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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Meo Videoclub Card - parte II

Ora vamos lá então ao 2º acto desta novela:

Recebo um telefonema de um operador da MEO, no início da semana, que verifica que o meu cartão não tem qualquer problema técnico. Uau, a sério?!

Claro que não há qualquer problema técnico. O problema é que eles querem dinheiro à força, e têm que o cravar de alguma maneira!

A partir de agora, antes de aderir, trocar ou adquirir alguma coisa, é melhor utilizar um qualquer programa de busca de informações importantes disfarçadas ou escondidas que dificilmente se encontram. É que depois perdemos a razão e o direito de reclamar porque como eles dizem "a informação está lá, pode consultá-la"!

Foi, mais ou menos, neste tom a conversa entre mim e o operador. Eu digo que não foi essa informação que recebi, e que quando faço a troca de pontos não há indicação nenhuma nesse sentido. Ele diz que as condições estão lá e que eu posso consultá-las. Como tal, nada a fazer. Diz ainda que vai encaminhar a reclamação para o departamento respectivo porque da parte dele está respondido.

Entretanto, a meio da semana, recebo um email de um "suposto" funcionário da PT, que foi informado através de uma amiga que viu o texto no blog, que eu estaria com problemas e, como tal, prontamente se colocou à disposição para me ajudar. Só tinha que enviar toda a informação que ele pedia!

Claro, e eu sou assim tão parva que vou dar números de contribuinte, telefones, telemóveis e serviços para o tal senhor? Apaguei logo o email!

Mas, voltando à questão, dei-me ao trabalho de ir ao site ver onde andava a dita informação. E é assim: entro no site, vou a telemóveis/ programa de pontos/ trocar pontos por/ serviços TV, Internet e Telefone. Escolho o Meo Vídeoclub Card € 10. Aparece 2 separadores - Características/ + Info. No separador características, surge a meio este parágrafo: 

 

"SEM FIDELIZAÇÃO - Utilize o MEO VideClube Card sempre que quiser sem se preocupar com custos adicionais com subscrições ou períodos de fidelização.
COM TOTAL PRIVACIDADE - Tudo o que vê mais ninguém precisa de saber. Alugue filmes com total discrição e sem detalhe na fatura.

Consulte o catálogo do VideoClube no site meogo.pt e comece já a alugar filmes. Saiba mais sobre o MEO VideoClube Card, aqui."

Quando clicamos no aqui, aparece a apresentação de vários cartões associados a outras entidades, como a Leya o o Cinema City, por exemplo. Não é o meu caso. Andando para baixo, com grandes imagens e letras gordas, as facilidades, as vantagens, o modo de adquirir o cartão, consultar o saldo ou recarregar. E só no fim da página vem então o link para CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO >. É aí que aparece esta cláusula:

 

"4. VALIDADE
Após a primeira utilização, o saldo disponível no cartão tem a validade de 3 meses. Após esse período, o
crédito fica suspenso por um período adicional de 3 meses, podendo ser recuperado através de um novo
carregamento.
Se o cartão não for carregado no período de 6 meses após a 1ª utilização, é cancelado, sendo necessário
adquirir um novo cartão e não é restituído pela PT o valor em saldo."

 

Ora, como perceberam, a informação está lá, mas é preciso espremê-la para ela sair!

Agora vamos à próxima questão. Tendo em conta que esta informação é que é válida, e que a minha primeira utilização foi a 19 de Julho, tinha três meses a contar daí para fazer novo movimento - até 19 de Outubro. Como não fiz, o cartão fica suspenso por um período adicional de 3 meses - até 19 de Janeiro, portanto. E só após esta data o cartão seria cancelado, caso não tivesse sido efectuado o carregamento.

Acontece que a mensagem que a Meo me enviou, era a de que o cartão era válido até 31/12/2014, portanto, alguma coisa não bate certo nesta história!

Assim, liguei mais uma vez para a Meo, fiz nova reclamação (uma vez que a outra nunca seguiu) e aguardo agora novo contacto.

