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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Mudo, ou não mudo?

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Se há por aí pessoas aversas à mudança, eu sou uma delas!

Por isso mesmo, tenho resistido ao longo dos últimos quatro anos à mudança de visual do Marta - O meu canto.

Por norma, gosto de um blog alegre, com cores, com vida, com espaço para vários itens, e encontrei isso com o template actual. 

Fui mudando uma cor ou outra por iniciativa própria, alterando uma ou outra coisa por sugestão do Pedro, do Sapo Blogs mas, de uma forma geral,  o visual tem-se mantido.

No entanto, ultimamente, tenho andado dividida entre a vontade de dar uma nova "cara" ao blog, e a de manter a imagem que sempre o definiu.

A verdade é que, apesar da variedade de templates à disposição na plataforma do Sapo, uns têm poucas "gavetas" para arrumação, a outros, acho-os demasiado simples e sem cor, e outros mais antigos, não têm as novas funcionalidades. 

De qualquer forma, se gosto dele como está agora, para quê mudar?

E, porque não, mudar? Até posso vir a gostar do novo look. Gosto do Listrado. Mas fica muita coisa por mostrar...E, definitivamente, teria que lhe mudar as cores!

Ainda digo eu que o meu marido é uma pessoa indecisa :)

Quem por aí é a favor de uma mudança do Marta - O meu canto, ponha o dedo no ar, e manifeste-se! E, já agora, quem for contra também!

7 Coisas

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Desafio da Miss Ana para a Mrs. Marta :)

 

Ora vamos lá ver,

 

7 coisas para fazer antes de morrer 

  1. mimar muito aqueles que mais amo
  2. ver a minha filha num bom emprego, casar, ter filhos e ser feliz (não necessariamente por esta ordem)
  3. talvez, num futuro distante e se houver condições, ter mais uma filha (sim, tem que ser menina, senão não quero!)
  4. ter saude
  5. ser feliz
  6. ganhar o euromilhões, o totoloto ou algo do género (será difícil uma vez que não jogo!)
  7. trabalhar naquilo que mais gosto

 

7 coisas que mais digo
1. hum
2. credos
3. vai passear macacos
4. estou sim bom dia/ boa tarde
5. pois
6. menos conversa e mais acção
7. juízo

 

7 coisas que faço bem
1. lidar com gatos
2. cozinhar
3. rir de mim própria
4. palhaçadas (só em família)
5. escrever
6. ajudar quem precisa
7. limpezas

 

7 coisas que não faço bem
1. exercício físico
2. falar em público
3. fazer o tempo dar para tudo o que quero
4. lidar com novas tecnologias
5. ser paciente
6. levantar-me cedo
7. lidar com a pressão

 

7 coisas que me encantam
1. o mar
2. o sol
3. gatos

4. cavalos

5. livros

6. dormir

7. música (aquela que gosto, claro)

 

7 coisas que eu amo
1. a minha família (embora não sejam um coisa)
2. dançar
3. cantar
4. ler
5. praia
6. gatos
7. ser mãe

 

7 coisas que eu não gosto
1. ciúmes
2. desconfiança
3. frio/ vento/ chuva 
4. aranhas e outros bichinhos parecidos
5. conduzir (digo eu, porque nunca quis fazê-lo)
6. teimosia (para teimosa, basto eu!)
7. acordar cedo

 

7 blogs que eu indico

1. http://ocantodapetrolina.blogs.sapo.pt

2. http://marrocoseodestino.blogs.sapo.pt

3. http://paranoias-de-mae.blogs.sapo.pt

4. http://omundodaines.blogs.sapo.pt

5. http://palavras_aovento.blogs.sapo.pt

6. http://umacartaforadobaralho.blogs.sapo.pt

7. http://a-lupa-de-alguem.blogs.sapo.pt

Bullying? O que é isso?

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"O mundo é um lugar perigoso, não só por causa daqueles que fazem o mal, mas também por causa daqueles que observam, e deixam o mal acontecer."

 

"Bullying?"  

"O que é isso?"

"Cá não há nada disso."

