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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Isto é o que dá não estar habituada!

Véspera de ano novo, a cerca de uma hora de sair de casa:

 

- Ainda não fazia ideia que roupa vestir, uma vez que vamos para uma quinta, e quase toda a gente vai trajada a rigor. Experimentei umas calças e uma camisola, mas depois pensei que já são tão poucas as oportunidades para usar os vestidos que tenho lá guardados desde os meus 18/20 anos, que tenho que aproveitar estas ocasiões. Mas não sou doida de todo, e tive que levar um casaquinho para me proteger do frio, enquanto não aquecia a dançar.

 

- Não tinha maquilhagem nenhuma que prestasse, já que é coisa que não utilizo nem gosto. Por isso, fiquei totalmente clean.

 

- Que penteado levar? Andei o dia todo com o cabelo apanhado, enquanto andei a fazer compras e arrumar a casa. Quando o soltei, estava todo às ondinhas, e com um efeito giro, por isso, foi mesmo solto.

 

- E joias? Não fazia a mínima ideia do que fiz aos meus brincos, que tantas vezes usei para vir trabalhar ou sair ao fim-de-semana. Há anos que ando com estes pequeninos de furar as orelhas, sem nunca tirar. Não tinha tempo de andar à procura. Lembrei-me das minhas super argolas de ouro que me ofereceram aos 18 anos, que era o que estava mais à mão. Ainda ponderei levar a pulseira que a minha falecida tia/ madrinha me ofereceu, quando fui batizada, mas não estou habituada e podia perdê-la, por isso só pus mesmo as argolas.

 

- O que calçar? Com vestido, só sapatos ou sandálias, mas para essas estava demasiado frio, e não quis arriscar. Optei pelos sapatos. Uns que comprei há cerca de 18 anos e calcei meia dúzia de vezes. Provavelmente já saíram de moda, mas o vestido tapou! Claro que, como não estou habituada a andar de saltos, parecia que estava novamente a aprender a andar.

 

E foi assim que fiquei, dadas as circunstâncias e a falta de hábito:

Foto de Marta E André Ferreira.Foto de Marta E André Ferreira.

 

Foto de Marta E André Ferreira.Foto de Marta E André Ferreira.

 

 

 

Claro que, à chegada e à saída, tive mesmo que me valer do casacão comprido, também ele com mais anos que a minha filha!

 

Foto de Marta E André Ferreira.

 

 

 

Longe vão os tempos em que uma pessoa tinha tempo para se arranjar, produzir e enfeitar antes de sair para o trabalho, ou para passear aos fins-de-semana. Em que o habitual era andar de saltos altos.

Desde que fui mãe, e o trabalho e a correria aumentaram, e as saídas e o tempo disponível reduziram, que opto pelo mais prático, cómodo e confortável possível, sem perder tempo com o resto. 

Como os tempos e as pessoas mudam...

 

 

Mas o meu marido disse mais tarde que valeu a pena gastar o dinheiro que gastou na reserva para a passagem de ano, só para me ver assim enfeitada novamente!

 

 

Imagens nossas e dos fotógrafos de serviço Fotorenovação Lda

 

À Conversa com Daniel Galvão - especial The Voice Portugal

 

Era um dos concorrentes favoritos da equipa da mentora Marisa para disputar a grande final, mas acabou por terminar o seu percurso no programa um pouco antes.

Sendo sempre muito elogiado por todos os mentores, teve um momento "digno de uma final" quando disputou a batalha com a colega Joana Lopes.

No futuro, quer envolver-se em novos projectos, e dedicar-se ainda mais à música.

Aqui fica a entrevista ao Daniel Galvão!

 

 

 

 

 

Quem é o Daniel Galvão?

O Daniel Galvão é um rapaz de 21 anos, de Lisboa, que é cantor.

 

 

Como é que a música surgiu na tua vida?

A música sempre fez parte da minha vida. Fui basicamente ‘’criado’’ na minha igreja, os meus pais e família sempre foram muito presentes e participantes em tudo o que estivesse relacionado com igreja. O meu pai era técnico de som, a minha tia cantava, o meu tio, que é maestro, tocava piano, por isso a música era algo que não era de todo estranho no nosso âmbito familiar. Lembro-me de ter começado a cantar quando tinha 3 anos. Quando tomei a decisão de querer ser um profissional da área, tinha cerca de 15 anos.

 

 

Quais são as tuas maiores referências ou influências a nível musical?