Vamos ver como termina o 3.º acto...

Um email inesperado!

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Hoje abri a minha caixa de mensagens e, qual não é o meu espanto, quando vejo um email da Dr.ª Domingas!

A Dr.ª Domingas é uma médica que, na altura em que a minha filha esteve internada, estava a fazer estágio no Hospital de Torres Vedras.

Já lá vão quase três anos desde que a minha filha foi internada por causa daquela estranha e desconhecida (para mim) doença de nome Púrpura de Henoch Schonlein.

E, para além das várias enfermeiras, e do enfermeiro chefe, todos os dias recebíamos a visita da Dr.ª Domingas, com quem a Inês conversava e ria, e fazia rir!

Nessa altura, tirei umas fotos que mais tarde enviei para a Dr.ª Domingas. E foi ao ver essas recordações do tempo em que estagiou em Torres Vedras, e da Inês, que ela me enviou agora este email:   

 

"D. Marta

 

Sou Dra. Domingas que esteve a fazer estágio em Torres Vedras.

 

Esta noite estive a ver as recordações de Torres vedras e vi estas fotos da Inês.

Espero que ela esteja boa e que esteja a correr tudo bem para a senhora e para a família.

 

Despeço com um abraço e beijinhos para vocês.

 

Domingas"

 

É bom saber que há recordações que ficam para sempre, que há pessoas que, ao fim de tanto tempo, ainda nos lembram e são lembradas, e que têm estes pequenos gestos que nos deixam felizes!

Obrigada por tudo, Dr.ª Domingas!

 

 

O que foi que correu mal?

 

O que faz com que uma criança, que teve sempre Bom, Muito Bom e Excelente a Português no 4º ano, que concluiu o 1º ciclo do ensino básico com 5 a Português, que teve como nota na Prova de Aferição um 4, tenha um "Suficiente" no primeiro teste de avaliação de Português do 5º ano? Uma classificação pior do que no teste diagnóstico do início do ano lectivo?

Terá sido culpa da professora anterior, que facilitava? Será culpa do novo professor, que complica?

Será distracção, falta de atenção, nervosismo?

Será culpa minha, que a sobrestimei porque achei que era a disciplina na qual se ia safar melhor?

Será culpa dela, que se sobrestimou e achou que já sabia tudo?

Não faço ideia. Ela disse que tinha corrido bem, que o teste era fácil. Estava à espera de, pelo menos, um Bom. De todas as disciplinas, esta era a última que eu esperava ter uma avaliação destas. Estou em choque.

Quem segue o blog já sabe que eu não lido bem com resultados menos bons, que fogem à regra de resultados da minha filha. Tive a minha primeira "prova de fogo" quando ela teve um "Suficiente" a Matemática, no início do 3º ano. Custou a aceitar, mas a prova até nem era fácil, eles não estavam habituados a esse tipo de prova, houve uma baixa geral nos resultados da turma nesse teste.

Agora, estou a passar pelo mesmo. Em negação, em culpabilização, em aceitação, sem reacção...A diferença é que o teste até era fácil. Muitas respostas incompletas ou erradas foram mesmo por falta de atenção. E depois, o professor desconta cada falta de vírgulas, acentos ou aspas, parágrafos não marcados...

Mas o que é que eu faço?

Se a minha filha chega ao pé de mim com uma cara triste, me diz a medo a nota que teve, quase à beira das lágrimas e se sente frustrada, como devo eu reagir?

Dizer o que me vai na alma? Que estou desiludida, desapontada, triste? Que não se admite ter um "suficiente" a Português num teste tão fácil? Que se vai acabar a Violetta e que vai ficar de castigo até voltar a tirar uma boa nota? 

Ou apoiá-la, apesar de tudo? Dizer que não estou satisfeita com a nota mas, tal como da outra vez, vai servir de "abre olhos", e que vai ter que se esforçar para subir daqui em diante?

