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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

The Girl on The Train - o filme

 

Vai estrear este ano o filme baseado neste thriller de Paula Hawkins, que foi um verdadeiro êxito de vendas!

A estreia está prevista para Outubro, e o filme, realizado por Tate Taylor, conta com interpretações de Rebecca Ferguson, Luke Evans, Justin Theroux, Emily Blunt, Haley Bennett e Égdar Ramírez.

 

 

Ainda dizem que gatos não são filhos

 

Pois, por vezes, são mesmo iguais ou piores ainda!

Sempre a pedir atenção, a fazer disparates, a queixar-se, a lembrar-nos que temos que estar ali à sua disposição.

Ainda hoje a manhã foi agitada. Ora vejam:

 

Vou lavar a loiça, e a Amora começa a pedir colo. Agarra-se às minhas pernas mas desprende-se, bate com o focinho no chão e começa a chorar com dores. Interrompo o que estava a fazer, para lhe pegar e acalmar. Volto a pô-la no chão.

Sobe a Becas para a bancada a querer enfiar-se no lava loiças, e tenho que fazer uma ginástica para impedi-la, sem lhe tocar com as mãos.

Ao mesmo tempo, volta a Amora a reclamar que quer colo, porque vê a Becas lá em cima e ela não consegue subir.

Lavo a loiça à pressa, seco a bancada mesmo a tempo de a Becas ir para lá, e pego na Amora para lhe dar mais uns mimos.

Entretanto, a minha filha já se levantou e fica a tomar conta da Amora. Fui pôr esparguete a fazer. Quando volto à cozinha, vejo a Becas em cima do fogão! A passar mesmo ao lado do bico aceso.

Passado o perigo, desligo o lume e vou tomar banho, que se revela outra tarefa complicada, porque tenho que segurar com uma mão o chuveiro, e com outra impedir a Becas de entrar dentro da banheira, e molhar-se toda.

Não parece mesmo que estou a cuidar de duas crianças pequenas?! Até nos ciúmes e picardias se parecem com elas!

 

Com tudo isto, acho que vou ter que me levantar algumas horas mais cedo,se não me quiser atrasar para o trabalho!

 

À Conversa com os Patinho Feio

patinho feio foto promo.jpg

 

António Justiça, que já tinha feito parte de vários projetos musicais, surgiu em 2013 com a ideia de um novo projeto.

A ele, juntaram-se André Imaginário (guitarra), Rui Valentim (teclas), Filipe Pires (baixo) e João Malaquias (bateria), formando a banda Patinho Feio.

 

 

 

capa patinho feio.jpg

 

Com um ano de 2015 pleno de concertos, surge agora o primeiro disco “Para Não Se Estar Calado”, lançado hoje em formato digital.

Patinho Feio são uma banda que vem provar que o rock em português está vivo, de boa saúde, e recomenda-se!

Hoje estão aqui no cantinho para falar sobre o seu projeto, e o álbum de estreia.

 

 

 

 

Patinho Feio, porquê este nome?

Digamos que talvez haja um patinho feio em cada um de nós, em cada pessoa :)

Um pouco à semelhança do imaginário proporcionado pelo conto de Anderson isso foi determinante na escolha do nome.

 

Quais são as vossas referências musicais a nível de rock, tanto em Portugal como a nível internacional?

Todos temos gostos diferentes e variados no que toca a rock e isso acaba por se refletir na nossa música, em Portugal temos como referência uma grande banda os Mão Morta, no geral e a nível internacional Smashing, Queens of the Stone Age…mas aqui alarga-se um pouco o horizonte e cada um de nós terá um leque mais vasto de gostos e referências.

 

2015 foi um ano pleno de concertos. Conseguem destacar algum que vos tenha marcado mais?

Em 2015 um concerto que nos marcou muito foi no Popular de Alvalade, é um espaço onde gostamos muito de tocar, respira-se rock e sempre rodeados de boa gente. Já lá passámos também este ano com a apresentação do disco.

 

Os Patinho Feio cantam apenas “Para Não Se Estar Calado”, ou a vossa motivação vai muito além disso?

Obviamente que muito mais além, o nome do álbum tem uma ligação directa com um tema em particular, o “Porém Onde Se Pode Ouvir “...porém vá-se lá saber, às vezes fala-se para não se estar calado...” é uma vontade de nos fazermos ouvir / exprimir, se não estamos calados não estamos parados é um pouco por aí…tocar o mais possível para levar o Patinho Feio a um maior número de pessoas.

