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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Ser mãe também é isto!

 

Dar a sua vida para tentar salvar a de um filho!

 

É o que alguns pais (mães e pais) fazem para proteger, defender ou tentar salvar um filho seu, nas mais diversas ocasiões. Por vezes, bem sucedidos. Outras, com um desfecho mais trágico.

 

E foi o que fez Brenda Lee McCool, uma mulher de 49 anos que, anteriormente, tinha sobrevivido a dois cancros, e mãe de 11 filhos, para salvar um deles durante o ataque à discoteca Pulse.

Na madrugada de domingo Brenda, que frequentava habitualmente a discoteca com o filho gay de 21 anos, Isaiah Henderson, ao ver o atirador apontar a arma ao filho, colocou-se à sua frente e pediu ao filho para se baixar.

Brenda perdeu a vida. O filho sobreviveu. Não precisava nem deveria ser assim...

Mas foi uma prova de amor. Porque ser mãe também é sentir este amor incondicional pelos nossos filhos! E, se necessário for, dar a vida por eles!

 

 


Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/mundo/detalhe/mae_morreu_para_salvar_filho_de_21_anos.html

O acolhimento temporário na Blogazine

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Junho é o mês em que se celebra o Dia da Criança e, por isso mesmo, escolhi como tema para este mês, o acolhimento temporário.

Como o próprio nome indica, é um acolhimento de carácter temporário, com um período de duração definido, em ambiente familiar, que exige um grande compromisso e entrega, por parte dessa família de acolhimento, para com a criança acolhida mas, ao mesmo tempo, um grande desprendimento.

O objetivo é confiar a criança ou jovem a uma família, habilitada para o efeito, para integração num meio familiar, evitando assim as instituições, e visa a prestação de cuidados adequados às necessidades, bem-estar e educação essenciais ao desenvolvimento da mesma, num ambiente acolhedor, enquanto aguardam uma solução para o futuro, que pode passar pelo regresso a casa ou pela adoção.

Em Portugal, a nova lei prevê, até aos seis anos, o acolhimento familiar de crianças que tenham sido retiradas aos pais.

Como atrás referi, estas famílias têm que estar devidamente habilitadas, preencher determinados requisitos, satisfazer as condições mínimas necessárias e exigidas, e ter formação específica.

Mas, por mais formação e preparação que se possa ter, é sempre difícil gerir e lidar com as emoções, e agir de forma prática e desprendida, quando se criam laços.

E quando chega o momento da separação, do afastamento, de mais um virar de página, tudo se complica.

Por um lado, depois de uma batalha travada e vencida, as crianças/ jovens acabam por estar integradas naquela família que já consideram sua. Sentem-se estáveis e felizes. E são obrigados a dizer adeus a tudo isso. Um adeus progressivo, é certo, mas um adeus.

Na maioria dos casos, ocorre um retrocesso. As crianças alteram (para pior) o seu comportamento, tentando desligar-se das pessoas com quem conviveram, para não lhes ser tão dura a despedida. Outras, fazem-no para que as deixem ficar mais tempo com as famílias, por não se sentirem preparadas para a separação.

Por outro lado, como se sente quem acolhe estas crianças/ jovens quando lhes é dito, ainda que nem sempre diretamente, que a sua missão está cumprida, e está na hora de “substituir” esta criança por outra? Quando o destino que espera estas crianças é uma nova família de acolhimento, que os obriga, de certa forma, a recomeçar da estaca zero? Quando, nessa altura, já floresceu um sentimento tão forte como o que sentem pelos próprios filhos? Quando sabem, embora não seja possível, que essas crianças/ jovens ficariam melhor se continuassem com essas famílias do que separadas delas?

No nosso país, existem poucas famílias disponíveis, não só pelos motivos acima apontados mas também porque os casais são pouco recetivos a uma das missões da família de acolhimento que é facilitar, e até mediar, a relação da criança com a família de origem.

