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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Dicas a ter em conta para as provas finais

 

Começam hoje as provas finais do 4º e 6º ano.

O ano passado passei por isso com a minha filha, e sei bem o stress que foi esse ano lectivo, com a professora a ter que despachar a matéria em tempo recorde, para depois lhe sobrar um mês sem nada para dar!

Mas, mais que o stress pelo qual os professores passam, é aquele em que colocam os alunos, também desde o início do ano, fazendo com que andem nervosos, assustados, preocupados com o que pode acontecer se não tirarem uma boa nota na prova.

Para o próximo ano, também nós voltaremos a viver essa experiência. No entanto, um pouco mais preparadas. Deixo aqui algumas dicas que poderão ser úteis, para quem esteja ou venha a passar por isso:

 

- como pais, mantermo-nos calmos, para que possamos transmitir essa tranquilidade aos nossos filhos (de nada adianta pedirmos para eles não estarem nervosos se nós mostrarmos que estamos mais que eles);

- desvalorizar o peso da prova na sua avaliação e nota final (até porque, apesar de ainda valer 30% na prática, a média entre a avaliação do professor e a avaliação da prova, raramente altera a nota final, a não ser que o resultado seja mesmo muito mau);

- procurar acompanhar os nossos filhos ao longo do ano, observar as suas maiores dificuldades e tentar melhorar com eles esses aspectos (seja em termos de matéria, seja em termos de tempo);

- incentivá-los a tentar obter bons resultados nos vários testes realizados ao longo do ano, o que, juntamente com todos os outros critérios de avaliação, lhes poderá dar uma boa nota que lhes permita algum eventual deslize sem grandes consequências;

- explicar-lhes que esta é uma prova como outra qualquer, e que não precisam estar assustados;

- apesar de já ser recomendado, penso que é de evitar dar calmantes aos nossos filhos; 

 

Quanto mais encararem estas provas com naturalidade e confiança, sem receios, mais preparados estarão para todas as outras pelas quais ainda irão passar!

Se tiverem mais algumas dicas que queiram partilhar, digam de vossa justiça.

Boa sorte a todos!

 

É por isto que nunca hei-de ir ao Marquês!

Imagem daqui

 

Ainda ontem o meu marido me dizia: "para a próxima, vamos para o Marquês, e levo a Inês comigo". E eu respondi-lhe: "só por cima do meu cadáver, ou quando ela tiver a sua própria vida, porque enquanto eu for viva e for responsável pela minha filha, nunca a hei-de deixar ir!". Nem aí, nem a jogos de futebol!

Já tivemos imensas conversas sobre o assunto, e bem me pode dizer que não há perigo, que é uma festa bonita, que é um programa em família como outro qualquer. A mim, não me convence.

E a prova está aí mesmo diante dos nossos olhos: a festa tão bonita transformou-se num campo de batalha, com violência, confrontos entre polícia e adeptos, adeptos agredidos, menores a assistirem às agressões dos familiares, arremesso de pedras e garrafas...É isto a festa do futebol? É para isto que os adeptos fazem tanta questão de ir para o Marquês?

Pois por muito benfiquista que seja, a mim nunca me apanharão lá! Estive ontem calmamente a ver o jogo, enquanto passava a ferro, e a achar piada ao meu marido que estava com os nervos em franja, em pulgas para o seu clube se tornar campeão já ontem. 

E assim foi! Uma vitória oferecida pela equipa do Belenenses, porque o Benfica não acertou com a baliza. E se, primeiro, ainda tentava vencer o jogo, para o fim, limitou-se a gerir o resultado, e evitar um golo da equipa adversária. Se o benfica é bicampeão, será por mérito próprio. Mas a mim  não me soube bem que fosse desta forma, à custa dos resultados dos outros jogos, e não do nosso.

Para celebrar, o meu marido quis ir dar uma voltinha aqui pelas ruas e pela rotunda, não do Marquês, mas a de Mafra mesmo! Fomos até à Ericeira e, pelas ruas, alguns condutores e passageiros iam buzinando e acenando bandeiras e cachecóis, gritando e manifestando o seu contentamento.

Aqui em Mafra, também havia adeptos com cartazes, e outros apetrechos, na estrada principal, e na rotunda! O trânsito parou por instantes, mas o clima era de alegria! Até encontrámos um senhor a servir, à beira da estrada, ginginhas numa bandeja!

E no nosso carro, era o meu marido a buzinar e a gritar de um lado, e a minha filha do outro. A mim, o máximo que conseguiram foi que levasse o cachecol ao pescoço! De resto, caladinha e de vidro fechado, mas contente por ver a alegria deles.

Não é preciso uma grande festa para celebrar, nem tão pouco ir para o meio da multidão, sujeitos a correr riscos desnecessários. 

Não é preciso muito para se fazer a festa!

 

Sobre o filme A culpa é das estrelas

 

Pouco tempo depois de ter visto o filme Agora Fico Bem, vi anunciarem A Culpa é das Estrelas e pensei "é mais do mesmo"! Um casal, a rapariga doente com cancro, um amor, morte. E passei ao lado.

Uns meses mais tarde, por curiosidade, li o livro. Não é daqueles livros espectaculares, que me faz logo ir a correr comprar, mas gostei. Na verdade, esteve bastante tempo na minha lista de livros, mas havia sempre aquela indecisão "compro", "não compro".

Acabei por não comprar, por o dinheiro era curto, e outros mais interessantes acabaram por ganhar a minha preferência.

Também não fui ver o filme ao cinema. mas vi-o na semana passada, no TV Cine. E fiquei positivamente surpreendida!

Atrevo-me, até, a afirmar que é uma daquelas excepções em que o filme me cativou mais que o livro. É, de facto, uma história tocante, romântica, mais bem conseguida e envolvente que o Agora Fico Bem, e que me deixou de lágrimas nos olhos em vários momentos!

A culpa? Foi, sem dúvida, das estrelas! E das interpretações destes jovens actores!