"São jovens, têm que resolver as coisas entre eles."

 

Por incrível que pareça, ainda se ouvem muitas vezes estas e outras expressões similares quando falamos de bullying.

A propósito de um documentário sobre o bullying nas escolas, dizia o meu marido que as coisas agora estão melhores. Diferentes, acredito, Melhores, tenho dúvidas.

Na escola da minha filha foi-nos dito pelo director de turma, que nós, pais, não devemos minimizar as situações, que devemos estar atentos aos sinais e agir, ainda que por mero descargo de consciência. E aos alunos, foi dito para não terem medo, para conversarem com os professores, para denunciarem, para não temerem. Até existe uma espécie de caixa do correio onde as vítimas de bullying podem colocar por escrito os seus problemas, de forma anónima.

Se, na prática, as medidas funcionam? Não faço ideia. Mas, pelo menos, assumem que o problema existe e que, teorica e aparentemente, se preocupam com ele. Porque o bullying existe, não é uma brincadeira de crianças, magoa, faz sofrer e pode levar ao suicídio, como já aconteceu.

Nesse documentário que referi, diziam os representantes das escolas: "Não podemos evitar que eles falem, não os podemos vigiar 24 horas por dia..." ou então "São os pais que devem falar com os filhos em casa". E assim se desculpam pela inércia, e lavam as mãos.

Uma das cenas que mais me irritou, foi ver uma directora chamar dois alunos (vítima e agressor), e pedir que dessem um aperto de mão para resolver o assunto. O agressor estendeu a mão. A vítima, no início, não. Depois, fê-lo contrariado. A directora, considerou que o comportamento da vítima não era correcto, que o aperto de mão não tinha sido sincero, e chegou mesmo a afirmar que a vítima, ao agir dessa forma, estava a ser igual ao agressor!  

Como é possível ouvir alguém dizer isso? Então era suposto a vítima, que todos os dias sofre, é humilhada e agredida, aceitar um aperto de mão "para inglês ver" como pedido de desculpas, sabendo que nada ficou resolvido? Que tudo vai continuar igual? A vítima é que é a "má da fita"? A vítima é que tem de se rebaixar ainda mais? É inadmissível!

Uma outra família, falava do seu filho de 13 anos. Anos esses que não têm sido, de todo, fáceis. Cada dia que vai para a escola, é um inferno. Cada dia que regressa a casa sem que lhe tenha acontecido nada, é uma benção, um "respirar de alívio". 

Num outro episódio, uma estudante do quadro de honra, desportista com várias medalhas e prémios, vítima de bullying, foi presa por sequestro de 25 crianças quando, num acto desesperado e depois de provocada, decidiu apontar uma arma (que tinha levado de casa) aos alunos que se encontravam com ela no autocarro.

O mais grave, foi o de um menino que não aguentou, e se enforcou no seu quarto. Dizia o pai que compreendia o que tinha levado o seu filho a fazer isso. Actos como roubar a roupa do filho enquanto ele estava no balneário e obrigá-lo a andar nu pela escola, e muitos outros, são pura violência psicológica e que podem destruir qualquer jovem.

Mas, afinal, qual é a origem do bullying? Como é que tudo começa? Será que quem pratica bullying já traz essa prática implantada no seu carácter, na sua personalidade? Será que a educação que recebeu o instruiu para isso? Ou será que se aplica aquele ditado de que "por detrás da pessoa que fere, há sempre uma pessoa ferida"?

E como é que se pode combater o bullying? Ajudar as vítimas? Quem pode fazer o quê?

Acima de tudo, devemos ouvir as vítimas. Saber ouvir, compreender e dar apoio.

Porque se as pessoas, principalmente aquelas que estão mais próximas e que deviam ajudar, minimizam o problema, ignoram, desdramatizam e viram costas, as vítimas fecham-se, calam-se, guardam para si, sofrem sozinhos, e isso pode levá-las a atitudes extremas.

E a responsabilidade deverá recair não só sobre quem praticou, mas também sobre quem viu e nada fez para ajudar. 

Como disse Albert Einstein, "O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer".