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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Tenho uma relação muito especial com os livros

Livros

Filha de um homem que, desde pequena me despertou o gosto pela leitura, que tantas vezes me levou com ele à Biblioteca Municipal, incentivando-me a escolher livros que me interessassem, não foi difícil criar este hábito tão saudável e construtivo.

O meu pai já leu muito, ainda hoje lê, e muito embora tenha apenas a 4ª classe, posso afirmar com toda a certeza que ele é um homem culto!

Um homem que já escreveu, ele próprio, um livro. Não se preocupou se as vendas não foram famosas, ou se não teve sucesso. Era o livro dele, sobre o que ele quis escrever. 

Quanto a mim, houve uma época da minha vida em que "devorava" livros - nessa altura tinha tempo de sobra para me dedicar a esse prazer, e fazia-o diariamente.

Quer fossem livros oferecidos, requisitados na biblioteca, ou emprestados, havia sempre um para me acompanhar.

Na sua maioria, eram romances ou policiais, ou sobre temas e situações problemáticas da vida.

Os romances faziam-me sonhar, viajar, criar as minhas próprias histórias!

Já os policiais, davam-me adrenalina, suspense, mistério e deixavam-me presa até ao final!

Mais tarde, deixei a leitura em standby, durante alguns anos até que, com a maternidade, recomecei a ler, desta vez livros de histórias infantis à minha filha.

Mas o regresso em grande devo-o a dois escritores - Vladimir Nabokov e Jeff Abbott, respectivamente, com Desespero e Pânico! O primeiro, oferecido, despertou o bichinho adormecido. O segundo, que comprei, foi acabou por ser o primeiro de uma estante que encheu ao longo dos últimos 3 anos!

 

 

Alguém me explique...

 

 

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...(como se eu fosse muito burra) porque é que alguém que é criticado e condenado por agir de forma errada, é igualmente condenado por, atempadamente, corrigir o erro?

Um árbitro num jogo de futebol (ou outro qualquer) é como um juiz num tribunal - é ele sobre ele que recai a responsabilidade de decidir, e decidir bem!

Mas, como humanos, têm falhas. Nem sempre é possível ver os lances da mesma forma que os vêem quem está sentado em frente ao ecrã. Nem sempre os auxiliares esclarecem as dúvidas e o árbitro não pode esperar, nem hesitar, tem que decidir e continuar o jogo.

Muitas vezes, são justos. Outras, cometem erros. E, quando isso acontece, têm contra eles os treinadores, os adeptos, os jogadores, e todos aqueles que se sentem, de alguma forma, prejudicados por essas decisões. E podem, inclusivé, ser alvo de processo, se assim o entenderem as entidades reguladoras.

No entanto, o que aconteceu ao árbitro German Delfino é, no mínimo, absurdo!

Num desafio do campeonato argentino, entre o Velez Sarsfield e o Arsenal, o árbitro tomou uma decisão errada mas, informado por um dos assistentes com acesso a imagens televisivas, do seu engano, o árbitro alterou a decisão tomada, e pediu publicamente desculpas pelo erro. 

Ora, não será precisamente isto que se espera de alguém? Que assuma e desfaça o seu erro de imediato, enquanto ainda é tempo?

Então por que raio se coloca a possibilidade de o dito árbitro vir a ser suspenso de toda a actividade, por ter tomado uma decisão certa?