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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

É seguro levar crianças para grandes eventos?

 

Vem esta pergunta a propósito do incidente que ocorreu em Guimarães, com um menor a assistir à agressão ao seu pai, por parte de um agente da polícia do qual, felizmente, saiu ileso.

Quando a minha filha tinha 4 anos, e porque ela nessa altura era fã do Tony Carreira e tínhamos uma oportunidade única de assistir ao concerto gratuitamente, na Baía de Cascais, levámo-la. Mais tarde, percebi que corremos um grande risco, e que pus em causa a sua segurança, ao levá-la para um espectáculo desta dimensão.

É que, além do recinto estar a abarrotar, as pessoas empurravam-se umas às outras, e até os homens discutiam para conseguir o melhor lugar. Conseguimos ficar um pouco mais que a meio, e dali não saímos até terminar. Felizmente, não houve problemas para o nosso lado, mas aquilo podia ter corrido muito mal.

Este ano, por exemplo, levei-a ao concerto da Violetta, no Meo Arena. Mas estava tudo muito bem organizado, bastante segurança no local, e como tínhamos bilhetes para a plateia, nem sequer havia filas na nossa entrada.

Se há riscos? Há sempre. Mesmo aqueles que nem sequer imaginávamos. Se é seguro. Pode ser. Mas também pode não ser. 

Existem cada vez mais programas ao ar livre, como festivais, concertos, espectáculos e até idas ao estádio, dedicados a toda a família, mas será que dá para levar crianças a eventos como esses?

Talvez seja melhor pensar duas vezes antes de se aventurar, e sujeitar as crianças a perigos desnecessários. De qualquer forma, há que ter em conta, caso optem por arriscar, alguns cuidados fundamentais.

 

A nível geral:

- verificar se o local e o evento reunem condições para receber crianças com conforto e segurança;

- ter atenção à classificação etária do evento;

- certificar-se de que existem locais na zona onde possa comprar alimentação e água (para o caso da criança ficar com fraqueza ou desidratada);

- No fim do evento, aguardar a saída das pessoas, de forma a evitar acidentes no meio da multidão;

- Certificar-se de que a criança não sai do seu lado mas, ainda assim, identificá-la para a eventualidade de a mesma se perder, com o nome e contacto dos pais, por exemplo;

- Vestir uma roupa que chame a atenção e que, desse modo, a distinga das demais;

- Combinar um ponto de encontro, como polícia ou bombeiros que estejam no recinto, para o caso de se perderem;

 

No caso de estádios:

- evitar levar crianças menores de 3 anos a estádios de futebol;

- evitar levar crianças para jogos considerados de risco, já que há grandes hipóteses de discussões e violência;

- evitar ocupar lugares ao pé das claques, pelo mesmo motivo;

 

No caso dos concertos ou festivais:

- em concertos, evitar ficar próximo do palco, preferindo lugares onde haja mais espaço e o som seja menos intenso;

 

Convém não esquecer que nem sempre os programas, apropriados para os adultos, o são também para as crianças. É preciso pensar, acima de tudo, nelas. E ter em mente que, tudo o que possa vir a acontecer aos nossos filhos, é da nossa responsabilidade. Porque eles não foram para lá sozinhos, fomos nós que os levámos!

Lembram-se das Wilson Phillips?!

 

Esta banda americana foi formada, em Los Angeles, por Carnie Wilson, Wendy Wilson e Chynna Phillips.

Em 1990, lançaram um álbum com o mesmo nome Wilson Phillips, que vendeu milhões de cópias e viu 3 das suas músicas no Top Billboard, sendo o tema mais conhecido o "Hold On".

 

 

Tenho um CD com músicas delas, mas há anos que não oiço! Lembrei-me delas por mero acaso, quando no passado fim de semana estavam a cantar esta música num filme que estava a dar quando liguei a televisão. E foi tão bom recordar!

 

Destaco ainda os grandes sucessos:

Release me - "Come on baby, come on baby, You knew it was time to just let go, 'Cause we want to be free, But somehow it's just not that easy"

Eyes like twins - "We have eyes like twins, Where your last thought ends my next begins always"

The dream is still alive - "after all this time, The flame keeps on burning"

Impulsive - "I don't wanna think about it, don't wanna think clear, Don't analyze what I'm doing here,
Wanna be impulsive, reckless, And lose myself in your kiss"

You're in love - "You´re in love, That´s the way, it should be, ´cause I want you to be happy"

Next to you - "Keep the candle burning (Ooh ee ooh ...), Someday I'll be next to you, As long as this world's turning, One day I'll be next to you"

A reason to believe - "f I listened long enough to you, I'd find a way to believe that it's all true, Knowing that you lied, straight-faced, while I cried, Still I'd look to find a reason to believe"

 

Que saudades de ouvir estas músicas!

