Receita para um fim de semana de outono
O de ontem:
Filmes
Livro
Receita
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O de ontem:
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Receita
O que dizer deste livro?
Se não soubesse de quem era, poderia jurar que estava a ler um livro do Jeff Abbott ou outro autor do género. Agentes infiltrados, corrupção, segredos de estado, tudo isso faz parte desta última obra da Sandra Brown.
Honnor vive sozinha com a sua filha Emily, desde que ficou viúva. O marido sofreu, supostamente, um acidente de automóvel, mas talvez não tenha sido um mero acidente. Talvez escondesse um segredo que alguém não queria que deixasse de o ser.
E, numa manhã, como outra qualquer, a vida de ambas fica virada de pernas para o ar, assim como a sua casa. Um alegado assassino fá-las reféns, tentando perceber o quanto Honnor sabe ou está envolvida no segredo do falecido marido. Mas acaba por ser este homem que, ao longo da história, lhes vai salvar as vidas, e desvendar o mistério do Guarda-Livros - o implacável, temido e odiado criminoso que tem por lema não deixar pontas soltas, agindo sempre sem misericórdia nem piedade. Já nas últimas páginas da história, não pude deixar de me surpreender com a revelação da sua identidade.
E entre Lee Coburn, Honnor e Emily, passará a haver um elo mais forte do que o mero instinto de sobrevivência. Mas terão alguma hipótese de ficar juntos no final?...
...e não nos fica nada bem!
Segundo consta, José Cid, vá-se lá saber porquê, decidiu empreender um ataque ao seu colega de profissão, o cantor Tony Carreira, acusando-o de ser "um cantor fraquinho, que só alcançou o sucesso devido a uma enorme estrutura de marketing".
Mas as críticas não se ficam por aqui. Para José Cid, Tony Carreira "evoluiu em termos estéticos, mas não como compositor e intérprete". E vai mais longe, afirmando que as suas músicas têm "letras rafeiras e falta de originalidade, sendo os seus concertos fabricados e não genuínos".
José Cid considera-se um intérprete superior a todos os níveis e frequentador/ convidado para meios aos quais Tony Carreira nunca chegará.
Não sei a que se deveu este súbito ataque, mas posso dizer que tais afirmações não lhe ficam nada bem.
Alguém que se afirma "superior" nunca se prestaria a críticas deste género, nem tão pouco teria necessidade de se gabar a si próprio.
Se é por inveja, só lhe posso dizer que é um sentimento muito feio.
Felizmente, neste mundo, há músicas e cantores para todos os gostos, e ninguém é obrigado a ouvir aquilo que não gosta, aquilo que "não pertence ao seu mundo".
Por isso, se o Sr. José está satisfeito com o seu público de "gente bonita", com os seus concertos em determinadas festas, casamentos e outros locais onde nem todos, incluindo Tony Carreira, podem ir, óptimo! Se os seus concertos são genuínos, ainda melhor para ele!
Mas a verdade é que, se houve uma época em que José Cid esteve no auge da sua carreira, essa época há muito passou.
Os tempos são outros e, por mais que não se queira, o marketing e todo o processo de produção de espectáculos são algo perfeitamente normal e que não tem, necessariamente, por objectivo diminuir ou disfarçar a qualidade das músicas e do cantor que as interpreta.
Não sou fã de José Cid. Também não sou do Tony Carreira. Mas já fui a um concerto deste último e não me pareceu que aquelas quarenta mil pessoas tenham ido em excursões organizadas pelo próprio.
A verdade é que, quer queiramos, quer não, Tony Carreira move massas - mulheres, homens e até crianças - ninguém lhe fica indiferente. E chegou onde muitos outros cantores não conseguiram chegar!
Já se vamos falar de "letras refeiras", poderia dizer que a letra de uma das suas músicas "como o macaco gosta de banana eu gosto de ti..." é uma letra digna de enquadrar essa classe! Por vezes, as pessoas ganhavam mais se estivessem caladas.
Embora cada um seja livre de expressar a sua opinião, e os seus gostos, considero que seria uma atitude mais digna respeitar um colega de profissão, com todas as suas diferenças, sem ataques nem desafios.
Resta a Tony Carreira mostrar, com a sua suposta "inferioridade", que um ataque deste género não merece resposta nem contra-ataque.
Porque quem está seguro do seu valor e das suas capacidades, não precisa de o provar a ninguém que não seja a si mesmo! E não precisa de se servir de "golpes baixos" nem descer ao mesmo nível de quem, gratuitamente e sem aparente motivo, lhe lança críticas!
PS.: Para aqueles que sabem que a minha filha é fã incondicional do Tony Carreira desde os seus 4 anos, informo que não foi ela que me "obrigou" a escrever este post!
...e manuais escolares.
Ainda no outro dia estava a falar sobre este assunto com a minha filha.
Hoje em dia, pelo que vejo pelos livros que comprei para ela, talvez a pensar no posterior aproveitamento dos manuais para outras crianças nos anos seguintes, são vendidos, em conjunto, livros de fichas, cadernos de aplicação e outros do género, de forma a que os exercícios não sejam respondidos nos manuais principais.
Mas, ainda que assim não fosse, seria sempre mais recomendável fazer os ditos exercícios no caderno.
No entanto, há professores que aceitam e até preferem que os mesmos sejam respondidos nos próprios livros, o que, de certa forma, os inutiliza caso o seu destino fosse um banco de troca de livros. Afinal, de que servirá um livro em que já tudo esteja feito e corrigido?
Por outro lado, por mais nobres que sejam estas iniciativas (que o são), e bastante úteis nestes tempos de crise em que grande parte das famílias não tem dinheiro para a compra dos manuais, cada vez mais caros, há que ter em conta que nem sempre é a solução ideal.
Hoje, enquanto esperava a minha vez de ser atendida na papelaria, tive a constatação disso mesmo. Ao que parece, a professora (ou a escola) informaram a senhora dos livros que seriam precisos. E ela, como muitos pais, conseguiu-os num banco de livros. Agora, teve que trocar uns, e encomendar outros, porque foram introduzidas alterações que não constam nos manuais dos outros anos.
E que convenientes são as alterações para aqueles que já viam a compra de livros a reduzir em grande escala! Embora não os possamos culpar inteiramente por tais alterações, a verdade é que as mesmas os beneficiam, e muito. Se os manuais mudarem a cada ano, como será possível aproveitá-los?
Terá o amor, na actualidade, perdido o seu verdadeiro significado?
E estará a palavra "amo-te" totalmente banalizada?