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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Em modo pós férias!

 

Chegaram ao fim as férias de verão deste ano! Agora, só mesmo uns diazitos pelo Natal.

E cá estou eu, de regresso ao trabalho, e a entrar em parte das rotinas do costume. Palpita-me que, daqui em diante, e até ao início das aulas, vou andar mesmo com a neura, em modo "pós férias"!

Hoje é o último dia do mês de Agosto, e só me vem à cabeça que o verão está a terminar, e as aulas prestes a começar!

Daqui a pouco as piscinas encerram, a época balnear termina, os dias para aproveitar na praia, aos fins de semana, vão sendo cada vez menores, e o meu cérebro começa já a mentalizar-se para o regresso às aulas da minha filha, para as correrias, o stress, o estudo, os gastos, etc.

Porque é que as férias têm que acabar tão depressa?!

 

O concerto dos D.A.M.A. na Encarnação

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Não tive oportunidade de levar a minha filha a ver o concerto dos D.A.M.A. em Mafra, mas levámo-la ontem à Encarnação, que é aqui perto. Posso-vos dizer que, se já não era muito fã desta banda, ainda menos serei depois de assistir ao espectáculo de ontem

Uma total desilusão! Até a minha filha, que gosta das músicas mais conhecidas, não achou o concerto nada de especial. E porquê?

Para mim, houve alguns aspectos que me decepcionaram, mas estes são os principais:

 

- para além de 3 ou 4 músicas (as mais conhecidas), que até são giritas e com alguma musicalidade, o resto é mais barulho que outra coisa. Aliás, a palavra de ordem da noite era barulho, algo que o vocalista estava sempre a pedir para fazer-mos também.

 

- não têm muito repertório, ou então preferem fazer covers, porque a certa altura começaram a cantar músicas de outros cantores!

 

Que saudades dos concertos dos Santamaria, dos Quinta do Bill, dos Polo Norte, do João Pedro Pais e tantos outros que adorei. Para mim, os D.A.M.A. ainda têm muito a trabalhar, para poderem chegar aos calcanhares das melhores bandas portuguesas.

 

Por último, detesto ter paizinhos e mãezinhas à minha frente, com os filhotes às cavalitas, a taparem completamente a visão a quem está atrás. Já para não falar que não têm cuidado nenhum. Ainda ontem levei com o pé de uma miúda na cara, quando o pai estava a tirá-la de cima para a passar à mãe.

A mim, os D.A.M.A. não me apanham mais!

 

Coração do Mar

 

Assim foi baptizada por nós uma gaivota muito especial que, infelizmente, teve um triste destino.

A tarde na praia foi espectacular, com bom tempo, o mar mansinho e um novo recorde de toques de raquete - 1035!

Pela primeira vez, aqui nesta praia da Ericeira, vimos peixinhos a nadar connosco! Tão pequeninos, em cardumes. Um deles, pobrezito, veio parar à areia. Peguei nele, pu-lo numa poça de água, ainda respirou mas acabou por morrer.

Animados depois da diversão, para irmos comer um belo creme de marisco e pizza, seguimos para o centro da Ericeira, e foi aí que tudo aconteceu.

Nós íamos a descer a rua. Estava uma gaivota no chão, do lado oposto. Um carro que subia a mesma rua, nesse sentido, viu a gaivota mas, ainda assim, continuou, sem sequer se desviar, e passou com a roda por cima da gaivota. Nem sequer parou para ver o que tinha feito. Fiquei chocada e, apesar de nunca ter lidado com aves, o meu marido parou o carro e eu saí, para tentar tirá-la da estrada antes que mais algum fizesse o mesmo que aquela mulher.

Peguei na gaivota, ela nem reclamou nem picou, e pu-la no passeio. Tinha uma asa partida. Provavelmente, já estaria magoada antes, pelo facto de nem sequer ter voado quando o carro se aproximou. Além de que é um pouco estranho uma gaivota andar naquela zona, meio perdida.

Entretanto, mais pessoas se juntaram, incluindo uma senhora que estava apenas a passar férias, vinda de Inglaterra, embora me pareça ser portuguesa, e que utilizou o seu lenço para embrulhar e pegar na gaivota. Perguntámos se haveria algum sítio para onde a pudessemos levar, mas só nos souberam indicar uma loja de animais que poderia ter veterinário. E assim, essa senhora veio connosco no carro até à loja, a segurar a gaivota, onde foi brindada com uma bicada. Infelizmente, o veterinário estava de férias. Puseram apenas um elástico no bico da gaivota e aconselharam-nos a entregá-la na GNR.

Eu disse logo - se a entregamos lá, abatem-na! Mas a alternativa era ir a uma clínica ou hospital, e termos nós que pagar a conta. O meu marido lembrou-se, então, de ir aos bombeiros. Nesta altura, a gaivota passou para as minhas mãos. A dita senhora ainda esperou, mas sem novidades por parte dos bombeiros, e com amigos à espera para jantar, acabou por ir, e combinámos encontrá-la mais tarde para lhe entregar o lenço.

Quanto aos bombeiros, contactaram com a protecção civil, que não quis saber do assunto, e com mais algumas entidades, numa espera que me pareceu de horas. A pobre gaivota estava em sofrimento, esperneava por todo o lado, eu a tentar segurá-la, o seu coração acelerado, já com sangue por todo o lado, e nós sem saber o que fazer.

