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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A terceira protagonista do Masterchef Júnior

 

 

Depois do "engraçado" Pedro Jorge, e do "malvado" Gonçalo, eis que está definida a terceira protagonista deste Masterchef Júnior, a "amiga, divertida e boazinha" que passou agora a "irritante" - Maria!

Esta miúda já tinha vindo a ganhar protagonismo e caído em graça, principalmente junto do Manuel Luis Goucha, devido ao seu gosto pela moda, e a sua forma extrovertida de ser.

Eu confesso que, no primeiro programa, não achei muita piada à miúda. No segundo programa, devido à situação com o Gonçalo, considerei que esteve bem, e comecei a simpatizar mais com a Maria.

No entanto, devo dizer que a atitude dela no último programa foi exagerada e desnecessária.

Não é fácil ter a responsabilidade nos nossos ombros, e ter que fazer tudo para não falhar. Não é fácil lidar com a pressão, e com toda uma equipa, de forma calma e segura, e manter tudo sob controlo e os membros unidos.

A Maria percebeu agora o que o Gonçalo passou quando esteve nesse lugar de chefe de equipa, e mostrou que também ela não soube lidar da melhor forma com o cargo.

Compreendo que, por atitudes anteriores, ela já não goste muito de trabalhar com o Gonçalo. Compreendo que tenha os seus próprios métodos de trabalho, e de limpeza. Até compreendo que a "lentidão" lhe faça alguma confusão, numa prova em que todo o tempo é precioso e conta.

Mas a implicância exagerada com o Gonçalo, o estar constantemente a criticá-lo, numa discussão que não lhe ia adiantar os pratos que estavam por confeccionar, era escusada, e só lhe ficou mal.

Porque, por vezes, não basta ter razão. A nossa razão perde-se com determinadas atitudes que temos para com as pessoas visadas.

Se a postura contasse, a vencedora da prova de equipas seria, para mim, a equipa azul. Ganhou a equipa vermelha, a Maria ficou muito feliz por ter vencido, mas tem agora os holofotes que, anteriormente, estavam apontados para o Gonçalo, centrados em si, e não pelos melhores motivos. 

Fico a aguardar os próximos programas, para ver a quem caberá o novo papel, e que papel estará reservado para esse concorrente.

 

 

Imagem: http://www.tvi.iol.pt/masterchef/

 

Rx - Joana - Marrocos e o Destino

 
A segunda convidada, que aceitou o convite para se submeter a este RX especial que o cantinho proporciona, foi a Joana, do blog Marrocos e o Destino.
 
Uma mulher de muitas paixões, determinada, aventureira e com muita vontade de aproveitar o que a vida tem de melhor!
 
 
 
 
Destino - É algo em que acredito muito. As coisas não acontecem por acaso. O nome do meu blog diz tudo.
 
Impossível - Esta é um palavra que me diz muito. Durante anos achei que jamais iria ser feliz. Que iria permanecer num casamento sem amor, com violência psicológica e  que me fazia sentir um objecto. Um dia, aquilo que era suposto ser impossível aconteceu. Conheci  o Miguel, que em 2 meses me deu a força para dizer "chega". Já lá vão 17 anos e continuo a dizer que ganhei o meu euromihões.
 
Velhice - Acompanha-me diariamente, pois o meu trabalho é tratar de idosos. Foi a minha profissão que me fez olhar a velhice de forma diferente. Se antes achava que todos os idosos eram bonzinhos, hoje sei que não é assim. Fez-me ver que nem tudo é melhor do que a morte.
Mentiria se dissesse que a velhice não me assusta. É terrível imaginar que poderei acabar como a maioria dos meus utentes. Dependente dos outros para fazer a higiene, para comer e para beber.
Ainda assim sonho ser uma velhota rija, de bem com a vida e a viajar muito.
 
Vencer - Considero que a vida é uma estrada com muitas lombas. Umas maiores que outras, mas que têm de ser ultrapassadas. Algumas tão grandes que nos fazem sentir umas vencedoras.
 
Distância - Distância...uns dias faz-me ir ao tapete, faz-me equacionar se as minhas /nossas decisões são as melhores, se a distancia não acabará com o nosso amor. Por outro lado neste momento é a distância que faz com que os nossos objectivos sejam concretizados.
 Menos mal que as novas tecnologias fazem encurtar as distâncias.
 
Amor - É a base para a felicidade. Não me refiro apenas no amor entre as pessoas, mas colocar amor naquilo que fazemos faz a diferença no dia a dia. No nosso e nos outros.
 
Aventura - Esta palavra leva-me directamente para aquela que considero a minha primeira grande aventura. Nunca tinha andado de avião, aliás jurava a pés juntos que nunca me sentaria num. O Miguel trabalhava em Israel e foi numas férias dele que nos conhecemos. Aquele sentimento assustador que não sabíamos explicar muito bem foi crescendo e levou-nos a tomar a decisão de mandar tudo e todos ao diabo e iniciar uma relação. Ansiávamos estar juntos e para isso acontecer tinha de ser eu a ir até Israel. Além do medo de andar de avião, havia o medo de me enganar e de embarcar para outro país(como se fosse possível), o medo de chegar ao aeroporto e não ter o Miguel à minha espera e o medo da nossa relação não dar certo. Esta aventura foi ainda presenteada com um check in assustador. Daqueles que inclui perguntas e mais perguntas, revista de malas e revista aqui à "je".
 
Viagens - Uma das minhas grandes paixões. É daquelas coisas que me faz gastar muito dinheiro, mas que me dá muito prazer. Adoro o ritual, embora me deixe stressada de escolher o local, fazer a mala e a chegada ao destino.
No outro dia eu e o Miguel conversávamos sobre as nossas viagens e fizemos as contas ao dinheiro que já gastámos. Chegámos à conclusão que podíamos ter a conta no banco recheadinha, mas não seriamos tão felizes.
 
Gatos - Ui, outra grande paixão. Não consigo imaginar a minha vida sem os meus 2 bichanos. Tornam o meu dia muito mais divertido. Excepto quando a gata Maria decide presentear-me com umas novas tatuagens.
 
Degustação - Durante anos não tirei prazer na comida. Se antes era um sacrifícios sentar-me à mesa, agora é um perigo. Não sou boa boca, daquelas que come tudo, mas quando gosto...perco-me. Sinal disso é os quilitos a mais.
Aliar as viagens à gastronomia é do melhor.
 
 
Muito obrigada, Joana!