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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Riverdance - The Show no Pavilhão Atlântico

 

O espectáculo Riverdance - The Show, faz hoje a sua última exibição no nosso país, mais precisamente no Pavilhão Atlântico, onde actuou entre os dias 20 e 24 deste mês.

Riverdance celebra 20 anos e é, hoje, uma companhia de bailarinos e músicos, num total de cem elementos, que incluem a "nata" dos músicos irlandeses e uma variedade de talentos de outros países como Espanha, Rússia e América.

O espectáculo, reconhecido em todo o mundo, traz energia e sensualidade, numa mistura de sons, danças e canções de origem irlandesa e celta.

O sapateado é a imagem de marca desta companhia, cuja primeira produção foi elaborada para um intervalo de 7 minutos, no Festival Eurovisão da Canção de 1994, em que a Irlanda era a anfitriã, e cujo tema era a cultura celta.

Foi neste espectáculo que Michael Flatley passou a ficar conhecido, e a mudar a visão da dança irlandesa, com as suas criações espectaculares, de tirar o fôlego. 

Além de Riverdance, Michael Flatley criou os espetáculos de dança irlandesa Lord of the Dance (que tive o prazer de ver há muitos anos também no Pavilhão Atlântico e que adorei), Feet of Flames e Celtic Tiger.

Para além de bailarino (o primeiro não-europeu a vencer o concurso de dança irlandesa All-Ireland World Championship, repetindo o feito mais tarde), Michael Flatley é também músico (flautista), e coreógrafo, tendo a sua própria escola de dança.

Mas, voltando ao espectáculo Riverdance, podem ficar a conhecer toda a história, cena a cena, em Riverdance – The Show.

 

Pintar os troncos das árvores com cal

 

Ontem perguntei aqui qual o motivo para pintarem os troncos das árvores. 

A autora do blog 5minutosnaparagem deu-me a explicação que ela mesma um dia recebeu de um senhor a quem fez a mesma pergunta.

Fui investigar e, de facto, pintar o tronco das árvores de frutos com uma mistura de cal e água é uma técnica usada para proteger a casca dos danos do sol, bem como para prevenir infestações de pragas. Como? A pintura com cal reflete o calor do sol, criando uma superfície quente que os insetos não atravessarão. 

Este é um costume muito antigo, e utilizado também em alguns jardins, deixando as árvores com uma espécie de “saia” branca.

No entanto, existem motivos para acreditar que este procedimento resulta apenas de falta de conhecimento e crenças culturais, sendo na verdade, inútil e prejudicial às árvores. Isto porque algumas espécies de árvores, além de respirarem pelas folhas, utilizam os troncos para trocas gasosas que ajudam ao seu funcionamento, através de estruturas que, quando pintadas, são fechadas.

Em termos estéticos, pintar apaga a beleza natural das árvores, tornando os locais, onde as mesmas se encontram, artificiais e feios paisagisticamente.

Além disso, não nos esqueçamos de que a árvore é um ser vivo. Não é um móvel de madeira, nem um poste, para ser pintado conforme o Homem quer.