educação dos filhos.  

A carreira feminina é outro factor a ter em conta. Se há mães que regressam mais cedo ao trabalho para manterem o emprego que tanta falta lhes faz, sem outra opção possível, outras há que retornam por desejo de dar continuidade à sua carreira, por medo de perder o “terreno” já conquistado ou o prestígio já adquirido. E porque preferem o mundo laboral, onde se sentem confiantes, seguras e poderosas, ao “simples” papel de mãe.

E assim chegamos à ausência do instinto maternal, à falta de tempo, à saturação das lides domésticas e maternais, à sensação de inutilidade, ao desespero, etc.

Embora, de uma forma geral, seja benéfico em vários sentidos que a mãe fique com o seu bebé o máximo de tempo possível, a verdade é que a experiência da maternidade não é nada fácil, e cada mulher a encara de forma diferente. E é essa forma de encarar esta nova etapa da sua vida que vai levar à decisão de prolongar, encurtar ou partilhar a licença de maternidade.

 

 

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