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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sobre o livro A Rapariga no Comboio

 

Esta é uma história contada por 3 mulheres, cada uma com a sua história que, a um determinado momento vai coincidir com as restantes.

Três mulheres, três homens, um assassinato e um comboio são os ingredientes principais deste thriller.

Rachel é a personagem principal. Uma alcoólica incorrigível, desempregada, para quem é difícil aceitar que foi traída e trocada por outra mulher que deu ao seu ex-marido aquilo que ela mais desejava ter e nunca conseguiu, e que foi a causa para ela agora ser a pessoa que é. Para não contar à amiga, que lhe deu abrigo, que foi despedida, Rachel apanha todos os dias de manhã o mesmo comboio até Londres, e faz o percurso de volta ao final do dia, como se estivesse a regressar a casa depois de um dia de trabalho. O seu passatempo é imaginar a vida dos habitantes das casas por onde o comboio vai passando.

 

Megan é uma mulher inconstante, insatisfeita por natureza. Tem, aparentemente, o melhor marido do mundo, mas isso não lhe basta. Vai somando aventuras e casos extra-conjugais. Esconde um grande segredo que não a deixa dormir. Depois de a galeria onde trabahava fechar, vai ser dona de casa a tempo inteiro. Por uns tempos, aceita tomar conta da bebé de um casal vizinho, mas durará pouco tempo. Por sugestão do marido, consulta um psicólogo, com quem vai manter uma breve relação. Um dia, desaparece e ninguém sabe o que lhe aconteceu.

 

Anna é a mulher com quem Tom manteve um caso amoroso, quando ainda era casado com Rachel. Dois dias depois de Rachel sair de casa, Anna mudou-se para a sua casa, já grávida de Tom. É uma mulher assustada e um pouco paranóica. Tem quase a certeza que Rachel nunca os vai deixar em paz e que pode ser perigosa, porque anda sempre por ali a rondar tendo, inclusive, pegado na sua bebé e levado até à estação, num momento de distracção. Deixou de trabalhar como vendedora imobiliária para assumir o papel de esposa e mãe a tempo inteiro, e dá muito valor à família que formou. Até onde será capaz de ir para a preservar?

 

Tom é o ex-marido de Rachel, e actual marido de Anna e pai da sua filha. Tenta apaziguar os ânimos, descansar Anna em relação a Rachel, e acudir a esta quando bebe demais e faz coisas que não deve. Está sempre a dizer a Rachel para os deixar em paz, e seguir com a sua vida.

 

Scott é o marido de Megan, um marido carinhoso, preocupado, talvez um pouco possessivo ou ciumento mas que parece amar Megan. Vai ser o principal suspeito após o desaparecimento da sua esposa. Vai-se envolver com Rachel, mas as coisas não vão correr lá muito bem.

 

Kamal é o psicólogo que Megan consulta, e com quem vai ter um caso. No início as consultas, e os encontros amorosos, ajudam-na mas, quando ele se recusa a continuar a relação, ela não vai aceitar com facilidade. É mais um dos suspeitos, mas acaba por ser libertado por falta de provas. Mais tarde vai ter Rachel como cliente.

 

E pronto, não é um livro que agarre logo nas primeiras páginas, chega mesmo a ser um pouco maçador, mas depois, quando todas as personagens e histórias se cruzam, e tentamos perceber o que aconteceu a Megan, o que Rachel terá visto, e quem será o misterioso homem ruivo com quem Rachel se cruza no comboio, não queremos parar até chegar ao fim! Embora consigamos adivinhar quem é o mau da fita muito antes disso!