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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Sobre o Festival da Canção 2015 em Viena

Ontem, às 20 horas, estava confortavelmente sentada no sofá para assistir ao 60º Festival Eurovisão da Canção! 

Não conhecia nenhuma, mas estava expectante para ouvir cada uma das finalistas.

Já houve um tempo em que era um dos espectáculos mais aguardados do ano, a par com a eleição da Miss Portugal. Depois, deixei de ver. Muitas vezes, quando tomava conhecimento, já tinha acontecido. Talvez porque a participação e presença de Portugal não tem ajudado. E porque, quase sempre, as músicas vencedoras são eleitas mais por questões políticas, do que pela qualidade das mesmas.

No entanto, este ano, propus-me a ver e a celebrar o 60º aniversário do Festival Eurovisão da Canção.

Para começar, não posso deixar de elogiar a espectacular abertura, quer em termos de efeitos visuais, quer em termos musicais, com a bela música que deu voz ao lema do festival "Building Bridges" e que seria, para mim, uma boa candidata ao Eurofestival!

 

Não vou falar da Conchita, porque não percebi muito bem o que estava ela ali a fazer, a não ser pose para a câmara.

Mas vou falar de mais um importante momento que alia uma bela música a tecnologia e efeitos gráficos, também associada ao tema "Building Bridges", e que passou ainda antes de darem início ao grande espectáculo - Video Bridge.

 

E, com uma abertura destas, o festival prometia!

Mas confesso que as primeiras músicas não me encheram as medidas. Estava já eu a dar o meu tempo por desperdiçado, quando chega a vez da actuação da Lituânia. E, a partir daqui, foi difícil escolher uma favorita! Penso que foi um dos festivais em que gostei de mais músicas - Lituânia, Sérvia, Noruega, Grécia, Montenegro, Alemanha, Letónia, Roménia, Espanha, Hungria, Georgia, Azerbeijão, Russia e Albania.

Destas, as minhas favoritas à vitória seriam a Sérvia, a Roménia, a Espanha, a Georgia e a Rússia.

Mas estava a torcer pela Rússia, cuja actuação da Polina Gagarina me tocou, pela forma como ela própria sentiu a música, enquanto a interpretava.

 

A da Roménia também era muito bonita!

 

Infelizmente, os votos deste ano deram a vitória à música da Suécia, que até pode ter uma bela mensagem, mas não me convenceu. Parece uma música vulgar, que ouvimos diariamente nas rádios.

 

E, mais uma vez, se constatou que, neste tipo de festivais, nem sempre vencem as melhores! Com esta vitória, a Suécia torna-se o segundo país com maior número de vitórias, a última das quais há 3 anos, conseguida pela Loreen.

Foi também uma pena que o país anfitrião tivesse terminado nos últimos lugares da classificação, sem um único ponto, a par com a Alemanha mas, de facto, a música deixava muito a desejar. 

Ao contrário do seu país, que me pareceu encantador.

Resta-me louvar as mensagens transmitidas em cada uma das músicas, e os efeitos especiais que deram cor e um brilho especial a todas as actuações, valorizando-as ainda mais! E esperar que, no próximo ano, haja uma espectáculo ao mesmo nível do de 2015, e que Portugal possa lá estar!