Em véspera do Dia dos Namorados, aqui ficam alguns conselhos da terapeuta Laura Berman, e dos psicólogos John e Julie Gotmann para uma relação (em conjunto com os pilares básicos e fundamentais em que deve acentar) mais duradoura e feliz:
A maioria dos casais enfrentam fases em que sentem que algo se ‘desligou’. Muitos deixam o tempo passar e acabam por ignorar o problema, acomodando-se na situação. O grave do ‘deixar andar’ é que quando quiserem agir, pode ser tarde de mais.
É muito frequente entre os casais deixar para depois os momentos românticos. Entre o emprego, as tarefas domésticas, os filhos e o cansaço, entre outros, namorar fica muitas vezes em último lugar. Mas estes momentos não devem estar confinados aos dias de aniversário ou a férias. Devem, pelo menos tentar, fazer dos dias normais dias especiais.
- Não esperar que o (a) seu (a) parceiro (a) resolva a vossa relação
Muitas vezes as pessoas deixam-se estar inertes dentro da relação porque acham que é o outro deve resolver o problema. Pensam “porque tenho eu de fazer todo o esforço”? Embora seja verdade que uma relação é uma espécie de estrada com duas faixas, é prejudicial ficar parado.
- Ser explícito sobre aquilo que se quer
As pessoas devem ser frontais com a sua cara-metade. As relações requerem uma comunicação honesta, clara e aberta.
Quando as pessoas querem melhorar as suas relações tendem a pensar a longo prazo, mas devem pensar no presente próximo – “O que posso fazer hoje”.
Os casais têm tendência a mais facilmente notar os aspectos negativos um do outro do que a elogiar. Coisas simples como elogiar um cozinhado ou um novo corte de cabelo trazem energia positiva à relação, fazendo com que se torne recíproca.
Os casais estão estagnados na rotina? Fujam dela e façam um programa romântico diferente. Além disso, partilhem actividades de lazer juntos.
- Agir com generosidade e bondade
Quando se trata de questões dos nossos(as) companheiros(as) há duas formas possíveis de agir: optar por respostas bondosas, que aproximam e demonstram interesse, ou por respostas ríspidas, desinteressadas ou indiferentes, que tendem a afastar.