Charlene pôs o seu marido chorar de emoção na cerimónia comemorativa da subida de Alberto II ao trono do Mónaco com estas simples palavras: “És o príncipe do meu coração!”.
Depois de vários rumores sobre um casamento de conveniência, uma relação sem amor, traições por parte de Alberto e outros mais, eis que surgem em público bastante unidos e românticos.
Mas quanto do que passam cá para fora é real, ou puro teatro monárquico?
Serão estas princesas, na vida real, tão felizes como nos contos de fadas? Haverá para elas o famoso "viveram felizes para sempre"?
É que nem sempre estas futuras princesas são bem aceites pelos membros da família real, nem pelo seu povo, e têm de passar por provas nem sempre fáceis e abdicar de muita coisa, muitas vezes, até, da própria família.
Charlene era uma nadadora olímpica que se apaixonou pelo príncipe Alberto, e ficaram noivos. Para se tornar princesa, teve que se tornar membro da Igreja Católica (foi criada como protestante), receber catequismo nessa igreja, aprender o dialecto monegasco, o protocolo da corte europeia, e a língua francesa.
Já Grace Kelly, uma estrela de Hollywood norte americana, que abandonou a sua vida artística para casar com o príncipe Rainier, só com muito esforço se tornou a princesa adorada e influente de que todos têm memória. O povo teve, no início, alguma dificuldade em aceitar esta mulher.
Letizia Ortiz também teve a sua dose de não aceitação, desta feita por parte dos próprios sogros que não viram com bons olhos a união do príncipe Felipe com uma jornalista, divorciada, de classe média.
Aparentemente, o amor falou mais alto e mantém-se.
Para os lados de Inglaterra, temos uma princesa que pouco tem dado que falar pela negativa. Foi, aparentemente bem aceite pela família real, sobretudo pela matriarca Isabel II. Há quem a compare à princesa Diana, falecida mãe do seu marido.
No entanto, foi recentemente, criticada por uma professora da Oxford, que a acusou de somente procriar para assegurar o futuro da dinastia, e de não ter cultura nem inteligência.
Diana, que sonhava em constituir uma família e viver um casamento feliz, esteve longe de concretizar os seus desejos. As supostas traições de Carlos, bem a forma como era tratada tanto pelo marido como pela sogra, são alguns dos motivos apontados para o casamento ter ido por água abaixo.