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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Será algum vírus primaveril?

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A primavera costuma trazer consigo a alegria, a boa disposição, a serenidade e um novo ânimo, a quem acaba de sair de um inverno que não deixa saudades.

A natureza muda, as flores renascem, os pássaros voltam, o sol aquece e a sua luz ilumina o cenário.

Mas nem sempre as coisas funcionam assim. Nem sempre o nosso estado de espírito acompanha esta transformação. Por vezes, dá-se o inverso.

Há dias assim, é verdade. E, nesta semana, os dias têm sido assim: falta de energia, falta de motivação, inércia e apatia, por um lado, e irritabilidade, impaciência e stress em exagero, por outro.

Dias em que tanto pareço um vulcão em inactividade, extinto há vários anos, como uma bomba prestes a rebentar. Porquê? Não faço ideia!

Ontem, por exemplo, enervei-me por causa de uma sopa! Porque tive que correr Mafra inteira à procura de uma sopa que me agradasse (o café onde costumo comprar estava encerrado) e, quando o meu marido encontra a dita cuja, estivemos quase 15 minutos à espera dela! Sim, estavam duas pessoas na cozinha sem fazer nada e um funcionário cá fora a pedir licença a um pé para mexer o outro. E só ao fim desse tempo se dignaram colocar então uma sopa, caríssima por sinal, dentro de uma caixa para nos dar! 

Também não ajuda o regresso da minha filha às aulas, o voltar a acordar ainda mais cedo, a correria ao almoço e as jornadas de estudo que vêm a caminho.

Mas não consigo apontar um motivo concreto para este estado de espírito que me atingiu. O que é certo é que ando cada vez mais a "ferver em pouca água", a reclamar, a enervar-me, e a sentir-me cansada, exausta e sem forças. Noto que nem aquelas coisas que antes me davam motivação parecem produzir o mesmo efeito.   

E parece que andam por aí mais pessoas com sintomas parecidos. Será algum vírus primaveril? 

 

 

Os professores também erram

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Os professores são seres humanos iguais a todos nós, e também eles podem errar!

Errar na sua maneira de ensinar, errar nas suas atitudes na sala de aula, errar na forma de lidar com os alunos, e até errar na correcção de uma ficha de avaliação.

E o que devem fazer os alunos, nesse caso? Deixar passar e não dizer nada, porque é irrelevante, ou porque têm medo que o professor não aceite com bons olhos esse tipo de abordagem? 

Ou, pelo contrário, não devem ter qualquer receio em conversar com os professores?

No outro dia, estive aqui em casa com a minha filha a fazer a correcção do teste de matemática. Num dos exercícios, a professora considerou quase todas as respostas erradas. A minha filha insistia que as respostas estavam certas. Fui ver ao manual, apliquei as regras que lá vinham e que se aplicavam a cada caso, e ainda conferi com a calculadora.

A mim também me parece que as respostas dadas estão correctas. E, por isso mesmo, a minha filha vai levar o teste para que a professora reveja e lhe explique porque é que considerou tudo errado.

Penso que deve haver essa confiança por parte dos alunos para expôr os seus pontos de vista, abertura da parte dos professores para os ouvir, e responsabilidade para assumir o erro, se for esse o caso.

O que é que pode acontecer? Se, realmente, o exercício estiver errado (não me parece que seja o caso da minha filha), pelo menos ficam a perceber como se faz e porque está errado. Se tiver havido engano, são mais uns pontos que se somam à nota obtida, e que podem fazer a diferença. E os professores constatam que os alunos estiveram atentos, sabem a matéria e conseguem detectar os erros.

Porque se é verdade que os alunos erram muitas vezes, também é verdade que os professores podem falhar!