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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Era hoje o teste?

Pergunta quem?

Não, não foi nenhum dos alunos que se esqueceu que hoje era dia de teste de matemática.

Quem se esqueceu foi mesmo a professora! Melhor dizendo, não se esqueceu. Diz que trocou as datas com outra turma.

Uma das minhas resoluções para 2015 era criticar menos, ser mais tolerante e paciente. Mas parece que as situações que se apresentam e me são servidas de bandeja, querem tornar essa resolução mais difícil de cumprir.

Não conheço a senhora, e sei que enganos todos cometemos, e esquecimentos todos temos, mas esta professora está a conseguir bater recordes e a dar comigo em doida (e nem sou eu que ando na escola e sou prejudicada).

É que não são uma, nem duas vezes, que os testes por ela marcados não são feitos no dia em que era suposto.

Parece que anda a brincar com os alunos, que está a dar aulas por dar, sem preocupações, sem saber o que lá anda a fazer. Se não tem competência e responsabilidade para a função, fique em casa.

Posso estar a ser muito mazinha, e a senhora até pode ser boa pessoa, mas as coisas não começaram bem e não têm corrido bem até agora. Impliquei com ela, com ou sem razão suficiente para tal, mas impliquei. 

E o pior é que, a menos que vá embora para outra escola, ou para casa, para o ano lá estará novamente a dar aulas a esta turma!

O ensino do inglês na actualidade

 

 

Preocupa-me o ensino do inglês na actualidade.

Receio que se esteja a enveredar pelo facilitismo.

Receio que se esteja, apenas, a dar a conhecer a forma final, sem aprofundar e explicar as bases.

E que as crianças estejam apenas a memorizar expressões em inglês, sem saber o que realmente significam, ou que estejam a utilizar gramática que nem sabem para que serve, e qual o seu papel naquelas frases.

Vejo, por exemplo, alguns exercícios que a minha filha traz para fazer em casa:

“What colour is the pencil case?”

No meu tempo, respondíamos: “The pencil case is blue”.  Agora, basta-lhes responder “It’s blue.”

Mas saberão eles que o “It’s” é a junção e o mesmo que ” It is”? Que o “It” está a substituir “The pencil case”? E que “is” é o verbo “ser” na frase?

Ou estarão, simplesmente, a responder assim porque foi assim que a professora disse para escreverem, e porque era assim que estava nos exemplos do livro?  

De uma forma geral, a minha filha, nos seus exercícios e no manual, não utiliza “what is”, “where is”, “he is”, e por aí fora, mas sempre as expressões abreviadas, com o apóstrofo.

Nas respostas, as palavras da pergunta são sempre substituídas pelo “It”. Já não se utiliza a expressão “Thank you” mas sim “Thanks”.

E poderia dar muitos outros exemplos. Talvez seja assim o inglês moderno. Talvez até seja mais simples. Mas pergunto-me se, de facto, saberão o que estão a aprender, a escrever, e porque o fazem?