 

Muitas bandas apostam em álbuns totalmente cantados em inglês, sobretudo quando falamos de rock. Porque é que os Patinho Feio optaram pela nossa língua? Consideram que foi uma boa aposta?

É um facto que há muitas bandas a cantar em inglês, mas também parece começar a haver outra tendência e a música em português parece querer reaparecer e até reinventar-se. No nosso caso desde cedo que definimos que seria na nossa língua, nunca quisemos que o Patinho Feio se chamasse “Ugly Duck” se bem que a título de brincadeira costumamos dizer que podíamos ter uma música chamada “bad poetry” ou um “porém” que podia ser “however” :)

 

O vosso álbum de estreia é lançado hoje em formato digital. O que pode o público esperar deste primeiro trabalho, para além de “Poesia Má”, o single de apresentação?

O disco conta com sete temas: mentira, ilusório, porém, espera, poesia má, vicio, resignação.

Digamos que os sete falam de medos, angustias, incoerências, incertezas, amor, etc... Há uma carga emocional que gostamos de transmitir e que cada pessoa sinta um pouquinho daquelas palavras dentro de si mesma.

Quanto à musica, digamos que é um rock honesto e de entrega total, por vezes cru, outras vezes mais rebuscado, faz parte da nossa forma de estar dar tudo o que temos quando tocamos ao vivo.

 

Quais são as expectativas para este álbum de estreia?

Estamos otimistas com a saída do disco, também por isso optámos em conjunto com o digital fazer edição física do disco.

Encaramos o futuro com alguma expectativa, mas sem ilusões e com os pés no chão.

 

Por onde vão andar os Patinho Feio nos próximos meses?

Temos gerido a nossa agenda por nós mesmos o que faz com que os concertos vão aparecendo e não havendo por isso uma agenda muito alargada.

Mas andaremos por aí porque o principal objetivo é continuar a tocar e a fazer música, até “para não se estar calado”.

 

Muito obrigada pela disponibilidade!

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.

 

 

 

Professores que marcam e deixam saudades

 

Ao longo destes últimos dois anos lectivos, a minha filha teve os mesmos professores, embora tenha havido, em algum período de cada ano, algumas substituições temporárias.

A única excepção foi o professor de educação física e ética e cidadania, e director de turma, que se reformou no final do 5º ano e deu lugar a outro professor.

As disciplinas foram 10, mas havia professores que leccionavam mais que uma disciplina.

Foram dois anos que deram para os professores conhecerem bem os alunos, e vice-versa. E, deu também para eleger aqueles que deixarão mais saudades e que, de alguma forma, marcaram os alunos.

No outro dia perguntei à minha filha quem, de entre todos os professores, tinha gostado mais de ter.

 

A resposta recaiu no professor de português e história! Sim, o professor exigente que descontava cada erro e cada falta de um ponto ou uma vírgula, que fazia testes muito complicados que, de vez em quando, os tramavam. Mas o professor Jorge Martins era muito mais que isso. Era um professor divertido também, que sabia chegar aos alunos e impôr respeito, sem com isso deixar de brincar com eles quando a ocasião assim o proporcionava. Por vários episódios que a minha filha me ia contando, e pelo que pude ver numa das reuniões de turma, faz sentido que ele tenha sido elegido como um dos melhores professores que ela teve!

 

Outro professor que a marcou, e a nós como pais, foi o director de turma do 5º ano - o professor Leonel Martins!

Todos tiveram pena que ele não estivesse lá este ano como professor. É uma pessoa muito humana, que tenta sempre incentivar os alunos, e extrair deles o melhor que têm para dar. Como já aqui contei, na noite de final de ano, a minha filha vi-o e foi a correr cumprimentá-lo. E o professor Leonel, sempre que nos vê, pergunta pela Inês. Sim, apesar de só ter estado com eles um ano, conhece bem cada um dos seus antigos alunos e pais!

 

Não poderia também deixar de destacar a professora de educação tecnológica - Alice Roma - que só este ano viemos a descobrir, é a fundadora do grupo Mafra a Correr, do qual o meu marido faz parte! Aliás, foi ela que disse ao meu marido que era professora da Inês. Há cada coincidência :)

 

Por último, a professora de inglês - Isabel Lula - de quem ela sempre me disse que gostava muito.

 

A todos eles, agradeço por terem feito parte deste percurso na vida da minha filha!

 

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Do lado oposto, uma professora que não deixa saudades é, sem dúvida, a professora deles de matemática e ciências naturais que, felizmente para os alunos, foi substituída no terceiro período deste ano.