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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

All You Need Is Love e a revista Inominável!

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Chegou o mês do ano dedicado ao romance, com a celebração do Dia de S. Valentim.

Por isso mesmo, nesta edição de Fevereiro que já podem ler nas bancas virtuais, a INOMINÁVEL dedicou-se ao amor!

Cinema, música, viagens, uma receita do amor muito especial, passatempos e as já habituais rubricas de moda, saúde, e sugestões literárias, entre muitas outras, a não perder na Inominável de Fevereiro!

Desconhecidos armados em vedetas

 

Se há coisa que me irrita profundamente é ver pessoas armadas em vedetas, com a mania que são melhores que os outros, e que querem, podem e mandam, e a quem arrogância é coisa que não lhes falta.

No outro dia, dizia a funcionária de um restaurante a que fomos: "Vêm aqui clientes cheios de dinheiro, e bem posicionados, e são pessoas simples e sem vaidades. Mas depois, vêm outros que pensam que só porque tem um pouco mais que a maioria de nós, já são muito importantes, e têm o rei na barriga."

Tenho que lhe dar razão, porque já passei eu própria por essa experiência!

Afinal Existem Príncipes Encantados

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Chiado Editora e a Autora Natalie K. Lynn têm o prazer de convidá-lo(a) para o lançamento do livro “Júlia: Afinal Existem Príncipes Encantados”. Hoje, às 18:30horas, na FNAC do Colombo.

 

 

Júlia: Afinal Existem Príncipes Encantados: Trata-se de um romance contemporâneo, orientado para o público feminino, e é o primeiro de uma coleção intitulada “Amigas, Amor e Garrafas de Vinho”. Como protagonistas temos 4 amigas, sendo que em cada livro da coleção será contada a história de uma das amigas.

 

Brevemente vou ter aqui na rubrica "À Conversa com" a entrevista com a autora, e tudo sobre este primeiro livro!

 

 

RVCC Escolar versus Ensino Regular

 

No outro dia estava a conversar com o meu marido sobre a eterna polémica gerada à volta do RVCC Escolar, como forma de obter a equivalência ao 12º ano de escolaridade, por comparação com o ensino secundário regular.

 

Será este método uma espécie de facilitismo?

A verdade é que considero o RVCC bastante útil para aquelas pessoas que, por impossibilidade de ter frequentado o ensino regular na altura em que o deveriam ter feito, sejam quais forem os motivos, e que precisam agora de melhores habilitações académicas para poderem ter mais e melhores ofertas de emprego.

Hoje em dia, ter o 12º ano é um requisito praticamente obrigatório para todas as empresas que estejam a contratar novos funcionários, e é importante que os adultos apostem e invistam na sua formação, utilizando para isso o RVCC ou outras opções semelhantes.

Mas não deixa de ser facilitismo. Não com o sentido negativo que muitos lhe querem associar, mas ainda assim é uma forma mais fácil de se obter algo que a maioria dos jovens tem que adquirir com três anos de estudo, o stress dos trabalhos, testes, horários e aulas de várias disciplinas. É facilitismo porque tem mesmo que o ser. Porque estas pessoas estão, muitas vezes, a trabalhar ao mesmo tempo. Porque algumas já não teriam paciência para andar numa escola como os jovens com idade para ser seus filhos, nem cabeça para tantos estudos.

No RVCC, a pessoa só tem que pesquisar, ler e escrever muito, desenvolver e dar a sua opinião sobre cada tema pedido, e associar esses mesmos temas à sua vida. Fá-lo à sua medida, faz os seus horários e só tem que ir a algumas sessões para esclarecimento de dúvidas, organização do portefólio, e uma prova final. 

 

Se é injusto?

Não me parece. Mesmo que se colocasse a hipótese de um aluno terminar o 9º ano, e poder escolher entre o ensino regular e o RVCC, não teria garantias de que conseguisse atingir o seu objectivo - o 12º ano.

Porquê? Porque apesar de ser um método aparentemente mais fácil, o RVCC nem sempre é o mais aconselhado, dependendo muito da idade, da experiência de vida, da disponibilidade. O RVCC é nada mais nada menos que uma autobiografia, em que se ligam acontecimentos da história de vida com os domínios que são pedidos. Quanto mais velha e mais experiente for a pessoa em causa, mais probabilidades tem de ser encaminhada para este método de ensino, e de o concluir com sucesso.

Nem todos aqueles que se propôem a obter o 12º ano numa das modalidades alternativas é encaminhada para RVCC, podendo antes ir para EFA (Educação e Formação de Adultos), que funciona noutros moldes.

 

Se é útil?

Sim. Provavelmente muito mais útil do que o ensino regular.

Porque o RVCC obriga a muita escrita, muitas pesquisas, muitos conhecimentos, a maior parte deles sobre a actualidade, sobre o mundo, sobre coisas que nos afectam ou dizem respeito, desde ambiente, multiculturalismo, discriminação, política, economia, literatura, trabalho, legislação e tantas outras coisas.

Por vezes, pode-se ficar a saber mais em meio ano de RVCC, do que em três anos de ensino regular!