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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Frozen - O Reino do Gelo

 

Quero ir ao cinema ver este filme!

 

"A Walt Disney Animation Studios, o estúdio que nos trouxe "Entrelaçados" e "Força Ralph," apresenta "Frozen - O Reino do Gelo", uma fantástica comédia de aventura no grande ecrã. A destemida optimista Anna parte para uma aventura épica com Kristoff, um grosseiro homem das montanhas, e a sua leal rena Sven, para encontrar a sua irmã Elsa, cujos gélidos poderes encarceraram o reino de Arendelle num Inverno eterno. Enfrentando condições que lembram o Everest, trolls místicos e Olaf, um hilariante boneco de neve, Anna e Kristoff lutam contra os elementos numa corrida para salvar o reino."

TPC's - Ajudar ou não ajudar os filhos?

 

As opiniões divergem. Há aqueles que defendem que os pais devem ter um papel activo na vida escolar das crianças, o que inclui a tarefa dos trabalhos de casa, assim como há outros que consideram que "cada macaco deve estar no seu galho", ou seja, os professores devem ocupar-se com a vida escolar dos alunos, e os pais com a vida familiar.

E, acreditem, para mim seria muito mais fácil e menos stressante adoptar a filosofia desta última hipótese! Mas será que me sentiria bem comigo mesma se o fizesse? Não!

No início deste ano, a professora deixou-nos um "aviso" - haveria muita matéria a ser dada em pouco tempo, haveria menos trabalhos de casa porque a própria professora tem a sua vida familiar e não teria tempo para corrigi-los e, como tal, iria mandar com alguma frequência os cadernos dos alunos para nós vermos o que está a ser dado e ajudarmos os nossos filhos. Aconselhou-nos, de certa forma, a envolvermo-nos na vida escolar deles com vista a que, assim, eles consigam chegar a bom porto no final do ano lectivo.

Para mim, não foi novidade. Já no ano anterior, passei muitas horas a pesquisar sobre a matéria que ela estava a aprender, passei muitas horas a inventar exercícios para ela treinar para as fichas de avaliação e, claro, no meio de tudo isso, passei por momentos de stress, desespero e irritação. 

Porque apesar de a minha filha esperar que eu chegue a casa para fazer os trabalhos (acha sempre que não sabe fazê-los e precisa de ajuda), e apesar de saber que se eu insisto ou massacro um bocadinho mais é para o bem dela, nem sempre está "para aí virada", por vezes inventa tudo para não fazer nada, finge que não percebe, ou faz-se desentendida. Outras vezes, depois de pedir ajuda, prefere fazer as coisas à maneira dela mesmo sabendo que está mal. E isso mexe, sem dúvida com o meu sistema nervoso! Dá vontade, como já cheguei a fazer, de não a ajudar mais, de deixá-la desenrascar-se sozinha. Afinal, não sou eu que preciso de saber a matéria, de estudar, de ter boas notas, de passar de ano.

Mas a vontade de ajudar, depois de passada a "tempestade", é maior que a indiferença por algo que não é, à partida, da minha competência (será que não?).

E assim, além do encontro marcado com os trabalhos de casa todas as noites, quando chega a fase das fichas de avaliação, tenho trabalho extra - inventar exercícios das três disciplinas, ou procurar fichas que contenham a matéria dada por ela, para ver quais são as dificuldades e tentar ajudar a ultrapassá-las. É quase como se estivesse a estudar também, até porque, sem querer, acabo por saber algumas das coisas que ela aprende.

Como é óbvio, para o ano e daí em diante talvez as coisas mudem um pouco, porque são muito mais disciplinas, matéria que provavelmente nunca ouvi falar e, sem saber minimamente, não posso ajudar. Mas sempre que o puder, vou fazê-lo!

É normal que haja crianças com mais facilidade em estudar, em se organizar e preparar. É normal que, com crianças assim, os pais não tenham que se preocupar e aborrecer com a tarefa dos trabalhos de casa dos filhos, porque eles já trataram disso. É normal que muitos pais não façam nem ideia do que os filhos estão a aprender. Mas cada um sabe de si e faz aquilo que bem entende.

Eu, faço-o pela minha filha, porque sempre que estiver ao meu alcance não vou deixar de ajudá-la, e por mim, porque não me sentiria bem não o fazendo!

Lar, doce lar!

 

A maior felicidade em tempos de crise?

Saber que tenho um lar à minha espera, para o qual posso voltar ao final de cada dia.

Que tenho uma cama limpa e quente onde dormir.

Que tenho uma casa simples mas aconchegante para me proteger do frio e da chuva.

Saber que nesse lar não falta comida para nos alimentar.

Saber que tenho uma família com quem partilhar estas pequenas felicidades! 

Sobre os critérios de avaliação dos professores

 

Avaliação de erros, ou erro de avaliação? Eis a questão!

Para mim é, sem dúvida alguma, um erro.

A avaliação das capacidades essenciais dos professores devia ser feita em pleno exercício das suas funções.

Se os professores devem ter conhecimentos mínimos? Devem! Se devem saber escrever em "bom português"? Devem!

Mas devem, acima de tudo, ter prazer e satisfação naquilo que fazem e, principalmente, saber ensinar! Esse é, na minha opinião, o grande problema.

São cada vez menos os professores que gostam de lecionar, e cada vez menos os que o sabem fazer. Por outro lado, temos as escolas cheias de profissionais licenciados que comparecem para ganhar o salário ao fim do mês, que "despejam" matéria, que não se fazem entender nem sequer tentam, que simplesmente, não têm a mínima vocação. 

E essa situação não se detecta numa mera ficha de avaliação, nem as qualidades de um professor se avaliam, de todo, pelo número de erros ortográficos que dá. 

 

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