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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Saúde Porta a Porta

 

São cada vez mais as pessoas que, ao chegarem à velhice, acabam por se sentir isoladas, desamparadas ou negligenciadas.

Algumas, porque simplesmente não têm família, amigos ou alguém que possa olhar por eles vendo-se, assim, abandonados à sua sorte.

Outras, porque não existe disponibilidade, por parte das famílias, para acompanharem o envelhecimento dos seus familiares.

Também pode acontecer que alguns idosos, mesmo tendo familiares ou conhecidos que os poderiam ajudar, rejeitem essa possibilidade, porque consideram que são ainda capazes de se valer a si próprios.

Há ainda aquelas que, ao longo de toda a sua vida, foram afastando quem lhes queria bem, com atitudes, gestos e palavras, acabando entregues à solidão.

Nesses casos, quem fica responsável por essas pessoas? Quando as relações com a família estão cortadas, deverão ser os vizinhos a ter essa preocupação, por uma questão de solidariedade? Existem associações ou entidades que possam prestar assistência a estas pessoas, sem fins meramente lucrativos?

Sim, existem associações, projetos e voluntários que se dedicam a visitas e acompanhamento dos idosos, para combater a solidão, vigiar a sua saúde, dar-lhes um pouco de alegria, alertar para os perigos que correm, e proporcionar-lhes, se for o caso, melhores condições de vida e um pouco de dignidade nestes últimos anos das suas vidas.

 

Um desses exemplos é o Projeto “Saúde Porta a Porta”.

Assinado pela Associação de Estudantes da NOVA Medical School/ Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa e as Juntas de Freguesia da Estrela, Campo de Ourique e da Misericórdia, para os anos 2015/2016, o Protocolo de Colaboração do Projeto “Saúde Porta a Porta”, estabelece também a cooperação com o Hospital CUF Infante Santo e a Câmara Municipal de Lisboa.

O projeto consiste no apoio efetivo aos mais idosos, em situação de carência de saúde ou socioeconómica, e tem por objetivo a “realização de visitas regulares à comunidade idosa, de forma a diminuir o isolamento social, fazer acompanhamento e aconselhamento do estado de

saúde das pessoas referenciadas, elaborar propostas de conciliação terapêutica, e sinalizar carências sociais ou de saúde”.

Na Estrela, em 2014/2015, o projeto foi iniciado com os 10 idosos previstos, tendo, no entanto, sido incluídos mais 12 idosos em acompanhamento.

No presente ano, encontram-se a usufruir do projeto, na Estrela, 35 idosos. Campo de Ourique tem 6 idosos em acompanhamento. A Freguesia da Misericórdia junta-se este ano.

 

Este artigo foi escrito para a BLOGAZINE de Agosto.

A Vida Secreta dos Nossos Bichos

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Nestas férias, num dia em que o tempo estava encoberto e chuvoso, decidimos ir ao cinema ver este filme, até porque queríamos participar no passatempo da Sic, e o mesmo terminava dois dias depois.

Felizmente, apesar de o meu marido estar a trabalhar e levar o carro, temos autocarro que nos leva de Mafra até ao Campo Grande, e cinema no Alvaláxia.

Assim, lá fomos eu e a minha filha até Lisboa. Chegámos cedo, deu para darmos uma voltinha pelas lojas, comprar os bilhetes e esperar pelo início da sessão, porque chegando ao terminal é só atravessar a estrada e estamos no Alvaláxia.

Não sou muito apreciadora deste género de filmes, mas à falta de melhor para fazer, fomos. Não foi mau, mas também não foi muito bom.

Esperava mais. Esperava, talvez, algo diferente. É certo que, estando a trabalhar, não vemos nem metade das coisas que os nossos animais fazem, mas coitados deles se se metessem neste tipo de aventuras todos os dias.

Gostei da história principal, do trio Max, Duke e Katie. A Katie adotou primeiro o Max, e durante muito tempo tinham-se um ao outro. Mas a Katie adora animais e, um dia, traz o Duke para sua casa. O Max não vai achar muita graça, principalmente quando o Duke começar a servir-se de tudo o que é dele.

É aqui que começa a rivalidade entre os dois, que os irá colocar em maus lençóis. Mas, mais tarde, acabam por se unir com o objetivo de regressar a casa sãos e salvos, sem serem apanhados e colocados de novo num canil.

Tem algumas partes cómicas, protagonizadas pela gata Chloe e pela cadela Gidget. O coelhinho branco, o grande vilão, também tem um final à altura.

Mas é aquele tipo de filmes que pouco marca, que se vê uma vez e basta!