 

 

Comunicar a leitura dos contadores

Comunicar as leituras dos contadores de água e electricidade é uma opção a considerar, ou não compensa?

Até agora nunca comuniquei leituras, a não ser a pedido da própria companhia, quando por algum motivo o funcionário não o pode fazer. No entanto, e dependendo daquilo que o consumidor pretende, é uma opção a considerar.

Já sabemos que, nos meses em que não é efectuada a leitura pela companhia fornecedora, os valores apresentados nas facturas são baseados em estimativas.

Estimativas essas que podem ser vantajosas ou desfavoráveis, consoante sejam abaixo daquilo que realmente gastámos, ou superiores. Ou seja, tanto podemos pagar menos do que deveríamos, ou montantes mais elevados. E só no momento em que a companhia faz a leitura (normalmente trimestral ou semestral), é que são efectuados os acertos, em que a pessoa pode ver a sua conta reduzida, por conta daquilo que já pagou a mais ou, pelo contrário, ver a sua factura disparar, por conta de todos os meses que andou a pagar menos do que consumia. Como o próprio nome indica, são apenas estimativas.

Se a alguns contribuintes este sistema agrada, e compensa, para outros, não serve, porque é sempre uma incógnita. Se a alguns contribuintes dá jeito que o valor da factura seja baixo durante algum tempo, porque na altura do acerto pode dispender de mais dinheiro, outros preferem pagar o valor mais aproximado possível e sempre semelhante, do que serem apanhados de surpresa!

Ora, a única forma de isso acontecer, é comunicar a respectiva leitura, no período indicado nas facturas, todos os meses.

 

 

Desabafos de uma mãe à beira de um ataque de nervos!

 

A sério que, por vezes, gostava de ser uma daquelas mães que não se chateia nem se aborrece com a questão do estudo dos filhos para os testes, nem com nada que se relacione com a vida escolar. Acompanhar sim, mas com a devida distância, porque isso é responsabilidade dos filhos, e não nossa.

Mas, feliz ou infelizmente, não consigo ser assim. Foi por isso que, em pleno sábado, em vez de aproveitar com o meu marido para sair, namorar e desanuviar de uma semana de trabalho, já que a minha filha estava com o pai, fiquei em casa a ler a matéria que iria sair no teste de hoje, e a passar exercícios para ela fazer no domingo. E foi por isso que ontem, em pleno domingo com o marido em casa (o que é raro por causa da rotatividade das folgas), e com a minha filha, em vez de aproveitarmos o sol e calor, e irmos até à praia, ficámos em casa, para ela estudar e fazer os exercícios, tirar dúvidas e preparar-se.

Até aqui, tudo bem. Não me importo de fazê-lo se souber que valeu a pena. E até penso que não sou muito exigente, porque a deixei fazer várias pausas: leu a matéria de manhã, foi almoçar com os avós, leu novamente a matéria, foi ao PC, fez os exercícios, parou para vermos um filme. Sempre que lhe perguntava se já tinha estudado e se sabia a matéria, dizia que sim.

Mas, quando lhe vou fazer as perguntas, mostra o contrário. Pior; mostra que se está pouco ralando para o estudo, para a nota que vai ter. Cada resposta, para sair completa, tem que ser puxada a saca rolhas. E no meio de tudo isto enervo-me, porque me parece que não faz o mínimo esforço e não se aplica naquilo que é a única coisa que tem que fazer enquanto estudante. O que me enerva é, de facto, a atitude! E os disparates que lhe saem pela boca fora.

Porque ela até podia não saber, mas mostrar uma outra atitude, de quem ainda não sabe mas vai continuar até saber.  Nesse aspecto não sai a mim, que só descansava quando tivesse quase tudo na ponta da língua! Mas ela não. Não sabe, e está pouco interessada em vir a saber. 

E não me venham dizer que nem todas as crianças têm a mesma facilidade em memorizar porque se for alguma coisa da conveniência dela (músicas da Violetta, por exemplo), decora tudo num instante!

Confesso que, por vezes, me dá vontade de deixá-la por sua conta, sem stress, e ver o resultado que daí vai sair. Mas depois, enervava-me mais eu pela nota miserável que ela viesse a ter, do que ela própria, e ainda me iria sentir responsável por não a ter ajudado.

Ontem, levou mesmo um valente raspanete, para ver se começa a dar valor à vida que tem, à ajuda que tem e ao esforço que os outros fazem por ela para que ela tenha boas notas e venha para casa tão feliz como na sexta-feira passada, com o Muito Bom que teve a Inglês.

Foi para a cama sentida e eu, triste, por ter terminado a noite e o fim de semana a chatear-me com ela. Mas o que é certo é que hoje de manhã, assim que se despachou, e sem ninguém lhe dizer nada, pegou no caderno para estudar.  

Não sei se lhe adiantou de muito. Diz que lhe correu "mais ou menos", o que não é muito bom sinal. Nunca mais acabam as aulas!