Portugal em chamas
Incêndios, incêndios e mais incêndios...
Terminou o mês de Agosto, iniciou o Setembro, mas o cenário mantém-se.
Todos os anos acontece, mas este ano, não foram só as árvores que morreram. Também 5 bombeiros, até agora, perderam a vida.
Para que muitos cá fiquem, alguns tiveram que partir...
E por culpa de quem? Do governo? De quem não segue à risca os planos de prevenção? De quem desencadeia o incêndio? Da natureza? De todos nós?
Alguém tem que ser responsabilizado, é verdade. E, parece-me, nunca foram detidas tantas pessoas suspeitas de fogo posto como este ano.
Mas, sejam quais forem os motivos para o fazerem, psicológicos ou financeiros, é algo que, por mais que aperfeiçoem as medidas de prevenção e vigilância, ou que endureçam as penas para os culpados, estará sempre presente e nunca se conseguirá extinguir.
E, assim, assistimos impotentes, a cada ano que passa, a um Portugal em chamas. O que é pena é que sejam chamas exteriores, quando o verdadeiro "incêndio" deveria acontecer no coração do país, para queimar tudo o que é inflamável e prejudicial aos portugueses, e haver uma total renovação, uma nova esperança de um país melhor do que aquele em que, actualmente, vivemos.
* No entanto, continuo a afirmar que temos muita sorte em morar em Portugal - pelo clima, pela beleza do país, pela nossa cultura, pela nossa comida, por não estarmos (ainda) no meio de guerras, catástrofes e afins, como muitos outros países que conhecemos.