Finalmente, a única solução encontrada pelos bombeiros, foi dizer para irmos ter com uma veterinária ao Cadaval, que era a única que poderia receber e tratar este tipo de aves selvagens. Disse logo ao meu marido que isso estava fora de questão. O Cadaval ficava a quilómetros, e a gaivota não aguentava até lá.

Na verdade, pouco antes de ele vir para o carro, ela acalmou, já nem lutava e o coração abrandou. Decidimos então ir a uma clínica a poucos minutos dali. Pelo caminho, só sabíamos que ainda estava viva porque mexia os olhos, mas acabou mesmo por morrer uns segundos antes de estacionarmos.

É muito frustrante querermos ajudar um animal ferido, e não conseguirmos. É frustrante que, numa vila onde as gaivotas têm o seu habitat natural, não haja nenhuma entidade que os possa tratar, receber, com contactos e meios para encaminhar.

É frustrante, porque não sabemos nada de animais, e quem sabe não piorámos tudo ali a segurá-la, a apertá-la para não voar pelo carro. Quem sabe não agravámos a situação, ao querer ajudar.

É triste estar ali com a gaivota nos braços, e vê-la aflita e a sofrer, e depois dar o último suspiro e acabar por morrer.

Nessa clínica, a veterinária foi impecável. Apesar de tudo, ainda verificou o batimento cardíaco e confirmou que ela tinha morrido há pouquíssimo tempo. Afirmou ainda que, mesmo que a tivessemos levado mais cedo, não poderia ser salva porque iria ficar sem a asa, e sem ela, não sobreviveria. Elogiou-nos por a termos levado, porque até poderia ser uma coisa menos grave, e salvá-la, mas naquele caso não havia solução. Colocou-a num saco de plástico e aconselhou-nos a entregar o cadáver na GNR ou na Protecção Civil.

Viémos então à GNR de Mafra, já que tinha que vir a casa mudar de roupa, mas informaram-nos que só poderiam aceitar entre as 09h e as 17h do dia seguinte. Fomos à Protecção Civil. Disseram-nos que não fazem esse tipo de recolha. Que isso é um assunto da Polícia Marítima.

Nesta altura, já com os nervos à flor da pele, passei-me mesmo. É revoltante como não há ninguém que queira saber de uma gaivota. Se fosse um cão ou um gato, já estava tratado há muito tempo, mas com uma gaivota, ninguém faz nada. Talvez porque, tal como a veterinária disse, seja considerada um "rato com asas", portadora de diversas doenças transmissíveis a outros animais e aos humanos. Mas é revoltante andarmos ali às voltas com o animal, sem saber o que fazer, e levar com a porta na cara a todo o lado que íamos. Perguntei-lhe mesmo se o que eles queriam era que colocássemos o animal no caixote do lixo e lavássemos as mãos.

Ainda estivemos para deixá-la lá à porta, mas a gaivota merecia mais do que isso. Voltámos à Ericeira, não encontrámos a senhora para lhe devolver o lenço e, por isso mesmo, colocámos a Coração do Mar no lenço, na praia, junto ao mar, no lugar onde ela pertencia! O meu marido fez uma oração, e assim a deixámos seguir o seu destino.

Porque seria um pouco chocante, não coloco aqui a fotografia da Coração do Mar.

Uma Vida ao Teu Lado

 

Alugámos este filme no videoclube e posso dizer que, de todos os filmes que já vi até hoje, baseados em livros do Nicholas Sparks, este terá sido senão o melhor, pelo menos um dos melhores!

Já tinha lido o livro há algum tempo e não me lembrava de certas coisas. Sei que na altura, até nem o considerei muito emocionante, mas foi bom recordar as várias histórias que se cruzam: a do Luke e da Sophia, a do Ira e da Ruth, e ainda do pequeno Daniel.

Aconselho todos a verem este filme que nos dá agumas lições e nos mostra o verdadeiro significado do amor, em todas as suas formas!

 

Sinopse

"A história de amor entre Luke, um antigo campeão de Rodeio desejoso de voltar à arena, e Sophia, uma estudante universitária que está prestes a embarcar num emprego de sonho no mundo das artes em Nova Iorque. Com caminhos e ideais opostos a testar a sua relação, Sophia e Luke cruzam-se inesperadamente com Ira, cujas memórias e o seu próprio romance de longa data com a já falecida mulher vão inspirar profundamente o jovem casal."

Querer voar sem asas dá nisto!

 

Estava eu muito bem a dirigir-me com a minha filha ao mar quando, sem me dar conta, tropeço numa pedra e me espalho ao comprido na areia! O raio da pedra deve ter feito de propósito, porque passei ali tantas vezes e nunca a vi. 

Foi uma cena digna de filme! Eu, a levantar voo, e aterrar logo em seguida a alta velocidade! Claro que me levantei logo e fartámo-nos de rir as duas.

Na altura, notei uma dorzita do lado direito, que foi o atingido com a queda, mas nem liguei. No dia seguinte, armada em valente, trouxe das compras vários sacos pesados. À noite, tive a sensaçao que ouvi um osso qualquer estalar e a partir daí as dores ficaram mais fortes, e mal me conseguia mexer. 

De manhã, o meu marido disse que era melhor ir ao médico, mas ainda esperei, para ver se melhorava. No entanto, parecia que tinha um osso a espetar-me cada vez que movimentava o braço e, pelo sim, pelo não, fui mesmo ao médico.

Felizmente, após examinarem o rx, concluiram que não tinha nada fora do lugar, nem partido. Mas não me livrei de uma lesão muscular.

E com ela, uns comprimidos, e o direito a duas massagens por dia e evitar grandes esforços.

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