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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Em 2016 vou...

...tentar viver um dia de cada vez, sentir-me grata por poder vivê-lo, e fazê-lo como se fosse o último. E, dia após dia, repetir este ritual...

 

...sonhar mais e ser mais feliz...

 

E depois, claro, tentar:

- ler, escrever e opinar muito,

- dedicar-me ainda mais a todos os projetos em que estou envolvida,

- não gastar mais do que aquilo que realmente preciso;

 

- tentar concretizar o objectivo que já tinha delineado para 2015 "Fazer, pelo menos uma vez em cada mês, algo especial que valha a pena ser recordado como um dos muitos melhores momentos do ano!";

 

- tentar concretizar os objectivos que já tinha estabelecido para 2014 "saude, trabalho, dinheiro para o essencial e algum extra para o supérfluo, um ano positivo para partilharmos aqueles que amamos!";

 

- tentar passar ainda mais tempo com a minha filha, os meus pais, o meu marido e a nossa Tica;

 

- e não me esquecer de brindar à família, à amizade e ao amor!

 

O resto, com o novo ano o dirá...

 

 

À Conversa com Pedro Macedo

  

  

Pedro Macedo, nascido em Mirandela há 36 anos, é o autor dos livros da série Edward White, uma série dentro do género policial e espionagem, da qual fazem parte os livros “Crime na Universidade” e “O Espião Americano” editados, respetivamente, em 2013 e 2014, pela Chiado Editora.

 

 

 

Em dezembro de 2015, foi lançado o terceiro livro da série, intitulado “O Caso Michael Cross”.   

 

Mas não é só à escrita que Pedro Macedo se dedica. De facto, Pedro Macedo é professor de violino no Conservatório de Música e Dança de Bragança.  

Foi em 1991 que iniciou os seus estudos musicais, na Escola Profissional de Arte de Mirandela, tendo ingressado, após a conclusão destes, em 1998, na Academia Nacional Superior de Orquestra. Ingressou, mais tarde, no Instituto Politécnico de Bragança, tendo concluído a Licenciatura em Educação Musical.   

A partir de 2013, trouxe-nos as histórias e aventuras de Edward White e a sua equipa do FBI, que tudo farão para resolver os casos que lhes vão aparecendo pelo caminho, como o homicídio ocorrido numa universidade, onde vai ter a ajuda de uma sensual jornalista, o assassinato de uma agente numa mata de Monsanto, ou uma caça ao suposto assassino Michael Cross, numa perseguição alucinante que o levará até á Suiça e Itália.  

É ele o nosso convidado de hoje, da rubrica “À Conversa com…”, a quem desde já agradeço por ter aceitado este convite.  

 

 

Pedro, como é que um homem desde sempre ligado à música, decidiu aventurar-se no mundo da escrita?  

A escrita esteve sempre presente. No entanto, o estilo e género eram bastante diferentes. Agora acho que encontrei o meu estilo e, estou muito à vontade com o género literário.  

  

Porque é que optou pelo género policial? É algo que o fascina?  

Desde que me conheço que sou um admirador da temática policial e também, da espionagem. Leio vários livros por ano dedicados à espionagem, sou um cliente das muitas séries televisivas dedicadas ao policial, e tenho todos os filmes da saga James Bond. Estas duas temáticas fazem parte de mim desde muito novo.  

  

Quando começou a escrever o primeiro livro “Crime na Universidade”, já planeava integrá-lo como fazendo parte de uma série, ou foi uma ideia que surgiu mais tarde?  

Só mais tarde é que surgiu a ideia. Achei que as personagens ainda tinham mais para dar, havia claramente a possibilidade de evoluírem, por isso, acho que foi um passo natural. Alex Cross, Jack Reacher ou Tomás Noronha são exemplos de sucesso no que toca a séries com as mesmas personagens.  

  

Que feedback tem recebido relativamente aos seus três livros?   

O feedback é composto pelos amigos e pela família. Por vezes alguém comenta nas redes sociais e dá a sua opinião. Pessoalmente tenho tido boas críticas em relação aos livros e espero continuar a crescer como escritor para que as críticas possam ser mais abrangentes.  

  

Esta série termina com “O Caso Michael Cross”?Pretende dar continuidade às histórias de EdwardWhite, ou escrever algo diferente?   

Os projetos que tenho em mente irão dar continuidade às histórias de Edward White, aliás, tenho já os primeiros capítulos escritos. No entanto, tenho também outros projetos que irei revelar no próximo ano.  

  

Como é que concilia a sua carreira de professor com a de escritor?  

Desde que comecei a escrever sempre achei que estava apenas a relaxar a mente depois de um dia de trabalho. Embora pareça confuso, o que é verdade é que a escrita tem em mim um poder de relaxar, de me acalmar, o que é muitas vezes o que necessito depois de um dia cansativo.  

  

Os seus alunos costumam sermuitocríticos em relação à sua escrita?  

Os mais velhos sim. Fazem perguntas, perguntam quando sai o próximo livro, o que vai acontecer com as personagens principais. É um interesse natural.  

  

A nível musical, dedica-se apenas ao ensino, ou está envolvido em outros projetos?  

Neste momento dedico-me apenas ao ensino, mas sempre aberto a outras possibilidades.  

  

Que planos tem, a nível da escrita, para o futuro?  

Continuar a crescer como escritor. Escrever cada vez melhores livros e, continuar com os projetos que tenho em fase de desenvolvimento.  

  

  

Muito obrigada pela sua disponibilidade, e votos de muito sucesso!  

 

*Esta conversa teve o apoio da Chiado Editora, que estabeleceu a ponte entre o autor e este cantinho.