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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Mais um tiro ao lado neste Festival

 

Este ano estive quase lá, mas ainda não foi desta vez que acertei no alvo!

As minhas músicas preferidas do Festival Eurovisão da Canção 2016 eram:

 

Hungria

Israel

Austrália

Croácia

 

A vencedora foi a Ucrânia!

 

A Austrália ficou com o 2º lugar.

 

As restantes é melhor nem comentar.

 

Imagens www.theguardian.com e www.2dayfm.com.au

Lições a retirar deste compeonato

"Roubar" um treinador à equipa adversária nem sempre é sinónimo de vitória garantida;

 

Nenhum treinador é insubstituível;

 

O treinador não é o único responsável pela vitória de uma equipa - tanto ele como a equipa têm que lutar pelos resultados;

 

 

A vingança é um prato que se serve frio, e ontem foi o dia de servi-la;

 

Uma vitória vale mais que todas as trapaças, gestos e disparates ditos ao longo de todo o campeonato;

 

Luís Filipe Vieira tomou, mais uma vez, a opção certa (dou a mão à palmatória, nunca pensei que Rui Vitória chegasse tão longe);

 

Bruno de Carvalho tomou, apesar da derrota, a opção certa - há muito que o Sporting não chegava tão longe e com a pontuação que ficou neste compeonato;

 

Jorge Jesus terá, talvez, tomado a opção errada, mas só tem que aprender com os erros e melhorar - a inveja fica-lhe muito mal;

 

Não é bonita a falta de fairplay no final de uma competição renhida até à última jornada, nem certos comentários proferidos por quem ainda se acha o maior - afinal, até foi premiado com o globo de ouro de melhor treinador - e que todos os outros se estão a aproveitar daquilo que fez e do legado que deixou, tirando o mérito ao colega de profissão;

 

Ambas as equipas estão de parabéns por terem dado luta uma à outra até ao último momento, e pelas vitórias alcançadas nos derradeiros jogo.

 

 

 

A associação Apoio à Vida

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Antigamente, ser mãe aos 15 ou 16 anos era algo que acontecia com regularidade. Hoje, a gravidez na adolescência nem sempre é bem aceite, tanto pelas futuras mães, como pelos próprios familiares, que pensam que as suas filhas ainda são crianças e não têm condições financeiras nem psicológicas para cuidar do bebé que vem a caminho. Por outro lado, consideram a gravidez como um acontecimento que irá prejudicar, de forma irremediável, o futuro dessas adolescentes.

 

Talvez por isso, e pela falta de apoio de quem as rodeia, muitas mães adolescentes tomem, frequentemente, a decisão de abortar. Com a legalização do aborto, essa opção passou a ser a melhor forma de se livrarem de um problema no qual, consciente ou inconscientemente, se colocaram, e que parece incomodar a todos à sua volta.

 

 

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No entanto, existem adolescentes que até querem levar adiante a sua gravidez, e viver a experiência da maternidade, apesar da sua tenra idade. E é, nestes casos, que o apoio dos companheiros, dos pais, da família em geral, e até da própria sociedade, se torna fundamental.

 

Também existem associações que ajudam e acolhem adolescentes e mulheres grávidas, cuja situação socioeconómica, familiar ou psicológica as impede de assegurarem, sozinhas, o nascimento e educação dos seus filhos.

 

 

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Uma dessas associações é a Apoio à Vida, cuja atividade foi iniciada em 1998, e que tenta mostrar que, por mais difícil que seja a situação em que essas adolescentes ou mulheres se encontram, ainda há quem as apoie para que possam tornar a vinda da nova criança desejada e possível.

 

Quem é que a Apoio à Vida ajuda?

* Adolescentes e mulheres grávidas, com dúvidas relativamente à sua gravidez, ou com falta de condições para preparar devidamente a chegada do seu bebé;

* Adolescentes e mulheres grávidas que colocam a hipótese de abortar por alguma pressão externa;

* Mães com bebés recém-nascidos;

* Familiares e amigos de grávidas, e das mães que apoiam, nomeadamente os pais dessas mães ajudadas.

 

 

De que forma é que a associação Apoio à Vida pode apoiar?

O principal objetivo é prestar apoio social e psicológico a todas as adolescentes e mulheres grávidas que a ela recorrem, através de um conjunto de técnicos especializados, como psicólogas, assistentes sociais, técnicas de inserção profissional, e de um importante núcleo de voluntários (médicos, enfermeiras, consultores jurídicos, e outros), que se encontram distribuídos por quatro grandes áreas de intervenção:

 

> Gabinete de Atendimento Externo

Acompanha e ajuda as mães a levar a sua gravidez até ao fim, promovendo e desenvolvendo as suas competências maternas, pessoais e sociais.

 

> Casa de Acolhimento Temporário

Na Casa de Santa Isabel, são acolhidas as mães grávidas em situação de maior dificuldade, que adquirem competências maternas e pessoais, recebem formação em diversas áreas, e são auxiliadas na construção de um projeto de vida que lhes permita conquistar a sua autonomia.

 

> Formação e Inserção Profissional

Através da Escola de Talentos, procuram dar resposta às necessidades de inserção profissional das mães, acompanhando-as na procura de trabalho.

 

> Acompanhamento Domiciliário

O Vida Nova tem por finalidade o acompanhamento das mães nos seus tempos iniciais de autonomização, através de voluntários que as vão apoiando, nomeadamente na organização da casa, na gestão do orçamento familiar, na limpeza e higiene pessoal, e nos cuidados com os filhos.

 

 

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Por isso, se alguma vez estiverem numa situação idêntica e não souberem o que fazer, se se sentirem assustadas, e precisarem de apoio ou, simplesmente, conhecerem alguém que se encontre nessa situação, a braços com uma gravidez inesperada e sem saber que decisão tomar, já sabem que podem contar com a associação Apoio à Vida!

 

Mais informações em www.apoioavida.pt

 

Este artigo foi elaborado para a revista Blogazine n.º 11