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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Aquele momento em que se procura uma coisa...

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...e não se encontra nada!

Hoje tenho consulta de medicina do trabalho. É suposto levar o boletim de vacinas.

Só me lembrei disso hoje de manhã. Vou procurar ao sítio onde era suposto estar, e não encontro nada.

Tenho lá tudo: boletim da grávida (já lá vão 12 anos), cédula do baptizado (já lá vão os mesmos 12 anos), receitas de óculos e lentes de contacto, boletim da criança e o boletim de vacinas da minha filha, e outros papéis, mas o boletim de vacinas, nem vê-lo.

Ao almoço, vou procurar noutro sítio onde poderia estar. Encontro manuais de instruções, postais de natal, mapas, envelopes, o diploma do jardim de infãncia da minha filha, uma caixa com exames e análises feitas há séculos, e outros documentos, mas nada de boletim!

Quando não for preciso, aparece. Hoje, vou ter que ir sem ele. E explicar que, com a arrumação depois das obras de há dois anos (altura em que fui à consulta a última vez), ele evaporou-se!

E, entretanto, se não encontrar essa "agulha no palheiro" que é a quantidade de papéis, documentos e pastas lá de casa, o melhor é mesmo pedir uma 2ª via no Centro de Saúde!

Sobre a incoerência

 

Uma das coisas com que me vou deparando cada vez mais nesta vida, é com a incoerência. Principalmente, de algumas pessoas.

 

- Pessoas que se afirmam crentes e católicas, que não perdem uma missa, e depois, cá fora, na sua vida quotidiana, agem de forma totalmente contrária aquilo que era suposto;

 

- Pessoas que enchem o peito para se gabar de serem isto e aquilo, de serem diferentes dos outros, mas depois mostram gestos que as contradizem;

 

- Pessoas que criticam os demais por porem questões pessoais e interesses acima de uma causa mais nobre, mas depois fazem exactamente o mesmo que aqueles que criticaram;

 

- Pessoas que dizem gostar muito isto ou daquilo, que querem fazer de uma actividade a sua vida, mas quando surge o momento propício para colocar em prática, têm atitudes que em nada condizem com essa paixão tão grande que afirmam sentir;

 

E isto são apenas alguns exemplos. Poderia dar muitos mais.

 

Em contrapartida, do outro lado da balança, e porque ainda há gente coerente neste mundo, encontro muitas pessoas que preferem as acções às palavras. Que não precisam de falar muito para fazer valer os seus princípios. Que não precisam de apregoar aos quatro ventos o que fazem ou irão fazer, porque os seus gestos falam por si!