O Poder do Amor e as pobres galinhas!
Lá vai uma, lá vão duas, três galinhas pelo ar!
O que dizer sobre o novo concurso da SIC - O Poder do Amor?
Poderia dizer, porque é verdade, que não precisamos ir a um programa de televisão para provar o nosso amor por alguém, a quem quer que seja.
Poderia dizer, porque também é verdade, que o amor não se mede em dinheiro.
Poderia dizer que a grande maioria das provas que os concorrentes tiveram que executar, não tinham tanto a ver com o amor entre o casal, mas mais com superação de medos, humilhação, testar limites...
Se isto fosse feito numa qualquer universidade, já estariam a condenar, considerando tais actos como praxes. Ou não! Afinal, são actos consentidos e, sendo assim, há quem já não os considere praxes.
Já a prova de ontem, das galinhas, é um autêntico atentado aos direitos dos animais! Pobres galinhas! A pegarem nas coitadas de qualquer maneira, a arremessarem-nas conforme calhava, e as penas a ficarem pelo caminho. Isto não deviam ser permitido.
Que os humanos, seres racionais, queiram provar o seu amor e rechear a sua conta bancária, tudo bem. Mas o que têm as galinhas a ver com o assunto? Porque é que têm que entrar, à força, na brincadeira?
E o que dizer da condução às cegas? Espero que não vire moda. É que já existem tantos condutores na estrada que, mesmo sem olhos vendados, não vêem nada à frente. Não precisamos de mais.
Mas porque nem tudo, neste programa, são espinhos, há que dar o mérito às provas de conhecimento do casal - como a das almofadas, a escalada ou a do puzzle, que mostram que é possível inventar provas divertidas e inseridas no contexto, sem exageros.
Quanto aos concorrentes, os meus preferidos são o casal Ana e Quimbé, o casal Sónia e Zé (ontem eliminado) e o casal Micael e Cristina. Divirto-me muito com o Eddy, com o Artur e com o Nuno. Já os meus "ódios de estimação" vão para a Tânia, para o Márcio e para a Tina.