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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Muito pedem os professores

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É impressionante como este ano não paro de falar dos professores. Coitados, ainda vão pensar que tenho alguma coisa contra eles!

Mas, por vezes, não compreendo estas ideias que lhes surgem, ou que lhes são impostas por superiores, mas que acabam sempre por sobrar para os pais, mais precisamente, para a carteira dos pais.

A professora de Educação Tecnológica elaborou uma lista de material que os alunos deveriam levar para a aula, para um trabalho.

Inicialmente, era para ser feito em duplas e, por isso, a minha filha e o colega dividiram entre eles o que cada um levava.

Chegados à aula, a professora mudou de ideias e passou a ser um trabalho individual, ou seja, cada um tinha que levar o material todo.

O que me faz alguma confusão é que, das duas uma: ou os professores pensam que os pais são tipo uma loja ou armazém onde existe de tudo um pouco, ou pensam que todos os pais têm disponibilidade financeira para as "brincadeiras" que se lembram de fazer.

Não vejo nenhum professor dizer "estejam descansados que eu arranjo o material necessário para todos" ou então "quem não conseguir ou não puder, que diga". O que a professora disse foi, simplesmente, onde podíamos ir comprar o material!

Ah e tal, cabides de arame - vão ao AKI ou então a uma lavandaria! A pilha, a lâmpada, o casquilho, o fio eléctrico e a fita adesiva, vai a tal loja!

E, depois, ainda é preciso clipes, um tudo de caneta e uma caixa de sapatos.

Esta brincadeira saiu cara, e ainda estou para ver se a culpa foi, em parte, da minha filha, que nem sequer trouxe o caderno para casa com a lista do material e não me soube informar o que, exactamente, era preciso, ou se foi inteiramente da professora, que não terá especificado o que eles deveriam levar. 

É que quando fui à dita loja comprar o material eléctrico, a funcionária perguntou-me que tipo de lâmpada e que tipo de pilha tinha pedido a professora. Não lhe soube responder. Assim, vendeu-me um kit que diz que anda a vender para alunos de um outro colégio, colégio esse que forneceu uma lista especificada.

A minha filha só me disse que era preciso uma lâmpada média, um casquilho, e uma pilha rectangular. Já lhe tinha comprado tudo isso, mas depois tive que gastar mais dinheiro porque o que ela vai precisar, afinal, não é nada daquilo que eu tinha comprado antes!

E o pior é que não é apenas numa ou outra disciplina. Ao longo do ano, e para que os nossos filhos não tenham faltas de material ou fiquem prejudicados, é só comprar isto e aquilo. Porque é preciso. Porque o professor pediu!

E quem não tem nem material nem dinheiro, como é que faz? Seria bom pensarem nisso antes de pedirem mais alguma coisa!

 

 

O Bicho da Seda

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Cormoran Strike, com a ajuda de Robin, vai tentar descobrir o que aconteceu ao escritor Owen Quine, e quem é o verdadeiro responsável pelo seu assassinato.

Tudo começa com o último livro que Quine escreveu - Bombix Mori - e pelas pessoas que nele são descritas. Todos têm motivos para não querer o livro publicado, e todos tinham motivo para querer silenciar o seu autor.

A polícia parece convencida de que a autora do crime foi a mulher de Quine, Leonora. Mas Strike vai tentar provar o contrário, e resolver o mistério que se esconde por detrás de uma morte macabra, executada exactamente da forma que o escritor descreveu a morte da sua personagem principal no tão odiado e falado Bombix Mori!

Suspense até ao fim, ideal para quem gosta do género.