Visto que comecei a cantar na igreja, só cantava e ouvia Gospel, e até hoje é um dos estilos que mais me influencia e me toca. Gosto de ouvir bons cantores. Sade, Anita Baker, Whitney Houston, Phyllis Hyman, Luther Vandross, e de artistas mais recentes gosto de Lianne La Havas, Lalah Hathaway, Joss Stone, Lauryn Hill, Jazmine Sullivan, Jojo, entre muitos outros. Gosto um pouco de tudo, desde música clássica, Jazz, 80’s Rock, 90’s Pop, teatro musical, etc. Ou seja é toda uma mistura de referências e influências que fazem de mim o que sou hoje.

 

 

Que géneros mais gostas de cantar, ou nos quais te sentes mais à vontade?

Qualquer música que tenha uma mensagem verdadeira, que me fale e que me desafie, é suficiente para me sentir confortável para a cantar. Tem que falar sobre factos reais, coisas com as quais todos nos possamos relacionar. Infelizmente, na minha opinião, as músicas de hoje em dia têm temáticas muito supérfluas, daí gostar de músicas e artistas mais antigos.

Mas para simplificar, gosto de cantar Soul, Jazz, Gospel, Rock, entre outros.

 

 

 

Foto de Daniel Galvão. 

 

Em que momento é que decidiste enveredar pelo teatro musical?

Para ser honesto eu nao decidi enveredar pelo teatro musical. Voltei de Londres faz agora um ano, e sempre tive curiosidade e vontade de fazer uma temporada de um espetáculo de Filipe La Féria. Fiz audição e fiquei. Acho triste que as pessoas me rotulem como cantor de teatro musical, quando eu passei os últimos anos a cantar em bares, fazer concertos com a minha antiga banda, etc. Simplesmente foi algo diferente que nunca tinha feito e que gostei, e gosto, muito de fazer. Mas não sou só isso. Acho que seria aborrecido se fizesse só uma coisa, certo?

 

 

O que te levou a concorrer ao The Voice Portugal?

Como disse na resposta à pergunta anterior, visto que estava a fazer o mesmo há algum tempo, achei que participar no programa me iria trazer novos desafios e quis experimentar algo novo, algo diferente que nunca tinha feito antes.

 

 

Foi complicado conjugar ensaios, galas e o trabalho como ator musical?

Foi uma decisão importante pois tive que ponderar muita coisa. Fazer dois espetáculos ao mesmo tempo, de terça a domingo, mais o The Voice, implicava não ter folgas desde Setembro a Dezembro. Quase 4 meses sem dormir bem, sem descansar a voz, o corpo. Foi muito difícil. Fico triste por não ter estado no meu melhor. Mas acho que valeu a pena e que correu tudo bem dentro dos possíveis e das condições.

 

 

 

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Como é trabalhar com a mentora Marisa Liz?

Não posso dizer outra coisa se não que é incrível. Posso dizer que mais que uma mentora e colega de profissão, fiz uma amiga que sei que posso contar com ela independentemente da situação. Ela é uma pessoa genial, tem uma energia cativante, é super inteligente e interpreta como ninguém. Não poderia ter escolhido outra pessoa para trabalhar comigo no programa.

 

 

Grande parte do público português via-te como o provável finalista da equipa da Marisa. É esse também o feedback que tens tido daqueles que te seguem e veem o programa?

Sim, é. Fico triste por saber que as pessoas que me vêem esperavam que eu fosse mais longe, mas fico muito feliz por receber todo esse apoio. Honestamente, vejo o programa como uma fase ou uma passagem na minha vida. Foi uma experiência que durou o tempo necessário e que me deu o que tinha para dar. Ganhar nunca foi o meu objetivo, até porque sei que este programa, tal como outros do gênero, não fazem carreiras nem artistas, trazem sim visibilidade momentânea, que acaba por desvanecer uns meses mais tarde. Como tudo na vida, é com muito trabalho e dedicação que os resultados aparecem, por isso nesta área não iria ser diferente. No entanto, fico feliz pelo meu percurso, e espero que ganhe a equipa da Marisa!

 

 

 

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Agora que a tua participação no programa terminou, onde é que o público te pode ver e acompanhar?

De momento estou a fazer a Pequena Sereia de Filipe La Féria no Teatro Politeama. No entanto vou começar a trabalhar em novos projetos, coisas diferentes e desafiantes que me deixam bastante entusiasmado! Até lá, podem seguir-me nas redes sociais como Facebook e Instagram, onde costumo postar todas as novidades que vão surgindo.