Eu fui mais pela segunda opção, por muita vontade que tenha de despejar em cima dela aquilo que sinto. Mas isso não mudaria a nota, e acabaria por ser contraproducente. E lá está, como me costumam dizer, pelo menos não foi negativa!

Vou acreditar que foi um deslize, e que não se vai repetir. Mas, ao mesmo tempo, estou a mentalizar-me para mais surpresas destas. E para conseguir lidar com elas sem perder as estribeiras!

Acção Social Escolar

 

Os livros escolares comprados entre Julho e Agosto ficaram em mais de 200 euros.

A somar a esse valor, o material escolar, incluindo mochila e saco de desporto, o que deve ter aumentado este valor para perto dos 400 euros.

Tendo a minha filha direito ao apoio dado pelos serviços da acção social escolar, correspondente ao 2º escalão, estava a contar ser reembolsada de uma parte desse montante. Mesmo pouco, é melhor que nenhum.

Ora, se no primeiro ciclo do ensino básico, a ajuda era de pouco mais de 20 euros para livros e material escolar, para uma despesa de cerca de 200 euros, pouco era mesmo o que se esperava receber, embora o 5º ano seja, na opinião geral, o ano mais dispendioso. Mas ainda assim, pensei receber um bocadinho mais.

Quer dizer, receber ainda não recebi, porque só de há uma semana para cá é que podemos ir à escola entregar as facturas e o Nib para posterior reembolso. Mas já trouxe um documento em como tomei conhecimento que me vão reembolsar (talvez em Novembro) o montante de 59 euros, referente a livros, e de 8 euros, referente ao material escolar, ou seja, um total de 67 euros.

Quanto ao resto?

"Ponha no IRS, minha senhora!" 

Tríptico

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A cavalo dado, não se olha o dente!

E eu não olhei até porque, apesar de ser oferta, o livro agradou-me.

Depois de lido, a opinião não poderia ser melhor: é uma história pontuada por crimes macabros, um suspeito já anteriormente acusado por um crime semelhante que está de volta à liberdade depois do cumprimento da pena de 20 anos, um polícia determinado (ou não) a investigar e encontrar o assassino, e uma policial e um investigador com um passado comum, que não conseguem estar juntos por muito tempo, mas que não podem estar longe um do outro.

Ao contrário de outras histórias, esta não esperou pelo final para desvendar o assassino. Mas deixa para o final o que ele vai, ou não, conseguir fazer antes de ser apanhado, e se sairá impune ou não.

O que é curioso é que no meio de tantas analepses, e histórias que nada tinham, à partida, em comum, vamos encontrar um elo de ligação, que vai ajudar a perceber tudo o que aconteceu, e como aconteceu.

Uma prova de que, não raras vezes, a justiça comete erros, pelos quais pagam pessoas inocentes que ficam, assim, com a sua vida destruída, enquanto os verdadeiros culpados seguem impunes, como se nada tivesse acontecido.

Uma prova de que, quando se trata de salvar a pele, é cada um por si, em primeiro lugar os seus, e não se pode confiar em ninguém.

Uma prova que algumas pessoas acreditam naquilo que querem acreditar, sem questionar.

Nesta história, a única pessoa que acreditou até à morte na inocência de John Shelley foi a sua mãe, e é com a ajuda do dossier que ela preparou com anotações e questões nunca investigadas, que a irmã de Jonh vai ficar, pela primeira vez, do lado do irmão e o vai impedir de ir novamente para a cadeia, por crimes que alguém anda a cometer em seu nome.

Quem será que se esconde por detrás da fachada Jonh Shelley? Quem é que anda a comprar casas e carros em seu nome, quem é que anda a adquirir e pagar mensalidades de vários cartões de crédito por si?

E que segredos esconde o polícia Michael Ormwood, além de trair a sua mulher com a vizinha do lado? Em que negócios menos lícitos andará ele envolvido? Teremos, mais uma vez, uma personagem a deixar a imagem da polícia em maus lençóis? 

A resposta a esta, e a todas as outras perguntas, em Tríptico, de Karin Slaughter!

 

 

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