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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

À Conversa com Draft Park

Composta por Laura Oliveira (voz), Luís Branco (piano/synth), Miguel Fernandes  

(bateria), Paulo Gaspar (baixo), André Seixas (guitarra/synth) e Ricardo Rocha (guitarra), esta banda minhota aposta em músicas em português e em inglês, para o seu primeiro álbum.  

 

Draft Park foi o nome escolhido para a banda, e é também o título do seu primeiro trabalho.  

Para nos dar a conhecer melhor este projeto, convidei os Draft Park para estarem connosco na rubrica “À Conversa com…”, e aproveito para agradecer a disponibilidade que demonstraram em participar.  

  

 

Porquê Draft Park para nome da banda?  

O projecto nasceu a partir da curiosidade de experimentar sons, ambientes e instrumentais. O propósito era fazer música de uma forma desprovida de género ou língua. Dado este processo, draft park simboliza um espaço de liberdade criativa para os “rascunhos” necessários até chegar ao resultado final.  

 

Como é que surgiu este projeto musical? Já se conheciam ou os elementos foram sendo integrados à medida que o projeto ganhava asas?   

Inicialmente houve somente a vontade de fazer música, só depois a de criar o projeto. Os temas foram ganhando forma e personalidade, ao ponto de fazer sentido que fossem materializados num álbum e apresentados ao vivo por uma banda. Todos nos conhecíamos à vários anos e já nos tínhamos cruzamos noutras formações como músicos freelancer. O convite para integrar o projeto foi aceite por todos e assim nasceram os “draft park”.  

 

Como é que caracterizam este vosso primeiro álbum?  

É um álbum que pretende servir a mensagem das canções, tentando passá­la de uma forma positiva. Nos concertos ao vivo temos como principal objetivo que as pessoas saiam da sala ou recinto, um bocadinho mais felizes ou motivadas do que quando entraram. Se isso acontecer é sinal de que a mensagem passou, o que nos deixa com sentido de dever cumprido.  

 

Como é que definem o vosso estilo musical?  

Como o processo criativo não foi vedado a um estilo específico, o resultado final traduz­se provavelmente numa fusão entre o pop, o rock e o jazz. De qualquer forma nunca foi um tema central durante a fase de composição.  

 

Onde é que os vossos fãs podem adquirir o álbum de estreia dos Draft Park?  

O álbum está disponível fisicamente nas FNAC e em formato digital nas principais plataformas de venda como iTunes ou Bandcamp. Também está disponível em vários serviços de streaming como Spotify, MEO Music, entre outros.  

 

Neste primeiro trabalho têm composições tanto em português, como a música “Saber de Ti”, como em inglês, como é o caso de “The Way Around” ou “Burns and Bruises”, por exemplo. Em que língua gostam mais de cantar?  

Cada uma tem o seu encanto. Em português sentimos uma responsabilidade acrescida nas composições. Talvez tenhamos mais cuidado com as várias interpretações possíveis do poema o que leva a uma escolha mais criteriosa das palavras utilizadas. Quando apresentamos o álbum em concerto penso que não haja uma preferência pela língua de cada tema.  

 

Qual tem sido o feedback do público relativamente ao vosso trabalho?  

Tem sido muito positivo. Gostamos de ouvir todas as críticas, sejam boas ou más, e aprendemos imenso com a perceção dos outros. De qualquer forma, em todos os concertos sentimos uma energia muito positiva durante e após a performance. As pessoas fazem questão de levar um disco para casa, coisa que não é muito habitual nos dias de hoje, o que nos deixa realizados. O recente videoclip da “Burns and Bruises” também foi muito acarinhado pelo público.  

 

Quais são os vossos planos para este novo ano?  

Estamos a preparar uma tour em trio por bares e espaços mais pequenos, a começar já no próximo mês de fevereiro. Simultâneamente, vamos recomeçar o processo criativo no “parque” do costume. :)  

 

Onde é que vamos poder ouvir os Draft Park ao longo deste ano? Já têm algumas atuações agendadas?  

A próxima data é dia 27 de fevereiro na Casa da Cultura, em Ponte da Barca. Podem seguir todas as novidades da banda assim como a agenda em draftpark.com ou na nossa página de facebook facebook.com/draftpark .  

  

Mais uma vez, obrigada por terem aceitado este convite!  

Nós é que agradecemos, muito obrigado pela preferência.  

  

Para mais informações e novidades sobre os Draft Park podem consultar o seu site oficial http://www.draftpark.com/  

ou a sua página do Facebook ­ ​https://www.facebook.com/draftpark/

 

Deixo-vos aqui o vídeo de Burns and Bruises:

 

Justiça Cega, de Hugo Pena

Justiça Cega.jpg

 

A partir do momento em que ouvi falar deste livro, fiquei dividida entre a imensa vontade de o ler, porque é um género que aprecio muito, e o receio de que, ao ler esta obra, como mãe, me pudesse chocar com algumas partes da história, e ficar ainda mais preocupada do que já é habitual!

