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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O que é que se passa com o Outlook?

 

Não sei o que se passa com o Outlook/ Hotmail que, a cada dia, está pior.

 

A primeira dificuldade surge logo ao iniciar a sessão:

  • tento entrar - diz que não é possível ligar ao servidor
  • tento novamente - aparece os espaços para email e password
  • dou enter - não dá nada
  • retrocedo e volto a colocar o email e palavra-passe - dá palavra-passe errada
  • volto a preencher a palavra-passe - ao fim de uma eternidade aparece a página, mas desconfigurada
  • retrocedo novamente e coloco de novo os dados - a cena da password errada repete-se novamente

 

Resultado: só ao fim de inúmeras tentativas consigo aceder e visualizar a página sem problemas!

 

 

A segunda dificuldade surge quando quero visualizar uma mensagem que acaba de chegar:

  • sei que tenho uma mensagem nova mas não me aparece
  • quando finalmente aparece, clico para visualizar - fica a pensar e diz que não é possível
  • repito este processo várias vezes - a resposta é a mesma

 

Resultado: em determinados momentos, sou mesmo obrigada a terminar sessão e voltar a entrar!

 

 

A terceira dificuldade acontece quando estou a tentar enviar um email ou a guardar um rascunho:

  • clico para guardar rascunho - fica a pensar e não faz nada, ou diz que não dá
  • tento enviar um email - aparece a mensagem de que não foi possível enviar
  • repito o processo 2, 3, 4 vezes, sem sucesso - quando vou consultar os emails enviados aparecem todos esses emails

 

Resultado: não sei se, de facto, não enviou nenhum, ou se enviou todos aqueles que tentei e o destinatário deve achar que sou louca!

 

 

O quarto problema com que me tenho deparado diz respeito à junção de diferentes emails, como se de um mesmo remetente/ destinatário se tratasse:

  • envio um email para um determinado destinatário
  • envio outro email para um novo destinatário
  • recebo a resposta ao primeiro email misturada com o primeiro e o segundo email enviado

 

Resultado: se não dou por isso e envio novo email em resposta, acaba por ir parar a um destinatário diferente daquele que era suposto, ou seja, o destinatário que deveria receber a resposta, não a recebe, e aquele que recebe a mensagem, não percebe nada porque a mesma não era para si! Isto provoca uma enorme e desnecessária confusão.

 

 

Alguém mais por aí está a ter os mesmos problemas?

 

 

 

 

 

Aceitam-se sugestões

 

O meu telemóvel Nokia velhinho avariou, e lá se foi a minha memória ambulante, e a luz que me iluminava!

Ou seja, fiquei sem aquela funcionalidade tão útil que era a dos lembretes, e sem a lanterna que tanto jeito me dava, até para procurar os brinquedos das gatas debaixo do sofá.

 

Agora ando à procura de um telemóvel barato, que consiga reunir essas duas funcionalidades, o que não é fácil porque, se têm uma, não têm outra.

 

Alguém por aí tem sugestões de telemóveis que se enquadrem nestes parâmetros, ou que pelo menos tenham a funcionalidade de agendar compromissos com alarme?

 

 

 

P.S.: Qualquer dia, as marcas podiam pensar em fazer telemóveis por encomenda, consoante as funcionalidades que o cliente desejasse...

À Conversa com Gabriela Gonçalves Ferreira

 

Gabriela G. Ferreira é uma jovem brasileira que decidiu, há pouco tempo, fazer de Portugal o seu porto de abrigo, embora esteja permanentemente circulando pelas águas dos sentimentos que unem as pessoas ao redor do mundo.

Gosta de se conectar com a essência das pessoas mas, acima de tudo, consigo própria, numa constante autodescoberta reveladora de sensibilidade e coragem.

Administradora de Empresas e profissional de Recursos Humanos, Gabriela decidiu reunir uma colectânea de textos, e o resultado foi o livro "Be Aware".

 

 

 

 

A Gabriela esteve no passado dia 1 de Junho na Feira do Livro, no espaço Chiado, para uma sessão de autógrafos e promoção do seu primeiro livro "Be Aware".

Para quem não teve oportunidade de estar presente, pode ficar a conhecer um pouco mais esta autora que é a convidada de hoje da rubrica "À Conversa Com...", a quem desde já agradeço por ter aceitado o convite!

 

 

 

 

Gabriela, há quanto tempo vive em Portugal?

Moro em Portugal desde o final de agosto de 2015, entretanto já tinha feito erasmus em Coimbra em 2013 por 6 meses e foi quando decidi que queria mesmo morar em Portugal um dia.

 

O que de melhor e pior destacaria de Portugal e do Brasil?

Acredito que uma das grandes diferenças entre Lisboa e São Paulo é a questão da qualidade de vida e da segurança, são ritmos de vida totalmente diferente. Em São Paulo a cidade gira em torno dos negócios e é uma cidade que não para, já Lisboa tem um ritmo mais tranquilo.

O Brasil tem muitos lugares maravilhosos e uma riqueza de culturas muitas vezes desconhecida até belos próprios brasileiros, lá existem cidades como São Paulo onde se encontra todo o tipo de comércio 24 horas por dia o que inclui o trânsito e poluição, mas também lugares no Nordeste que tem a beleza da cultura regional e do contato com a natureza. E Portugal que é um país pequeno de tamanho esconde histórias em suas cidades e vilas, a cada dia me encanto mais como esse lindo país.

 

Como é que surgiu a ideia de escrever o livro “Be Aware”?

