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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Encontro às cegas com um livro?

 

Acho que só aceitaria este encontro se o livro escolhido fosse oferecido, ou então se funcionasse apenas como empréstimo, como um livro que se requisita numa biblioteca, e depois de o ler se devolve.

Comprar um livro sem saber o que estaria a levar, sem saber se iria gostar ou não, e correr o risco de ter gasto dinheiro precioso que poderia ter utilizado na compra de um livro que realmente quisesse, não é algo que me tente!

Mas é isso mesmo que a Elizabeth's Bookshop,uma livraria em Sidney, decidiu fazer, para incentivar os leitores a experimentar novos estilos literários, testar os mais aventureiros e, de alguma forma, facilitar a escolha a leitores mais indecisos.

A única coisa a que os leitores terão acesso são algumas palavras, escritas num papel de cor parda que envolve todo o livro,. Uma espécie de descrição que poderá ou não levá-los a descobrir de que livro ou autor se trata, ou simplesmente despertar curiosidade. E com um bilhetinho pendurado: "blind date with a book".

 

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A compra de livros nesta modalidade pode ser feita na própria loja, ou online, através do site

http://www.elizabethsbookshop.com.au/

 

Por aí, alguém aceitaria este "encontro às cegas com um livro"?  Quem se arriscaria neste "blind date"?

 

 

 

 

À Conversa com Deolinda Kinzimba - Especial The Voice Portugal

 

A primeira vez que ouvi a Deolinda cantar, nas provas cegas do The Voice Portugal, disse logo “esta é uma forte candidata à vitória”!

Com apenas 20 anos, tem uma voz poderosa e chegou a fazer uma interpretação da música “I Will Always Love You”, da Whitney Houston que, atrevo-me a dizer, esteve tão ou ainda melhor que o original!

Ela bem diz que, quando chega ao palco, se transforma, e a garra e emoção com que canta comprovam isso mesmo.

A Deolinda é natural de Angola mas foi em Portugal que decidiu investir na sua formação, tendo vindo para cá completamente sozinha. O que mais lhe custa são, sem dúvida, as saudades da família.

 

 

 

Tem em Mariah Carey e Whitney Houston, algumas das suas maiores referências, e no R&B, Soul, e Kizomba os géneros musicais que mais aprecia.

Considera que o grande obstáculo à realização do seu sonho de ter uma grande carreira musical é o facto de não haver ninguém a apostar no seu talento. No entanto, com a vitória do concurso que lhe deu o título de “Voz de Portugal”, isso poderá estar prestes a mudar!

 

 

 

E, como minha candidata favorita à vitória, por quem torci até ao momento em que foi anunciado o seu nome, não poderia deixar de a ter aqui nesta rubrica especialmente dedicada aos concorrentes do The Voice Portugal!

 

 

Deolinda, como é que nasceu o teu gosto pela música?

Posso dizer que o gosto pela nasceu pelas diversas influências musicais que sempre tive em casa por parte dos meus irmãos. Ouvia diversos estilos musicais e creio que isso contribuiu bastante para engrandecer este gosto pela música.

 

Antes da tua participação no programa The Voice Portugal, que lugar é que ocupava a música na tua vida? Costumavas cantar em público?

Sempre gostei de cantar e a música sempre fez parte da minha vida, sempre esteve no topo. Costumava cantar em público sim.

 

Vieste sozinha para Portugal para investir na tua formação e nos teus estudos. É difícil estar num país desconhecido, rodeada de estranhos?

É difícil, mas não impossível, e só quem já passou ou passa por isso sabe o quão difícil é, pois temos que lidar com muita coisa, uma delas é a saudade da família.

 

A participação no programa The Voice Portugal ajudou, de alguma forma, a colmatar as saudades da família e a fazer novas amizades?

As saudades não têm fim, mas ajudou imenso, pois tive a oportunidade de ser acarinhada pelos meus pais como antes. Posso dizer também que conheci muita gente boa e humilde no programa que pretendo levar p’ra vida toda.

 

Que lugar é que o Direito irá ocupar na tua vida?   

Considero o Direito como um plano B, posso dizer que ocupa um segundo lugar na minha vida. Não vou deixar a minha formação de lado.

 

Um dos géneros musicais de que gostas é o Soul. Nunca pensaste levar uma música da “rainha do soul” Aretha Franklin a uma das etapas do programa The Voice Portugal?

Pensei sim, mas é sempre complicado escolher a musica certa dela, visto que gosto de quase todas. (hahah)

 

A vitória no The Voice Portugal valeu-te um contrato com a editora Universal Music. O que é que podemos esperar da Deolinda daqui em diante?

Podem esperar uma Deolinda com muitas surpresas e boa música.

 

As tuas referências musicais são algumas das grandes divas já bem conhecidas de todos nós, como Whitney Houston ou Mariah Carey, e isso foi bem visível ao longo do programa. No entanto, quando cantaste com o David Carreira, num outro registo e em português, conseguiste surpreender pela positiva. Num primeiro trabalho que venhas a lançar, pretendes seguir um registo dentro daquilo que nos mostraste no The Voice, tendo como inspiração aquela que consideras o teu ídolo – Mariah Carey, ou vais arriscar e apostar em algo de diferente?

Apenas serei eu mesma. Tenho como referências estas grandes divas, mas quero mostrar quem realmente eu sou e deixar a minha marca sem imitações, e sim usar as influências para fazer algo bonito.

 

Para além de cantar, gostas de compor músicas. Sobre o que nos falam essas músicas?

Essas músicas falam de amor, saudade, desilusão, diversão. Resumindo essas músicas falam de coisas que acontecem a qualquer pessoa.

 

Tens algumas músicas escritas que gostasses de incluir no teu primeiro álbum?

Com certeza!

 

Iremos ouvir a Deolinda cantar em português?

SIM!

 

Desde o início que eras uma das grandes favoritas à vitória do The Voice Portugal. Também sentias essa preferência do público?

Senti sim, e foi o grande impulso que recebi para que em cada etapa fizesse melhor.

 

Como é que te sentiste quando a Catarina anunciou o teu nome como vencedora?

Não conseguia acreditar, explodia de alegria e só apetecia-me dar gargalhadas. (hahahaha)

 

Agora que foste consagrada vencedora e tens um contrato com a editora Universal Music, quais são os teus planos para o futuro?

São muitos os planos, como ter uma grande carreira na música, mas uma batalha de cada vez e deixar Deus no comando.

 

Deolinda, muito obrigada pela tua disponibilidade para aceitares este convite.

Desejo-te muito sucesso na tua vida!

 

Para saberem por onde anda a Deolinda e mais novidades sobre a sua carreira é só acederem ao respectivo link:

https://www.facebook.com/Dkinzimba/

 

Imagens media.rtp.pt