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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quem espera, desespera!

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E vai embora sem almoçar!

Que o digam duas senhoras que encontrámos hoje num restaurante e que, por estarem à demasiado tempo à espera do almoço, acabaram por se ficar pelas entradas, e pelas bebidas, e tiveram que ir embora sem almoçar, porque senão chegavam atrasadas ao compromisso que tinham.

Ainda perguntaram se podiam colocar as refeições numa caixa, para levarem, mas perante a arrogância do empregado, penso que nem isso levaram. Segundo percebi, tinham marcado antes, talvez para terem tempo de se despachar. 

 

 

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E como é que eu sei disso? 

Porque o meu marido teve a triste ideia de ir a esse restaurante comprar qualquer coisa para o almoço.

Já uma vez tínhamos lá ido, comprar uma sopa, e demoraram um tempão para a pôr numa caixa.  Mas ele já não se lembrava disso, e foi lá outra vez. 

Perguntou se estava alguma coisa para sair no momento, e foi esse prato, supostamente rápido, uma vez que estava tudo feito, que ele pediu.

Era só pôr tudo numa caixa. Estivemos cerca de 10/15 minutos à espera!

Havia 3 funcionários no restaurante, que andavam para lá atarantados, e a pedir licença a um pé para mexer o outro. E isto com apenas meia dúzia de clientes. Nem quero imaginar com uma casa cheia! E pelos vistos, a cozinha também não prima pela rapidez e eficiência. 

Já era praticamente 13h, pelo que o restaurante, abrindo às 12h para os almoços, deveria ter tudo encaminhado e pronto a sair. 

 

 

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É caso para dizer que, quem espera, desespera!

Não fosse o meu marido já ter pedido, e o facto de, indo a outro lado depois de ali termos estado a perder tempo, ir perder ainda mais, tinha mesmo ido embora sem dar satisfações.

A continuar assim, muitos clientes hão-de perder! É que, mesmo sentados, nem todos têm paciência ilimitada para ficar à espera de uma refeição, principalmente quando apenas dispôem de uma curta hora de almoço!

Numa Floresta Muito Escura, de Ruth Ware

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Quem é que decide fazer a sua despedida de solteira numa floresta muito escura, sem qualquer forma de contacto com o mundo, numa casa totalmente isolada da civilização, e que mais parece um palco, onde os convidados têm de actuar para o público lá fora, que os vê através dos inúmeros vidros que substituem as paredes?

Quem é que decide convidar uma amiga, com quem não tem qualquer contacto há mais de 10 anos, para a sua despedida de solteira. Apenas para a despedida de solteira, quando todas as restantes foram convidadas para o casamento? 

 

Flo é a organizadora do fim-de-semana destinado à despedida de solteira da sua melhor amiga, Clare. É também sobrinha da dona da casa da floresta. Ao longo da história, Flo irá revelar-se demasiadamente obsessiva em relação a Clare, e agressiva com os convidados perante a possibilidade de alguma coisa não correr como tinha planeado, e estragar o momento à amiga. Parece, em muitos momentos, uma mulher um pouco desequilibrada.

Nina é uma amiga comum de Clare e Nora, também convidada para esta despedida de solteira.

Tom é amigo de Clare, e desconhecido de Nina e e Nora. Foi convidado porque é gay, daí ser o único homem no meio de mulheres.

Melanie é uma amiga de Clare, já casada e com um bebé de poucos meses. Será a primeira a abandonar a casa, sob o protesto de Flo.

Clare é a noiva, que decidiu convidar Nora porque tem algo para lhe contar, que tinha que ser dito pessoalmente.

Nora é a amiga com quem Clare não falava desde há muitos anos. É também a ex-namorada do noivo de Clare. Um namoro que terminou de forma misteriosa, e que levou ao corte de relações com ambos.

 

Por entre álcool, drogas, actividades insólitas para despedidas de solteira como a carreira de tiro, e um tabuleiro ouija, que parece alertar para algo de errado que está prestes a acontecer, a única coisa que sabemos, no início, é que, por algum motivo, Nora está ferida no hospital, e um crime ocorreu, tirando a vida a alguém.

 

Todos são suspeitos. Todos estavam lá. Todos parecem ter algo a esconder. O que terá acontecido?

 

Um excelente livro que mostra que, com uma história simples, se pode criar um bom enredo e cativar leitores!