 

 

A nível profissional, que objetivos gostarias de ver concretizados em 2017?

Quero começar a compor e escrever, assim como ir para a estrada com uma banda a tocar comigo. Quero dedicar o meu tempo à música e à minha carreira enquanto cantor. E acho que 2017 vai ser um bom ano!

 

 

Muito obrigada, Daniel!

A Viagem de Arlo

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Desde que ouvi falar pela primeira vez deste filme, que o quis ir ver ao cinema. 

Na altura, acabou por não se proporcionar. No entanto, no passado domingo, como tínhamos gravado, decidimos ver os três, para terminar a tarde em família, no quentinho. 

Posso dizer que é dos melhores filmes de animação que já vi, e recomendo a quem ainda não teve oportunidade de o fazer!

 

 

 

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Tudo começa com o nascimento de três dinossauros, perante um pai e uma mãe expectantes por ver pela primeira vez as suas crias. Eram três ovos de tamanhos diferentes. Os dois menores, escondiam bebés de tamanho normal e muito activos e traquinas. O terceiro ovo, o maior, para surpresa dos pais, trouxe um pequenino dinossauro, muito medricas, e sem saber muito bem o que fazer agora que saíra do ovo - Arlo.

 

 

 

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Arlo era, de certa forma, discriminado pelos irmãos por ter medo de tudo, e não conseguir fazer nada do que era suposto, como deveria ser feito, atrapalhando assim o trabalho deles também. Os pais, para guardar o produto das colheitas para o inverno, construíram uma espécie de celeiro em pedra, e era lá que colocavam as marcas das patas, quando assim o merecessem, por terem feito algo de grandioso.

Já todos tinham deixado a sua marca, menos Arlo. E isso deixava-o triste.

 

 

 

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Um dia, o pai dá-lhe uma missão: apanhar a "criatura" que lhes andava a roubar a comida armazenada. Se ele conseguisse fazê-lo, teria direito à sua própria marca.

No entanto, Arlo deixou a criatura fugir, ao invés de a matar. O pai, frustrado e tentando mostrar ao filho como devia ter agido, acaba por ir longe demais e, quando se apercebe disso, é tarde. Num gesto que quase se poderia interpretar como um pedido de desculpas, e para salvar a vida do filho, acaba ele por morrer. E Arlo fica com um trauma que dificilmente irá ultrapassar.

 

 

 

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Sem o marido para fazer o trabalho mais duro, sobra para a mãe de Arlo e os irmãos tentarem terminar as colheitas antes que chegue o inverno. Arlo continua a não ser de grande ajuda, embora tente sempre dar o seu melhor. 

Um dia, ele apanha a "criatura" dentro do celeiro, e decide ir atrás dele para o apanhar de uma vez. Mas um acidente acaba por levar Arlo para longe da família.

 

 

 

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É a partir desse momento que começa a viagem de Arlo, para voltar à sua terra, tendo que aprender a conviver com a "criatura", a superar medos, a enfrentar o perigo, e a perceber que há muito mais coragem dentro dele, do que ele próprio imagina.

 

 

 

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Como seria de esperar, embora parecesse improvável num primeiro momento, Arlo e Spot tornam-se grandes amigos e companheiros, defendendo-se um ao outro quando mais precisam.

 

 

 

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E a despedida será o momento mais doloroso. Se, no início, Arlo ainda tentou desviar Spot da família, que julgava morta, percebe depois que é junto dela que Spot deve ficar. Mesmo quando Spot tenta ir com ele, Arlo mantém-se firme, e impede-o.

Porque a verdadeira amizade é mesmo assim - querer que os nossos amigos fiquem bem.

 

 

Conseguirá Arlo encontrar o caminho para casa, e para a sua família? Conseguirá, finalmente, concretizar o seu sonho e colocar a marca no celeiro? Será ele capaz de pôr para trás das costas aquelas imagens que o paralisam, e fazer o que realmente quer?

 

 

A mensagem que retiramos deste filme é também a de que, quando necessário, vamos buscar forças onde nem sabíamos que as tínhamos, quando nos vemos sozinhos, somos obrigados a desenvencilhar-mo-nos da melhor forma, para sobreviver, e enfrentamos os maiores medos que possamos ter, para salvar aqueles que amamos. 

No fim, percebemos que somos alguém completamente diferente daquela pessoa que mostrámos no início, que achámos ser no início. E isso é tão bom!