Comecei a escrever em 2012 após participar do Programa Internacional de Liderança da ong inglesa WYSE onde com base na Psicossintese aprendi muito sobre uma nova forma de ver o mundo. Foi a partir deste momento que descobri na escrita uma forma de deixar que minha alma se comunique com o mundo, durante 2 anos escrevi muitos pequenos textos e foi ao compartilha-los com amigos que percebi que de alguma forma meus textos podiam tocar a alma das pessoas, que eu podia fazer das palavras da alma um convite para que outras pessoas se juntassem a mim nessa aventura.

 

A escrita é uma das suas paixões. O que sente quando escreve?

Para mim escrever é me conectar de uma forma muito profunda com minha alma, com uma sabedoria de olhar o mundo com olhos de quem quer aprender e descobrir.

Ao escrever sinto que por alguns instantes consigo ser de uma forma plena, consigo ser aquela que observa o sentimento, sinto a magia de ver o mundo pelos olhos da alma e uma sensação de que os mares são pequenos para quem sonha.

 

“Be Aware”, estar ciente, ter consciência…Do quê? Porquê?

Muitos me perguntam a razão do titulo "Be Aware" e acho que é algo muito maior do que duas palavras em inglês, algo muito maior do que uma tradução ao pé da letra para o português.

Be Aware é para mim uma filosofia de vida, algo que aprendi com pessoas que admiro e que mudou minha vida. É se abrir para ver um novo mundo, ver a formiga que anda sobre o chão que pisamos, ver a flor que a cada dia ganha mais cor e também olhar para dentro para perceber o mundo que existe em nós.

Quando nos permitimos olhar o mundo a cada dia como se fosse novo descobrimos belezas mais perto do que imaginamos, descobrimos muito mais sobre o que nos rodeia e sobre quem somos.

Be aware é se fazer observador de si e do mundo e faço das palavras de cada texto minhas companheiras dessa redescoberta.

 

A Gabriela é Administradora de Empresas e profissional de Recursos Humanos. É importante, também nessa área, conectar-se com a essência das pessoas com quem lida?

É muito importante buscar nas empresas aplicar também essa conexão com a essência das pessoas, aprender a se colocar no lugar do outro, entender suas necessidades e descobrir a melhor forma de atendê-las. Acredito que não é somente algo importante na área de Recursos Humanos, mas em qualquer área, é algo que torna o profissional um ser mais humano e conecta as pessoas de uma forma mais genuína.

 

A um determinado momento do livro, a Gabriela afirma “já não tenho a ilusão de que vou mudar o mundo”. Em que altura é que considerou que o podia fazer, e o que a fez constatar que essa ilusão não se iria concretizar?

Muitos dizem que querem mudar o mundo, buscar um trabalho que possa levar a ser parte disso, porém o que nos enganamos é na dimensão dessa mudança, mudar o mundo todo é uma tarefa muito complexa, mas podemos mudar o “nosso” mundo, podemos fazer a mudança na nossa dimensão e assim ser parte de algo muito maior. De certa forma a ilusão daquela criança que deseja mudar o mundo se transformou em um sonho de uma mulher que acredita que pode ser parte desta mudança.

 

A vida é um eterno processo de aprendizagem. A Gabriela considera que, de uma forma geral, o ser humano se preocupa mais em conhecer os outros, do que a si próprio, e a tentar encontrar aquilo que busca nos outros, em vez de em si mesmo?

É mais fácil olhar para fora do que para dentro, quando olhamos para fora temos a tendência a julgar menos, a olhar com mais carinho e respeito do que quando olhamos para nós. Entretanto acredito que quando olhamos para nós com o mesmo respeito e carinho que olhamos para os outros podemos aprender muito sobre quem somos e acima de tudo quem podemos ser.

 

“Às vezes não temos consciência da importância do nosso papel no mundo”. Na sua opinião, as pessoas que, no seu dia-a-dia, desenvolvem pequenos gestos e acções tendem a ser desvalorizadas e a desvalorizarem-se, em detrimento daquelas que apresentam grandes feitos, apesar de terem um papel tão ou mais importante que estas?

Está muito mais no fato de que as pessoas muitas vezes não têm consciência do poder de suas pequenas ações e por isso nem sempre as fazem com frequência por acreditarem que não estão fazendo muita diferença no mundo. Porém acredito que é o contrário são essas ações diárias que pouco a pouco vão tornando o mundo um lugar melhor, como o efeito borboleta essas ações reverberam e interferem em uma dimensão bem maior do que muitas vezes podemos imaginar.

Por isso meu convite é que as pequenas ações sejam sempre vistas como uma pequena gota que alimenta este imenso oceano.

 

Que conselho deixaria a todos os que nos estão a ler, e que receiam entregar-se aos “mares” das suas vidas, e descobrir o prazer de navegar por águas desconhecidas?

Meu conselho é que se entreguem, que encontrem a coragem em suas almas e tenham a confiança de que os mares são a casa de quem sonha.

No desconhecido é onde muitas vezes encontramos os maiores presentes. Também é nas águas desconhecidas que encontramos os maiores desafios, tempestades que nos mostrarão a coragem que temos e muitas vezes não nos damos conta.

 

“Be Aware” será o primeiro de muitos livros da Gabriela?

Escrever se tornou parte de quem sou e por isso continuo a escrever, continuo a acreditar que através das palavras posso tocar a alma das pessoas e espero poder continuar a fazer dos meus textos esse convite a navegar pelos mares da alma, que seja o primeiro de muitos livros.

 

Muito obrigada, Gabriela!

 

Uma das coisas que mais encanta a Gabriela é poder conversar com as pessoas sobre como os seus textos ressoaram para elas, e trocar experiências. Assim, deixo-vos aqui o email da autora gabrielagferreira@hotmail.com.

 

*Esta conversa teve o apoio da Chiado Editora.