Juntos ao Luar
E, porque estou numa de Nicholas Sparks, aqui fica mais uma história de amor que adorei.
Como o li uns dias antes do Diário da Nossa Paixão, é impossível não fazer algumas comparações.
Uma mulher dividida entre dois homens, que representam dois amores diferentes, a separação, a guerra, uma doença (neste caso, o autismo e sídrome de Asperger), as cartas, e até mesmo algumas localidades onde a história se desenrola.
Como já vem sendo hábito, o filme não faz jus ao livro, onde tudo é melhor explicado, pormenorizado e sentido.
Detestei o John enquanto pessoa, antes de se ter tornado um homenzinho. Detestei a forma como ele sempre tratou o pai. Detestei a escolha dele de continuar na vida militar, quando já tinha feito outros planos com quem ele dizia ser o amor da sua vida.
Detestei a Savannah que, durante uma das licenças do namorado, se armou em parva com ele. Detestei a Savannah que, depois de não sei quanto tempo sem dizer nada, mandou uma simples carta a dizer que se apaixonou por outro.
A vida é feita de escolhas, John fez a dele. Savannah fez a dela. E é com as consequências dessas escolhas que eles terão que viver.
Fiquei feliz por John ter começado a compreender o pai e ter passado mais tempo com ele, antes de falecer. Para mim, este foi um dos pontos altos, tanto do livro como do filme.
Achei o final do livro comovente, embora injusto para John. Ele teve uma atitude que muito poucos teriam. Fez o que estava nas suas mãos para que Savannah e Tim vivessem felizes, ainda que isso significasse a infelicidade dele. John continuou na sua vida militar, mas perdeu o seu grande amor.
Já o final do filme foi uma boa supresa! Um final alternativo em que ainda há esperança para John e Savannah!