E que tal uns convidados especiais?!
E se eu vos trouxesse aqui entrevistas com alguns dos concorrentes desta última edição do programa The Voice Portugal?
O Ricardo Mestre e o Sérgio Martins já aceitaram o convite!
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E se eu vos trouxesse aqui entrevistas com alguns dos concorrentes desta última edição do programa The Voice Portugal?
O Ricardo Mestre e o Sérgio Martins já aceitaram o convite!
“Há um lugar à nossa espera
Entre o outono e a primavera
Uma porta aberta em pleno chão
A entrada certa para parte incerta do meu coração”
Os Coração Noir são a nova banda lisboeta, fundada por Pedro Marques, e constituída por 5 membros, entre os quais a Pandora como vocalista, Bruno Vicente na guitarra, Jaime Oliveira no piano e teclados, Vasco Corisco no baixo, e o próprio Pedro Marques na bateria.
O single de estreia, com o título homónimo Coração Noir, foi gravado em Lisboa, no verão passado, e lançado no dia 2 de outubro de 2015, tendo ficado nessa altura disponível nas lojas digitais. Faz também parte da banda sonora da telenovela de horário nobre da SIC, Coração d’Ouro
Para dar a conhecer o seu trabalho, os Coração Noir fizeram algumas apresentações, nomeadamente, nos programas Aqui Portugal, Grande Tarde e Poplusa-RTP.
Este mês, aceitaram o nosso convite para falar um pouco mais sobre o seu projeto e a sua música!
Deixo-vos aqui a entrevista concedida especialmente para a BLOGAZINE de Janeiro:
Começo por perguntar, como nasceu o projeto Coração Noir?
Olá, e obrigado pela oportunidade desta entrevista! A génese e o rascunho das orientações sonoras e estéticas dos Coração Noir andaram uns anos a fermentar na cabeça do Pedro, até que se criaram as condições para avançar com o projeto. Essencialmente foi uma questão de se reunirem as pessoas certas que estivessem em sintonia com essas orientações. Quando o Pedro criou os CN chamou o Jaime para as teclas, que por sua vez recrutou o Vasco. Na altura estávamos ainda com outra vocalista, pois a Pandora veio mais tarde. O Bruno, que já tocava com o Pedro noutros projetos, entrou um pouco antes da Pandora, quando se sentiu a necessidade de enriquecer o som com as guitarras. E assim ficámos os cinco membros atuais da banda.
Porquê a escolha do nome Coração Noir para a banda?
O coração representa o impulso que na maioria das vezes conduz o homem por todos os caminhos e escolhas pessoais. Umas vezes esses caminhos são mais luminosos, outras vezes mais sombrios e tortuosos. Nós gostamos de explorar a estética desses caminhos mais sombrios, gostamos de pensar que interpretamos uma pop com essa veia mais noturna, e o nome reflete isso mesmo. A isso adicionamos o fascínio pelo cinema, em particular o film noir, que tem características que consideramos comuns aos ambientes que procuramos recriar – a cidade, a noite, a femme fatale, as relações impossíveis…
Apesar de a banda ter sido formada em 2014, só em Outubro de 2015 lançaram o primeiro single. Estes meses foram um período de conhecimento e definição daquilo que queriam fazer, e como o iriam fazer?
Como dissemos antes, o projeto já estava definido e em banho-maria desde 2011. Até 2014 foram sempre surgindo outras coisas - compromissos profissionais, musicais e não só - que foram sucessivamente adiando um lançamento mais sério da banda. Isso permitiu-nos ir
consolidando as ideias sem nunca desistirmos delas, até que no ano passado se conjugaram todas as condições para o kick-off. Foi mais de um ano de composição e ensaios que culminou na gravação de uma demo que foi enviada às editoras. A Farol Música acolheu-nos, e daí nasceu a edição digital do single.
Como definem o vosso estilo musical?
Será uma pop, ou pop rock nalguns casos, que conjuga um estilo atual mas com elementos de outras épocas, onde tentámos trazer de volta alguma predominância do piano. Os anos 80 sentem-se muito quando, em alguns temas, o piano é substituído pelos sons dos sintetizadores analógicos que remetem para a pop eletrónica dos anos 80. Esta faceta ainda não foi revelada, pois não está muito presente no primeiro single, que tem um som mais acústico.
