Amanhã a conversa é outra!
Amanhã é dia de "À Conversa com..." especial, com convidados que foram concorrentes do The Voice Portugal.
A primeira é a Inês Côrte-Real!
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Opinião
Como tiveram oportunidade de ler, por ocasião da entrevista ao autor Pedro Macedo, que aqui publiquei na rubrica "À Conversa com...", este autor estreou-se na escrita com o seu primeiro policial "Crime na Universidade", seguindo-se "O Espião Americano".
Em Dezembro de 2015, lançou o terceiro policial, de que vos vou falar hoje "O Caso Michael Cross". Estes três livros, embora com histórias diferentes para contar, interligam-se entre si, já que os protagonistas são os mesmos, tal como muitas das personagens secundárias.
Em primeiro lugar, e ao contrário do que eu fiz, aconselho-vos a lê-los pela sua ordem, para que possam acompanhar passo a passo as aventuras de Edward White e da sua namorada Cameron, assim como dos colegas de Edward, desde o dia em que resolveram aquele primeiro crime na universidade, até à actual caça ao homem, que já tanto mal causou a tanta gente, inclusive ao próprio agente White e a Cameron.
Como eu passei do primeiro para o terceiro, agora vou ter de comprar o segundo porque quero mesmo saber o que se passou na Operação Lisboa!
Mas, voltando ao caso Michael Cross, posso-vos dizer que, à semelhança de "Crime na Universidade", apesar de este ter quase o dobro das páginas, é um livro que, para quem gosta do género, se lê em poucas horas, e prende do início ao fim.
Noto uma grande evolução na escrita, e na forma mais completa como esta terceira história é contada, e que em nada fica a dever a muitos romances escritos por autores estrangeiros, que costumo ler.
Mas, afinal, sobre o que fala "O Caso Michael Cross"?
Michael Cross é um homem perigoso, com ligações a terroristas, com quem Edward e Cameron já tiveram a infelicidade de se cruzar num passado ainda muito recente (em "O Espião Americano"), e que parece ter voltado a atacar, com uma missão bem delineada: eliminar todos os agentes envolvidos na Operação Lisboa, e que o impediram de levar a bom porto os seus planos.
Pelo caminho, vai aumentando a sua já extraordinária fortuna, com negócios rentáveis com terroristas, ao lhes fornecer o material necessário para os ataques e, em seguida, àqueles que querem acabar com o terrorismo e responder a esses mesmos ataques.
Tudo começa quando um desses agentes que participou na referida Operação Lisboa é eliminado no Cairo. Logo em seguida, outro agente é assassinado em Nicósia. Segue-se um atentado terrorista em Londres, que provoca várias mortes e feridos. E até Cameron recebe um aviso, para que o seu namorado não se intrometa no seu caminho, ao ver o seu carro explodir à sua frente.
Edward White não tem dúvidas de quem está por detrás de todos estes acontecimentos - Michael Cross. E, para o ajudar a caçar este homem e fazer aquilo que não conseguiu no passado, vai precisar de toda a ajuda que conseguir.
A primeira pessoa que tentam encontrar é a assassina profissional Ruta, muitas vezes contratada por Cross para lhe prestar serviços desse género, e às mãos de quem Cameron quase ia ficando desfigurada. É ela que vai colaborar numa armadilha montada pelos agentes, mas à qual Cross consegue escapar ileso.
Por duas vezes, a tentativa de o apanhar falha, e o agente White quase perde a vida.
É que Michael Cross é um homem extremamente inteligente, com bastante treino, e tem ainda uma grande vantagem sobre White e os seus companheiros: graças ao trabalho de um conceituado cirurgião plástico, ninguém lhe conhece agora o rosto, ao contrário de Cross, que já conhece quase todos os agentes envolvidos nesta missão.
Por outro lado, Michael Cross conta ainda com a preciosa ajuda e lealdade de Hamilton, que em boa hora decide ir no lugar de Cross à emboscada que lhe estaria destinada, permitindo a Cross escapar mais uma vez.
No entanto, e quando já parecia que lhe tinham perdido o rastro, surgem rumores de que ele terá atracado em Albufeira seguindo, mais tarde, para Lisboa.
É a última oportunidade para Edward White de apanhar o seu inimigo, e não lhe será permitida qualquer falha.
E a verdade é que, inesperadamente, os dois acabam sentados numa mesa de um café, a uns escassos 60 cm de distância, cara a cara, cada um com a sua arma preparada para disparar.
Conseguirá o agente White dar conta desta missão, sair ileso, vingar a morte dos seus colegas, e gozar as merecidas férias, que têm vindo a ser adiadas, ao lado de Cameron?
Ou será que, mais uma vez, Cross vai levar a melhor?
Têm mesmo que ler este policial, para saber como tudo termina!
As amizades podem, por vezes, ser muito estranhas.
E desvanecer-se, da mesma forma que um dia surgiram.
Desde o verão de há uns anos atrás que a minha filha se tornou amiga de uma outra menina que conheceu na praia.
Nessas férias, todos os dias brincavam na praia. Depois disso, iam falando esporadicamente por telemóvel, a Inês chegou a ir algumas vezes a casa dela para brincarem, incluindo duas festas de aniversário, a última em 2015.
A miúda também chegou a ir connosco ao cinema e ao circo.
Nas épocas festivas, trocavam sempre presentes. E também eu e o meu marido falávamos bastante com a mãe e chegámos a conhecer os avós da menina.
Este ano, e como era a primeira festa de aniversário que a minha filha ia fazer para os amigos, claro que a convidou. Ou, pelo menos, tentou.
Ligámos para o telemóvel da filha - ia sempre para o gravador. Ligámos para o da mãe - dá mensagem de que, no momento, não está disponível. Enviámos o convite pelo correio - não veio devolvido mas também ninguém disse nada.
O meu primeiro pensamento, e dado que no Natal tinha enviado uma mensagem com relatório de falha, foi que talvez ainda estejam na Escócia (onde costumam ir passar o Natal), mas faz-me confusão porque a miúda estudava cá e as aulas já começaram há duas semanas.
Ou então, talvez se tenham mudado. Mas, nesse caso, podiam ter dito alguma coisa. Tinham os nossos contactos. E se mudaram de telemóveis a mesma coisa.
Não querendo acreditar que algo de mal lhes tenha acontecido (espero que não seja esse o motivo), e que as impeça de contactar connosco, resta-me estranhar esta ausência de contacto ou notícias, e uma amizade assente em escassos momentos juntas, e pouca vontade de comunicar...