Por outro lado, apesar de a lei dizer que é uma medida transitória, na prática as crianças acabam por ficar, na maioria das vezes, mais de cinco anos.

Também não ajuda o facto de, sendo família de acolhimento, não se poder candidatar à adoção.

Ainda assim, existem casos de sucesso, e crianças/jovens que nunca cortam definitivamente a ligação com algumas famílias de acolhimento. Porque, no fundo, nunca esquecemos aqueles que sempre nos quiseram bem e nos amaram sem reservas!

 

Artigo elaborado para a Blogazine de Junho.

A Velha e o DJ - Deolinda

 

Agora que já apanharam uma Corzinha de Verão, no Rio de Janeiro, após um concerto onde representaram a música portuguesa na celebração dos Santos Populares no dia 10 de Junho, os Deolinda trazem-nos um novo videoclip, acabadinho de estrear! 

 

A direcção deste videoclip, que ilustra a singularidade desta música: a “velha com pinta”, que derruba estereótipos etários, de género ou de origem socio-cultural e parte do recato da tradição, para a liberdade da rua, ficou a cargo de João Pedro Moreira.

 

A música conta com a participação do DJ Riot dos Buraka Som Sistema.

 

Deixo-vos com “A Velha e o DJ”, o segundo tema extraído do álbum “Outras Histórias” que, ao vivo, tem sido recebida efusivamente pelo público, e introduz, nas raízes tipicamente portuguesas da banda, a electrónica e o apelo irresistível à dança, dos arraiais de verão, às pistas dos clubes!

 

 

 

Fazer pisca quando se muda de direcção

Costuma fazer pisca quando muda de direcção? é a pergunta colocada hoje na homepage do Sapo, um dia depois de ter sido divulgado um estudo da Prevenção Rodoviária Portuguesa sobre esta questão.

No entanto, se na resposta à pergunta colocada pelo Sapo, são estes os resultados:

 

Sim, sempre: 16209 votos - 75%

Nem sempre: 5119 votos - 24%

Raramente: 388 votos - 2%

 

O estudo vem mostrar o contrário - que quase metade dos condutores não faz "pisca" quando muda de direcção.

Isto lembra-me logo o meu marido, que passa o tempo a reclamar porque os outros condutores não fazem pisca, e ele é que tem que adivinhar para onde é que eles vão virar, se é que vão virar!

De vez em quando, lá dá uma buzinadela e faz sinal a esses condutores, para ver se se lembram de que, se têm pisca, para alguma coisa serve!

Pior que não fazer pisca, só mesmo fazê-lo paraum lado, e virar para o lado inverso!

 

E por aí, costumam fazer pisca? Costumam irritar-se com quem não o faz?

 

 

 

Obrigada, Sapo!

 

Quero agradecer ao Sapo Blogs todos os miminhos com que me tem presenteado ao longo destes últimos anos e, particularmente, nestes últimos meses, nomeadamente:

 

  • o primeiro destaque do cantinho, com um post nascido de uma das sugestões do Sapo Blogs (davam imenso jeito) 
  • o Diário de Leituras, que me enviaram por ter vencido um dos seus passatempos (por falar nisso, deveriam voltar a ter estes passatempos)
  • o convite para o Meet The Blogger, onde pude falar mais sobre mim e os meus blogs
  • os diversos destaques com que tem brindado este cantinho, e que me fazem querer continuar dia após dia 

 

E quero também agradecer:

  • por me dar a possibilidade de ter vários blogs à minha medida, sobre temáticas tão diferentes
  • pela oportunidade de poder partilhar o que me vai na alma com toda esta fantástica comunidade
  • por me ter dado a conhecer bloggers como aqueles(as) que sigo, e me seguem diariamente, ou frequentemente, e com quem posso trocar experiências, conhecimentos, pensamentos, estados de espírito, solidariedade, dois dedos de conversa e, por vezes, aprender coisas novas

 

Por tudo isto, e muito mais, obrigada, Sapo!