E confesso que as primeiras páginas do livro mexeram comigo, e quase me fizeram pô-lo de parte, à espera de um melhor momento para continuar a ler, de tão cruéis que são as cenas descritas.

Felizmente, o autor soube intercalar essas cenas com outras que, embora à partida não estivessem relacionadas, iremos mais tarde descobrir que tinham um ojectivo e uma ligação comum. E foi assim que continuei a ler até ao fim.

Este livro é, de certa forma, um alerta. Um alerta para a sociedade em geral mas, principalmente, para os pais.

Um alerta para o facto de que o inimigo pode estar bem próximo de nós, conviver connosco todos os dias, ser uma pessoa respeitada pela sociedade e cumpridora dos seus deveres, sem nunca dar motivos para desconfiar dela.

Um alerta para o facto de que manter rotinas pode ser meio caminho andado para o inimigo ter maior facilidade em atacar.

Um alerta para o facto de os filhos, na maior parte das vezes, terem tendência a agirem como os pais, e imitarem os seus comportamentos. Os pais são o exemplo, e se não dão o melhor exemplo, podem estar a levar os filhos a seguir esse mau exemplo, e com isso colocá-los em risco.

Um alerta para o facto de as crianças e jovens, cada vez mais cedo, aderirem às redes sociais, sem conhecimento dos pais, ou sem qualquer controlo parental, publicando muitas vezes aquilo que não deveriam, divulgando dados pessoais, mantendo conversas com estranhos que muitas vezes se apresentam com falsos perfis, com as piores intenções.

Justiça Cega é também a prova de que, muitas vezes, os criminosos saem impunes, e continuam cá fora a cometer crimes sem que a justiça lhes consiga deitar a mão ou provar a autoria dos crimes. E que, muitas vezes, à custa disso, muitas pessoas terão vontade de fazer justiça com as próprias mãos, a justiça que não conseguiram da parte da lei e dos tribunais. 

 

A história começa com o rapto de Joana, uma menina de 13 anos que é levada para um barraco, onde fica presa, e onde será sistematicamente violada e agredida com brutalidade, tratada como escrava ou mero objecto, até ao dia em que, mostrando uma enorme coragem, apesar da sua debilidade, Joana resolve tentar escapar das garras daquele animal.

Ao mesmo tempo, vários crimes vão ocorrendo, numa altura em que o agente Martins estava prestes a gozar a sua merecida reforma, que vê assim adiada pelo pedido do chefe, para que o ajudasse nestes últimos casos.

Primeiro, aparece uma mulher morta na bagageira de um carro, à qual lhe foram retirados os olhos. Com o corpo, um bilhete "Esta também teve o que merecia. O dom não a ajudou desta vez...". O suspeito deste assassinato é Raul Ordoñez que, por sua vez, também irá aparecer assassinado, e sem mãos. Mais um bilhete para baralhar os agentes "Quem passa a vida a roubar, sem as mãos pode ficar..."

Desta vez, o suspeito é um banqueiro - Adérito da Cruz. Curiosamente, também ele será encontrado sem vida, rodeado de comida e dinheiro. "A ganância e o poder, bem como o sofrimento que infligiu em várias famílias, fez este merdoso ter o destino que merecia".

Quem também vai perder a sua vida será a amiga de Joana, que será encontrada com a língua cortada em cima do peito, e a boca cosida.

Todos os bilhetes foram deixados ao agente Martins, levando-nos a pensar que será algo mais pessoal, e que querem que ele entre neste jogo do gato e rato. E as mensagens deixadas, que pelos bilhetes, quer pela forma como são encontrados os corpos, não deixam dúvidas de que se trata de justiça feita pelas próprias mãos.

Temos ainda uma prostituta que droga os seus clientes para os roubar, e indícios muito fortes de que a mesma pode ser alguém muito chegado a Joana.

E lembram-se de Maria Nóbrega, a protagonista de "Porquê Eu?"? Também ela estará presente nesta segunda obra do autor. O que será que o destino lhe reservou?

A um determinado ponto da história, todos os indícios apontam para uma só pessoa, como autora de todos estes crimes. Os agentes sabem que foi essa pessoa, nós também sabemos, mas é preciso mais do que indícios para acusar e condenar alguém.

Lançados os dados, conseguirá Joana escapar com vida das mãos daquele monstro?

Quem será a prostituta que anda a roubar os clientes, e que acabará presa?

Será que o agente Marins será a próxima vítima do assassino?

Conseguirá o agente Neves colocar o criminoso atrás das grades?

O que liga todos estes crimes, e todas estas personagens?

 

Perguntas às quais só poderão obter resposta quando lerem o livro! 

 

E não percam, ainda esta semana, a entrevista com o autor Hugo Pena!