Qual é a vossa principal inspiração a nível musical?
Talvez o encanto pela banda sonora, que é comum aos cinco elementos. A forma como a música assume protagonismo nos filmes exerce em nós um fascínio muito forte. É por isso que tentamos dar à nossa música uma qualidade cinematográfica, ampliando os ambientes para onde os temas poderão transportar quem os ouve.
O vosso primeiro single, intitulado “Coração Noir”, faz parte da banda sonora da telenovela Coração d’Ouro. Sentem que, de certa forma, isso permitiu dar a conhecer a vossa música a um público mais abrangente?
Sim, para nós foi uma excelente oportunidade para fazer a nossa música e o nosso nome chegar a mais gente. Tivemos a sorte de termos sido recebidos pela Farol Música, a quem estamos muito gratos e com quem temos adorado trabalhar, e através deles ter chegado à SP e à SIC, que nos deram a honra desta inclusão em Coração D’Ouro. Agora até já vemos a novela…
Já fizeram algumas apresentações na televisão, em programas como o Aqui Portugal, Grande Tarde e Poplusa – RTP. Como tem sido essa experiência?
É uma experiência muito interessante e divertida que nos permite ir dando a conhecer a nossa música a públicos diversificados. Só temos pena que nestes programas não seja possível que as bandas toquem ao vivo. Mas compreendemos perfeitamente que isso implicaria uma logística difícil de conjugar com o ritmo desses programas. Gostaríamos, por isso, de entrar também em programas que tenham momentos musicais ao vivo, como o 5 Para a Meia-Noite, ou o Autores Fora d’Horas. Vamos ver…
Qual tem sido a reação do público à vossa música?
Uma vez que ainda não estamos a tocar ao vivo - começaremos quando lançarmos o álbum - vamos aferindo isso através das interações nas redes sociais, por exemplo nas publicações da nossa página de Facebook, e por aí temos notado um impacto muito positivo, com comentários de apoio e um número crescente de ‘gostos’. Há episódios engraçados: houve já pessoas que tentaram com muito engenho usar o Shazam nos excertos da música na novela para saberem quem a tocava. Isso para nós é muito lisonjeiro.
Estão neste momento na fase de gravação do vosso primeiro álbum de originais. Quando é que preveem lançá-lo?
Apesar de não haver ainda uma data precisa para esse lançamento, está agendado para o primeiro trimestre de 2016, e estamos já a fazer o trabalho preparativo desse álbum que em princípio terá 10 temas.
Para este primeiro álbum, a vossa aposta vai para temas totalmente em português?
Para já a nossa orientação é 100% em português, se bem que já tenha surgido a ideia de se experimentar uma incursão pontual por outras línguas - temos facilidade em escrever em
espanhol, por exemplo. O português é uma escolha assumida e também um desafio. Fala-se muito do facto de o português ser uma língua pouco musical e com uma métrica difícil de ajustar às linhas melódicas, e nós tentamos mostrar o inverso – o português pode soar muito bem na música, com a vantagem de assumirmos a nossa herança cultural. Se isso poderá limitar uma eventual projeção no estrangeiro? Logo se verá…
Quais são os vossos planos ou desejos para o futuro?
A pergunta para 1 milhão de euros… Para já, estamos a promover o primeiro single e estamos em estúdio a gravar os temas que vão figurar no álbum de estreia. Nessa altura, começaremos também com os concertos ao vivo, e depois virão mais singles, mais álbuns, mais concertos... Acima de tudo, queremos fazer cada vez mais e melhor, compondo e tocando a música que gostamos, mas nunca perdendo de vista que as pessoas gostem tanto de a ouvir como nós de a compor. A música é de quem a ouve!
Aqui ficam os respetivos links:
...a solução é mesmo encontrar uma forma de as marcar, para depois saber de quem são!
Cá em casa temos esse problema: tanto eu como a minha filha vestimos calças, meias, collants e até camisolas interiores iguais. Depois, vai tudo para lavar. Quando seca, a roupa vai sendo adicionada ao monte e, quando vou arrumar, já não sei a quem pertence o quê!
A solução encontrada foi escrever os nomes de cada uma nas etiquetas! E resulta, porque já foram lavadas e o nome não saiu. E já não tive que andar às aranhas para saber a quem pertenciam.
O pior é quando não há etiquetas para escrever...